9/05/2011

VIAGEM 2011

Desde dia 11 de setembro 2011 iremos de novo ao Brasil.
Este blogspot vai ser usado de novo como blogspot da viagem.
Até mais,
Patty++

1/22/2011

PROJETO TEMOS DIREITOS - A VIAGEM 2009




Patty Strik e Ben Strik


PROJETO TEMOS DIREITOS

autor : Ben Strik

De 2 de setembro até 14 de novembro 2009 estamos no Brasil para lançar o nosso projeto "Temos Direitos" e por a venda o nosso livro Morrer para Viver. Uma história do Brasil de baixo para cima, contada em redor do mártir da ditadura, Frei Tito de Alencar Lima, que morreu exilado em Lião na França 10 de agosto de 1974.
Trabalhei de 1950 até 1972 no Brasil, sobretudo em Rondônia, de onde por causa da saude e da ditadura, voltei a Holanda. Levantei primeiramente a "Fundação Brasil em Marcha” com 5 Comunidades de Base, cada uma com à disposição um coral de jovens, moços e moças. Conforme o nosso princípio "Intercâmbio de Colaboração", usamos a música religiosa brasileira com licença dos autores, com a promessa que a renda seria para apoiar projetos no Brasil e usamos a ideia da Comunidade de Base no trabalho.
Traduzi mais de 150 cantos brasileiros para o holandes. O renda das rodadas pelas paróquias, das visitas às escolas e às institutições foi fabulosa. Vendemos, de mão em mão, mais de 100 000 LP's e CD’s. Apoiamos no Brasil centenas de projetos de toda a espécie e de apoiar a luta de derrubar a ditadura, tambem a causa da morte de frei Tito de Alencar Lima de Fortaleza e de milhares de heróis brasileiros.
Em 1987 levantamos em honra dele a “Fundação Tito de Alencar” para estudantes desempregados, o que a muitos deles inspirou, até hoje, de se preocupar com os problemas dos “esquecidos” no Brasil. Para mim, descobrindo a semelhança entre Frei Tito de Alencar Lima e mim na luta de resistência, foi a causa de escrever a biografia dele: - Morrer para Viver. Imprimimos no Brasil 1000 exemplares a que ligamos o projeto: "Temos Direitos"
com a finalidade de dar aos interessados a oportunidade de compor um curso de liderança, (conforme a finalidade do grupo: negro, índio, sem terra etc) usando Morrer para Viver como livro de referência e pondo frei Tito de Alencar Lima como modelo a seguir. ONG's holandesas estão dispostas a ajudar nas despesas que devem ser feitas para reunir grupos de jovens interessados no curso. Levamos um CD, contendo 30 músicas brasileiras que cantávamos durante anos na Holanda. Muitos a duas e quatro vozes. Nas pregações e nas reuniões mantivemos os ouvintes na altura da situação histórica, política e religiosa do Brasil para despertar em todos a conscientização e a filantropia. Falamos a centenas de milhares de fiéis e trabalhamos com mais de 500 pessoas que de alguma maneira prestavam serviços voluntários em benefício da fundação e do Brasil. É demais falar de tudo. Vamos juntos debater sobre o nosso trabalho e sobre o nosso livro que foi muito bem recebido.
E para ver de que maneira possamos juntar as forças para acabar com o exército de “esquecidos” no Brasil, sempre de novo enganados pelas promessas de partidos políticos. Seria boa coisa de formar um novo partido? Tive um sonho sobre isto. Formei na mente o sigma: - PeCeDeBe, PCDB, Partido das Comunidades de Base dos Esquecidos. Seria uma beleza. Acabar com a luta dividida e juntar as forças das dezenas de milhares de comunidades existentes e os milhares de heróis que deram nos últimos 50 anos a sua vida lutando por seus direitos.
Em Cristo paz e amor para um Mundo Melhor. Estamos chegando para nos abraçar e inspirar. Um abraço fraterno, Ben e Patty Strik 30 de agosto 2009 Para acompanhar a viagem no Brasil: - http://www.projetotemosdireitos.blogspot.com/ Para acompanhar na Holanda: - http://www.benenpattystrik.blogspot.com/

Partimos de Rucphen terça feira, 1 de setembro
ás 1.30 horas no carro super Toyota de gasolina e de eletricidade do filho de meu primo Nico Leferink para Frankfurt am Main, 400 e tantos kilómetros. Chegamos ás 19 horas. Ele voltou para a Holanda depois de comer juntos e de estar bem instalados no hotel Uno, com mais de 500 quartos.

Ás 8 horas quarta feira, 2 de setembro
Levou a condução do hotel nos ao aeroporto e nos despojou no terminal errado, o que nos custou à pé quase uma hora para chegar com a nossa bagagem, subindo e descendo com evelador e escada rolante, no lugar da embarcacao. Entramos em um dos tantos ónibus para sermos levados numa distancia enorme do aeroporto, aonde nos deixaram esperar um tempao. Ouvimos depois de muito tempo que o aviao da Condor estava com um defeito num dos 2 aircondicionados. Depois uma hora de espera, fomos soltos e ocupamos os nossso lugares. O piloto nos veio avisar que ia ainda durar porque ainda nao conseguiram reparar o airco. Depois de mais uma meio hora apareceu de novo na porta de frente para dizer que íamos passar para um outro aviao identico 767 de lado. Com calma, por todo mundo quis sair em uma só vez.
Saimos com 2 horas de atraso, mas o vôo de 10.30 horas foi maravilhoso numa altura de 10 kms e com uma velocidade de 910 km. Para Johannes Augel e o frei Lucas, amigo dele, significava esperar 2 horas à mais para nos receber em Salvador. O controle durou uma eternidade com a recepção da bagagem. Os dois nos receberam com alegria com um grito e um riso meu de “Eureka”. Percorremos a distância de 35 km até o centro de Salvador numa velocidade de tartaruga. O tráfego era demais. A cidade cresceu muito. Tem agora 3 milhões de habitantes. Só às 9 horas subimos no elevador com toda a bagagem ao oitavo andar para nos abraçar com a Noema, esposa de Johannes Augel.
Eles moram propriamente em Bielefeld na Alemanha aonde tem uma casa boa e uma filha e um filho casado e netos. Normalmente passavam só 3 semanas nos seus apartementos, outrora dos pais dela, no ano. Agora ficaram uns meses. Eles se conheceram em Paris, aonde estudavam. Ambos lecionavam uns anos em Salvador. Ela escreve agora livros. Ele vive mais tranquilo. Recebemos um quarto bom com 2 camas e espaco sufiente para nos acomodar. Dormimos bem.

Quinta feira, 3 de setembro
Depois de almocar num restaurante buffet nos dirigir para o convento beneditino antigo enorme com eu nao sei quantos alunos para a primeira palestra acompanhando o powerpoint composto pela Patty com muito cuidado e amor. Percorremos os corredores escuros e seculares para chegar ao elevador, de nos levar a sala em que íamos o nosso discurso cantado. A sala uma das centenas à disposição, bastante grande sem airco, se encheu com 90 pessoas, mais estudantes de todas as idades de teologia. Consegui mantê-los atentos por duas horas e quinze minutos. Estava presente um consul holandes honorário, Hans Leusen que já 35 anos está nesta função em Salvador com prazer. O sucesso foi fabuloso. Foram vendidos os primeiros livros Morrer para Viver sobre frei Tito de Alencar Lima, que só no dia seguinte podiam ser entregues. Winnie mandou 10 expls. Fomos a casa super alegres e dormimos como rosas.
Depois de comer algo em casa fomos muito cansados com o jetlack no corpo das 5 horas de diferenca ao lancar de 2 livros num prédio tombado, maravilhoso. Um livro maravilhoso de 30/40 cm, continha a história do convento alemao dos franciscanos alemaes de Cairu, com muitas fotos. Uma vez um mosteiro com muitos padres, agora com um frei franciscano Lucas como dirigente e poucos padres. Frei Lucas é sui generis. Muito livre e ande com a esposa de um homem, que nao reclama aonde ele quer. Muito aberto nas questoes de dúvida sobre a Igreja nos tempos de hoje. No nosso aviao havia a filha de um primo dele com o namorado, que tinhamos visto. Foi interessante de ver os dois com frei Lucas, que nos acompanhou até a cidade na vinda. A moca se chamava Lucia. Do rapaz nao me lembro o nome. Ela muito inteligente e estudado. Ele ia comecar pela primeira vez estudar e se calava como um cobra na toca.
No lancamento do livro havia umas 300 pessoas. Johannes nos confiou que eram sempre os mesmos neste tipo de encontros. Menos para comprar um livro com a assinatura do autor. Mais para fazer um modeshow e dar se um ar de importancia. Um homem vestido como um ministro dobrou-se ao me saudar, pensando talvez, pela minha barba e cor blanca, que era um escritor importante. O mais interessante foi a presenca de umas 80 pessoas de Cairu para em 2 grupos dar uma demonstracao de música negra. Todos vestidos numa festa de cores e um máscara branca com pontos pretos. Nenhuma igual. Um espetáculo de música simples e só com um tipo de trombeta feito de uma concha enorme. Pelo resto tambores e instrumentos de mao para melhorar o som do conjunto. O barulho era imenso. Voltamos á casa em redor de 22 horas para dormir.

Sexta feira, 4 de setembro,
Fomos falar com o pessoal da CESE, Recibidos por senhoras novas Mariangela e Anacarolina, belezinhas. Por acaso houve em baixo uma reuniao com 31 líderes da regiao. Depois de explicar porque viemos, e elas tinhas explicados A acao pelas criancas, que executam com Wilde Ganzen (Gansos Selvagens) da Holanda, de que podem usar a fórmula, nos levaram para baixo para ver um filme sobre 30 anos de Direitos Humanos, feito pelo Carlos Zanette e Eliane Gombergen, todos dois torturados em redor de 1970, tempo duro da ditadura. No mesmo tempo quasi que o Tito. Zanetti é de Paraná. Depois expliquei algo sobre a nosso missao e projeto: Temos direitos e cantei muito. O entusiasmo era incrível. Eles estavam revivendo os tempos dos anos 70 de tanta luta para derrubar a ditadura.
Deixemos atrás 8 livros nas maos de Carlos Zanetti, num valor de 320 real. Com a promessa de voltar para quem sabe gravar o nosso filme a ser usado nas suas campanhas. CESE é eucumenico. Um dos fundadores e o Franciscano Peter Neefjes. Nao sei se ainda vive. Vamos perguntar ao frei Eliseu Tijdink em Aracuai (MG). Levamos uns livrinhos da Acao para criancas e prometemos, de onde passar faríamos propaganda pelo projeto, que duplica a quantia do dinheiro conseguido pela própria criatividade.
A noite nos levaram ao ónibus para Aracaju, 19 horas. Chegamos la depois de meia noite. Pe Isaias Filho Nascimento nos acolheu com a sua irma Rita, em cuja casa vamos dormir e comer. Eles moravam bem longe do centro. De noite o tráfego era bom. De dia um inferno. O Brasil ficou muito mais rico depois de retomar o caminho da democracia. Todos carros novos como na Holanda. Uma infinidade de taxi. Mas a pobreza diminuiu pouco. Em 1950 o Brasil havia 50 milhoes de habitantes. Agora 200 milhoes. A pobreza nos arredores nas favelas é estrondente. A criminalidade cresce de dia a dia.
Acentuei a necessidade de levantar a camada grossa da sociedade formando novos lídereres. De chegar a formar um novo partido o PeCeDeBe, PCDB, o que significa Partido das Comunidades de Base Dos Esquecidos. Recebi esta mensagem num sonho de 25 para 26 de agosto, às 5 horas da madrugada, na meia noite no Brasil. Para formar novos líderes oferecem ONG´s holandesas ajuda financeira até € 20.000,00 preparando cursos e juntanto alunos para seguir.
Mensen Met een Missie e Vastenactie (CORDAID) Até por 3 anos. Formar novos líderes ala frei Tito será importante para dirigir o novo partido, de gente nao preocupado de encher os bolsos. A mensagem vale apena de levar para frente. Vamos comecar falar sobre tudo que fizemos com o padre Isaias. A casa da Rita, marido Arivaldo e filha Narzara, que estuda biologia, está fora da cidade. Muito boa. Como quase todas as casas da classe média em frente com uma grade enorme e em geral de chave fechada, tanto medo teem de ladroes. Assim defende-se a metade dos que possuem contra os a que falta tudo. Recebemos a casa da filha. Ela dormiu, tambem pe Isaias, ao outro lado da rua, aonde possuem mais uma casa de dois apartamentes para alugar. Com mais uma outra irma, separada faz tempo do marido. Dormimos bem, com um pouco de mosquito.

Sabado, 5 de setembro.
Atrás da casa ha um grande galinheiro e vivem 2 cachorros brabos para defender a casa. Quatro macaquinhos vem todos os dias buscar bananas, que Rita lhes oferece. Fomos visitar uma casa franciscana num morro alto. De lá se via toda cidade de Aracaju. Falamos com frei Michel, italiano, que era arquiteto e planejou a igreja. Festejou seus 100 anos e estava com 101, ainda bastante vivo. Ele contou de sua vida. Que depois de 40 anos pela primeira vez foi a sua terra no norte da Itália. Cantemos juntos na igreja para descobrir a beleza do som, como Patty numa igreja em Roma do mesmo estilo.
Fomos comer na casa de mais uma das muitas irmas de frei Isaias e depois partimos com o carro cheio para Brejo Grande uma grande enxarcada, 120 km em direção do Rio Sao Francisco. Depois de ir em direção de Poço Redondo, dobramos a direiat para Propriá e depois mais uma vez em direção de Brejo Grande que está quase na foz do Rio Francisco que um pouco mais adiante entra em pleno mar. Na primeira parte da viagem a regiaose parecia com a sua ondelagens de verde com partes da Europa. Com esta diferêrença, que as terras estavam nas mãos dos latifundiários. Brejo Grande é a segunda parte mais pobre do estado de Sergipe. A medida que nos aproximamos da cidadezinha com 10 000 habitantes transformava a terra se quase em brejo, até tudo de baixo da água. Antigamenten se plantava muito arroz, mas a água do rio Sao Francisco subiram muito depois da colocação das represas. Quase não dava mais para entrar. Um pouco como a Holanda, antes que foi protegia por uma rede de diques e moinhos sem fim. A terra s se transformou assim em terra arável rica.
Durante a viagem ouvimos que frei Enoque de novo se tornou prefeito de Poço Redondo e que Roberto Araúju, antes da oposição, como sabíamos, era vice prefeito. Que o Daniel do MST, com que trabalhamos muito, agora dominava a entrega de terra do estado todo sem bons resultados. Chegamos pelas 4 horas da tarde. A praça do centro estava tomada por aparelhos de quermesse. A maior parte para as crianças se divertirem. O barulho dos altofalantes e vozes gritantes era para acabar com os ouvidos. Em toda parte de pé ou sentado centenas de jovens e de criancas.
Fomos falar na Sala Dom José Brandão de Castro com mais de 40 pessoas, que deram um por um os seus nomes a mim sentadas em roda. A maior parte era dos Sem Teto, mas havia tambem pescadores e do Sem Terra.. Um negrao de 2.05 metros tentava de por os presentes a cantar e rezar, quase impossível pelo barulho dos altofalantes fora. Quando diminuiu um pouco deram a mim a palavra. Fazia de tudo com a minha voz sonora de explicar quem éramos e o que desejávamos. Cantei cantos de luta como Prepare o seu coracao e Caminhando e cantando etc. Mais cantos populares. Mostramos o powerpoint da minha vida e a do frei Tito. O sucesso fou estupendo.
Parecia que tudo iria de hora em diante melhorar. Padre Isaias falou sobre os problemas dos sem teto. Casais com criancas, em total 92 pessoas. Ao fim fomos ver como eles estavam instalados num velho colégio, abandonado 30 anos passados e posto sob o cuidado da igreja. Agora o estado quer de volta o colégio, que abriu um processo contra o estado pois pelo tempo de posso nao pode ser mais exigido pela lei do uso capiao. Para evitar que o estado ocupasse o prédio, colocaram os 32 familias sem teto nas salas de aula. Em cada local 4 famílias separadas por enormes pedacos de plástico preto com atrás de cada pedaço uma cama para dois um fogao a gas e pertencentes de todo o género. Uma tristeza. Eles tem de ficar lá ao menos 6 meses. O juiz tem a obrigação de dar-lhes uma casa.
Comemos algo com uma equipe com que pe Isaias trabalha. A noite celebramos missa numa rua da cidade um pouco atras da praça do centro. Cada um levou a sua cadeira para se sentar. Do lado esquerdo da rua colocaram um cruzeiro enfeitado. Em frente uma mesinha para a missa. E em frente dela ate o outro lado da rua, estavam em linha as cadeiras. Em total 100 pessoas. Havia um clarinetista e um tambor. Falei sobre a minha vida e a do Frei Tito. Pouca gente comunigava. No fim levavam homens u cruzeiro nos ombros para a igreja e todo o mundo atras. Na praça apesar de muito barulho do quermesse, olhavam todos com reverencia para a cruz. Ela foi posto num suporte na igreja. Fim do show. Despedida do povo. Era um costume dos padres redentoristas que começaram com isto uma vez por mes. Na noite aumentou o barulho. A praça estava cheia. Quanta gente nova. Musica regional. E de noite muitos mosquitos.

Domingo, 6 de setembro.
Com 12 pessoas, homens en mulherers entramos numa pequena embarcação na direção da foz do Rio S. Francisco. Comecei contar a minha mensagem. Cantei uns cantos. Isaias leu a missa e pediu que eles todos estivessem presentes no dia 22 de set. Quando o bispo e pessoas importantes vão entregar a eles a terra que ocupam ja 40 anos para pescar. Muita agua e pouco terra. A pessoa que quis comprar a terra para abrir um lugar touristico, ja assinou um documento em que desistiu. Houve cantos de uma senhora acompanhada por um homem com violão e um menino com tambor. Depois fomos comer um peixe e voltamos. O tempo estava ruim. A agua revoltada. De outro lado estava Alagoas. Da nosso lado, muitos coquieros e outros arvores. A noite foi dificil. Um barulho de musica e canto, ate 3 da noite. Foi a festa da patria. Pat fez muitos fotos. Irmãs que participaram. Maria do Espirito Santo e Eliza, presidente dos syndicatos de pescadores.

2a feira, 7 de setembro,
Voltamos a Aracajú. As onze horas para o catedral. Marcha dos excluidos com o bispo auxiliar. Homem pequeno e magricelo. Discurso bom. Ele acompanhou a marcha. Subiram a escadaria os meus amigos do passado Daniel, Roberto e mais um da Queimada Grande, chefes do MST, que nunca mais prestaram conta desde 2000 para me abraçar. Só dei a mão. Roberto é agora vice prefeito de pe Enoque, com que brigava no tempo que ele nos por advocados sujos afastou de continuar a escola agricola. Daniel do MST está agora quase no poder de toda a terra arrável de Sergipe, virando a cabeça para cima e para baixo, para adquirir mais poder, esquecendo os camponeses, de que ele é lider. Os 3 estao hoje, após 9 anos embrulhando o povo. Eles sairam sem jeito do meu lado. Um jornalista de radio e um de TV me entrevistaram sobre o livro Morrer para Viver e sobre o meu parecer sobre o Brasil de agora. Disse que está na hora de um novo partido PCDB, o Partido das Comunidades de Base Dos Esquecidos. Com novos líderes, dando como frei Tito a sua vida pela nação. Encontramos mais familiares do padre Isaias num parque aquático de lucho, 70 km fora da cidade. O dono começou represando um fio d’água fazendo disto piscinas. Milhares de pessoas da classe média para cima se divertem lá nos fins da semana e nas férias. Pela primeira vez tínhamos a oportunidade de descansar um pouco. A comida e a bebida foi gratis.

3a feira, 8 de setembro
Dia da Independência de Portugal. O começo do imperium. De viagem no carro de pe Isaias, botou um cavalo de um carro de um pobre a cabeça na trazeira de carro e mais tarde houve uma colisão. Um carro velho arrombou-nos quando estávamos parado para entrar na estrada principal. O dano custou 300 Real, que o último lhe pagou, graças a Deus. O seguro é tão alto que a maioria dos que possuem um carro desistem de fechá-lo. O tráfego no Brasil é terrivel. Passar a esquerda e a direita de todo o jeito. Entrar nos mínimos espaços para tomar a frente. É faroeste verdadeiro, com muitos mortos e atropelamen-tos.
Tive uma entrevista longa com um journalista, Cristião Gois. Outra para a TV e mais uma para a rádio Cultura Aperipê. O teor era dar a minha opinião sobre o livro meu e a situaçao atual do Brasil depois da ditadura. Fomos à uma sala de encontros da rádio da Igreja. Ela encheu-se com em redor 100 pessoas, entre os quais duas autoridades políticas, outros do governo estatal e gente de todo o tipo de comunidades ocupando-se com os direitos humanos. Fizemos um belo discurso explicando o nosso powerpoint. Sobre a necessidade de formar novos líderes, sem a vontade de fazer carreiras. Lutadores para “a massa dos esquecidos”. Falei do sonho sobre o PeCeDeBe, Partido das Comunidades de Base Dos Esquecidos, um exército de 40 milhoes de cidadãos sem direitos. Falei da ajuda que podem ter dos ONG’s holandesas MMM e CORDAID para um curso de liderança e da CESE, com 10 000 grupos inscritos do Brasil todo, que agora trabalha com Gansos Selvagens do programa “A ação de Crianças”, que dobra o dinheiro para projetos pequenos. Falei 2 horas e houve depois muitos bons contatos. Compraram 20 livros e 6 CD´s. Mandaremos ao pe Isaias. Falei com o deputado federal Iran Barbosa e a deputada estadual Ana Lúcia. Com Lucilene do Quilombo de Brejo Grande. Encontro alegre com Marlene Araujo, que era irmã religiosa de Maria de Souza. Ela trabalha para o MPA, o Movimento dos Pequenos Agricultores. Com o pessoal do Centro Dom José Brandão de Castro. Com Flávio da Organização Popular. Com gente do Quilombo de Caraibas, Xifronese. Do Convênio do Projeto Dom Helder Câmara (200.000 R). Com Dernivaldo e Luciana da Caritas Diocesana de Propriá. Tudo muito importante para ter uma ideia geral do bem que se faz na região.
Fomos depois a um bairro, bem longe, fora de cidade, muito violento e paupérrimo para tomar o almoço nas dependências enormes, no meio de um mar de casebres amontoados uns em cima dos outros, de Maria Lúcia. Uma senhora que com sua euipe enorme de voluntárias e semi-religiosas dá todos os dias de comer a 320 criancas e dá assistência de saude a quem o precisa.
Ela é de família rica e é extraórdinária. O bairro é muito violento. Matam por 5 euro. Elas ensinam as criancas meditar. Sentadas no chão numa sala grande de teatro, usando música clássica. para tranquilizar o espírito atrapalhado do ambiento horrível em que vivem a cada noite voltando em casa. Cantei um pouco para as crianças e depois do almoço com uma semi-religiosa, autora de muitas músicas e cantos.
Falei com Maria Lúcia, a diretora sobre os cursos e a Ação para criancas da CESE e Gansos Selvagems (Wilde Ganzen) para aumentar os prédios de que precisar e sobre a possibilidade de ajuda para formar novos líderes pelo curso de liderança. Serveria de preparar melhor os voluntários para o trabalho.
O negrão Wilson pediu a pe Isaias de ir a um pedaço de terreno num bairo pobre recebido de um padre alemão, com uma casa apenas coberta, aonde queria começar uma casa de formaçao. Ele era de uma equipe de “jovens religiosos livres” formado no instituto do Belga pe Comblin, que muito lutou contra contra os chefes da ditadura. Dos 4 sócios só Wilson sobrou. O terreno estava num lugar bom, mais de acesso horrível. A mãe dele, uma senhora herói, nos olhos dele, separada do marido, que mora em Brejo Grande, um beberão, estava na espera na porta da casa ainda sem janelas e portas. Tudo muito bom, mas com uma intenção de quase levantar uma casa de férias para o Wilson para de lá anunciar o Evangelho. Não é da nossa competência e do nosso idealismo.
Voltamos à casa de Rita e Ariovaldo e falamos com pe Isaias sobre todos os seus planos. Eu estava ainda totalmente insopado de suor do falar e cantar. Rita estava no PC fazendo contabiliade pelos clientes. Depois era permitido à nós de usar a internet. Escrevendo para os weblogs em portugues e holandes. Fomos dormir depois de meia noite. Havia bastante pernilongas, que desinhavam nos braços, pernas e caras nossas os seus sinais com sangue humana.

4a feira, 9 de setembro
Levantamos às cinco. Estranho é que canto agora, sem cansaço e sem necessidade de remédio para os meus pulmões. Milagre admirável. Eu dou me parece melhor com este clima. A Patty regula todos os dias a malaria, o que precisamos pelas reuniões e a questão das roupas. Sem ela seria para mim impossível de agir. Ás 8 horas fomos ao Centro Dom José Brandão dar uma conferência aos líderes. Sucesso enorme. Eles acham a formação de uma equipe, juntos com o padre Isaias para compor um bom curso de liderança a distrubuir muito importante. O trabalho deles é tambem colocar cisternas no interior. Já foram feitas mais de 8000. Liderada tal trabalho pela ASA. Eles o fazem por em redor 400 Euros cada cisterna. Uma indicação para nós. Teem interesse no livro Morrer para viver.O chefe que nos veio buscar, pois o carro de Isaias estava no reparo, nos levou de volta à casa da Rita e depois almoçamos juntos no campo de aviação.
Saimos às 16.30 horas de Aracaju para o Rio, uns 1500 km. À meu lado no avião estava um homem idoso, que disse de ter 84 anos. Ao ouvir que tinha 86 ficou admirado. Ele era arquiteto e havia um avião próprio. Conhecia Amsterdam e uma porção de cidades europeias. Nanko van Buren da IBISS mandou um transporte para nos levar à casa da Gudrun, que não tem carro. O motorista da IBISS e ela estavam nos esperando. Ela mora no oitavo andar de um prédio antigo em frente da praia do Flamingo. Um apartamento de luxo, em que ela pendurou todas as suas obras de arte de de amigos pintores como ela. Ela dá aula num Colégio Alemão com um bom salário do Governo Alemão. Fomos comer algo. Contra os paredes com alpendres estavam debaixo de farapos corpos em panos sujos errantes, clochars, dormindo já às 21 horas. Todos de cor preto. Dormimos bem para começar alegres no dia seguinte.

5a feira, 10 de setembro
Levantamos às 6.30 horas. Da janela vi à esquerda, o lugar onde desembarquei no dia 1 de novembro de 1950 no fim da bahia enorme, no porto de Rio de Janeiro. À direita do outro lado da bahia estava bem no alto o Pão de Açucar com as gôndolas na corda de aço. Em frente mais ou menos o lugar aonde fiquei uns 2 meses o colégio Don Bosco, para apreender portugues. Me lembro que o calor na noite de Natal era suficiente de decongelar toda a neve dos Alpes. Em redor montanhas altas e baixas. Uma visão extraordinária do uma parte do Rio, uma das cidades mais belas do mundo.
Passamos a manhã telefonando sobre voar para Vitória, de onibus de Campos, na noite para S. Paulo. Na parte da tarde comer num restaurante em Kilo. Muito Barrato. Comida e bebedia para 3 pessoas 35 Reais, is € 12.50. Com winnie combinado de chegar domingo, 13 às 7.30 h em Vitória. Ele alugou um carro e vai botar nele 100 livros. Chegando iremos imediatamente para Teófilo Otoni e Araçuaí. O carro vai custar 35 Real. Por dia € 13.00, mais a gasolina ou alcool. Fomos dormir à meia noite.

6a feira, 11 de setembro
Pela manhã conversa com Cecilia de Tortura nunca Mais. Ela foi a co-fundadora do PT e torturado no tempo do Tito, que conhecia. Deixou o partido, decepcionada em 2003. Recebia nos anos 70 muita gente para se esconder, que agora está em bons postos do governo. Ela nos deu 2 livros e comprou o do Tito. Gostaria que voltássemos no dia 5 de outubro para falar com o grupo TNM. De lá fomos a pé para o colegio alemão na Rua Clemente. Nos indicaram 2 vezes o caminho errado. Andamos quilómetros, transpirando muito. Chegamos em fim 10 minutos antes da hora lá. Esperamos na biblioteca a vinda de Gudrun, que nos levou para a classe dela, uns 35 jovens em redor de 18 anos. Todos de gente da classe média para cima. Que irão depois estudar na Alemanhã. Cantei e falei sobre as obrigações dos que tem mais e sobre a minha vida lutando para os direitos de gente esquecida. Eles gostaram. Depois fomos comer num restaurante caro frances, com uma jornalista Cristina que tinha ficado na clase para escutar. Ela e o marido eram jornalistas, mas ela é agora só tradutora. Aconselha de editar só a biografia do Tito sem o elenco histórico. Vamos pensar. Passamos de volta sobre a praça com feira e mesinhas. Gente idosa estava jogando carta e dama. Bela vista. A feira era principalmente de verduras maravilhosamente expostas e empacotadas. Pat fez muitas fotos. Regulamos por telefone com Waldemar as visitas às Mulheres Marginalizadas, pe Davi e Suess na Praça dos Franciscanos o encontro com o pastoral operário etc. Uma visita às irmãs paulinas perto da Sé, para falar sobre a edição do meu livro. De Vitoria vamos levar de onibus livros para Cachoeiro, Campos, Sao Paulo, Holambra, Curitiba e o Rio de Janeiro
Problema da ida solucionado com Antoon Tijdink. Não podemos dia 15 estar em Araçuaí, mas dia 16, cedo. Teremos láuma entrevista com a Radio. Escrevi um artigo para o MST sobre um ataque feito na VEJA contra eles. Como tambem sobre uma advertência de Fibria e Santa Cruz, pondo em claro ao menos 8 mentiras.Gudrun tem uma outra casa para nós voltando ao Rio no dia 5 de outubro. Ela contou que pe José Sagües com que trabalhou na Amazonia tem na Espanha 2 irmãos. Um extreem conservatief e um muito para frente. Mais uma irmã em Madrid. Pe José sente se mal entre ons padres salesianos, mas não tem coragem de sair da congregação. Se sente mal em Gi-Paraná e gostaria de voltar a Manicoré no Rio Madeira. Gudrun quer ficar mais uns anos no Rio. Ela passou antes 5 anos em S. Paulo. Seria algo de trabalhar em Brejo Grande ajudando pe Isaias? Ela não sabe. Pat mandou 3000 euro para o empressor, pois Winnie tem de tirar 80 livros para a nossa viagem à Teófilo Otoni e Araçuaí etc. Telefonamos gratis na casa de Gudrun. Dormir á meia noite.

Sabado, 12 setembro
Às 12 h veio nos buscar a esposa do Nanko van Buren, Anne. Falar pouco. Ela nos levou à um centro do governo entregue ao Nanko. Um prédio exdruxulo alto de 3 andares sem elevador. Com não sei quantas salas. Fomos para o segundo andar aonde na sala 1 com um espelho total numa das paredes, estavam dançando sob direção de 2 em 2. Na sala seguinte organizamos tudo para o powerpoint. Falei e cantei uma hora e meia sobre o livro, a vida do Tito e da nossa vida com as fundações para apoiar projetos bons no Brasil. Como lutei na querra de salvar jovens das mãos dos nazistas. Como fez o Tito tirando os das garras dos generais. Tpquei cantos libertadores do tempo da ditadura, usados para manter o espírito de luta.
Depois deram uma demonstração de teatro com poucas palavras expressando um problema da sociedade. Neste caso sobre a perseguição de uma moça para violentá-la até qiue ela escapou. Este grupo vai com Nanko para a Holanda em janeiro para dar representações em muitos lugares. A começar em Tilburgo e Den Bosch. Depois receberam lições de dança por um ingles e um baiano, celebres em todo o mundo, morando em New York. Eles eram capazes só com os mãos e pés, sem instrumentos musicais , representar sons rítmicos maravilhosos. Em pouco tempo ensinaram ao grupo alguns ritmos variados. No fim deram os dois uma demonstração fabulosa. Fim da nossa presença.
Nanko contou sobre a piscina que irão construir ao lado dentro de um segundo enorme galpão, em que vão praticar todo o tipo de atletismo. Com a ajuda da prefeitura do Rio de Janeiro. Ele nos levou um pouco para frente do prédio a uma ladeira íngreme de ao menos 80 metros, com no meio de ambos os lados de uma escadaria artística debaixo para cima casebres, melhores e ruins. A parte da escadaria foi desmantelado por uma chuvarada enorme. No vazio que restou colocaram 2 artistas holandeses na ladeira em dobras ate o cume esta escada toda vermelha e enfeitada. Na parede de concrete de ambos os lados pintaram peixes enormes multicores. Um dos artistas se chamava Koolhaas.
Ao descer se juntaram de todos os lados do bairro motores. Cada um com “dois soldados de tráfego“, armados com mitralhador ou espingarda. Não sei, mas para mim parecia que desconfiaram de nós, ao lado de Nanko, que conseguiu aos poucos ganhar a confiança dos 2 chefes deles, dominando no quartel de drogas uns 880 jovens no bairro todo Pronto a matar, quando perigo de vida se aproximava. Nanko contou que a maiior parte deles não chegaram a 21 anos de idade. Mortos na luta entre os clans ou pelos ataques da polícia. Senti de todo canto dos 4 motores os olhos firmes em cima de nós. O bairro está continuamente em posição de guerra contra as autoridades. Fomos a outro bairro, bem longe de lá, com o mesmo problema. Nanko mantem lá, com a ajuda do governo, uns 600 jovens ligados aos chefes do tráfego de drogas para aos poucos tirá-los das mãos deles e dar lhes outro trabalho. Muito difícil pelo perigo de serem mortos pelos outros, que ficam sob instigaçao dos chefes fieis a eles. Um ano depois os militares invadiram com tanques os bairros e mataram muita gente para pegar só 3 trafegantes.
Fomos em seguia a outro bairro grande e tomamos uma cerveja na rua em frente de um bar. Nanko mandava sempre renovar o litrão de cerveja dele, de que podiam beber os seus acom-panhantes, nós e os calabaristas de pés e mãos conosco, o ingles e o baiano. Ao lado do bar havia um depósito de uns 8 por 4 metros em que se colocaram, sob a direção de um mulato forte e gorde de 23 anos, mais de 20 tamboristas com tambores grandes e pequenos para dar uma demonstração de sua capacidade. Ele no meio deles com momentos de solista. Pararam 2 chevrolets brancos, em que líderes de tráfego de drugs. Eles moram no topo da ladeira, bem alta. Quase no solidão sem a possibilidade de sair do bairro, o que significa a morte imediato pela polícia, pois os chefes são bem conhecidos. Eles se sentaram ao outro lado da rua com mesinhas em frente do depósito com tamboristas. Como estiveram controlando tudo. Nanko os conhece todos. O lider da banda foi por ele tirado do meio das drogas. Deram um show maravilhoso. Ficamos até o cair da noite, 19 horas.
Anne, a mulher de Nanko nos ia levar à casa do Gudrun. Ela ia a um baile com amigas na cidade. Mas o carro não pegou. Oito pessoas nos empurraram e lá foi o carro. Mais adiante, ainda de ir 40 dos 60 km o comprimento de Rio de Janeiro parecia de novo parar. Mas chegarmos às 20 horas. Gudrun veio naquele momento de cima vestida como uma baiana bonita para ir a festa e disse: Até amanhã de manhã. Anne telefonou com o seguro dela, que mandou um rebouque. O motorista não conseguiu resolver o problema. Colocou o carro em cima. Nos despedimos e subimos aos nossos quartos no oitavo andar. Dormimos cedo.

Domingo, 13 de setembro
Levantamos às 4.45 horas. Gudrun tinha chegado para nos acompanhar a aeroporto de Santos Dumont, um brasileiro, que voou como primeiro, de avião primitivo em redor do Eiffel em Paris. Saimos para Vitória às 6.30 horas. Gilsa e Winnie estavam-nos esperando às 7.30 h. Tiramos os 80 livros do Fiat dela e colocamos com a nossa bagagem no Gol, carro de aluguar. Partimos às 9 horas em direção de Teófilo Otoni, 700 km,aonde chegamos às 18 h. Já escurecendo no bairro Palmeiras, à Casa das Meninas, na Rua das Rosas. Todo o mundo ainda triste pelo falecimento da irmã Zoé, falecida no dia 14 de agosto. Contaram mais tarde que o nosso livro Morrer para Viver estava ao lado da cama em que ela morreu. Com a marca até onde ela tinha chegado na página da leitura. Aonde vou. Ele me tinha escrito, levo o livro Ben!
Abraçamos Graciela, colega inseparável de Zoé, desde os anos 80. Os conheci numa reunião sobre a prostituição em Jundiaí, em 1986. Ajudamos muito na construção da casa para crianças de prostitutas. Abracei outra jovens, con que nos tínhamos encontrado em 1998. Jantamos juntas com mais umas senhoras da equipe de Graciela. Ela mesma adotou 4 crianças tempos atrás, que convivem com ela na casa atrás na outra rua. Dois meninos e duas meninas. Ela esta agora com o neto dela, Paulo Henrique, danado, filho da Patrícia, que era adotiva dela, que está casado agora e mora em Uruguay, país da Graciela. Ela não gosta de marido da Patrícia. Os 2 rapazes estavam nos seus quartos com amigos. A outra adoptada mora na cidade. Depois de falar muito sobre a morte do Zoé, do passado e do presente, nos levaram às dependência da crêche e à horta ao outro lado na Rua das Rosas, aonde tinham preparado tudo como se fosse uma festa. Dormir.

2a feira, 14 de setembro
Um dia importante. Nascimento do Tito de Alencar Lima. Dia da entrada de mim no seminário de Ughelen para iniciar o estudo para padre ser salesiano e trigégima dia da morte de Zoé para terminar o tempo de luto. Infelizmente não houve o encontro com os líderes do grupo de direitos humanos. Estavam impedidos. Provàvelmente vamos vê-los amanhã a noite numa reunião de muita gente na casa do padre Giovanni, um dos 4 padres seculares de perto de Torino, já mais de 30 anos no Brasil. Eles foram despachados e proibidos de funcionar pelo bispo franciscano holandes da cidade, uma pessoa insuportavel. Em 1998, depois da inauguração das casas no morro pelas prostitutas, feitas com nossa ajuda, ele não ia jantar conosco pois achava mais agradável olhar televisão e beber um whisky.
Ãs 12 horas fomos subir no carro de Winnie até o ponto do morro no centro da cidade, com Graciela, para entregar às 10 senhoras, uma vez prostitutas. os títulos das casas e dos terrenos com a ajuda que o Brasilhoeve recebeu dos Gansos Selvagens con-struidas. Uma subida íngreme com muitas curvas de 90% até chegar no ponto mais alto do morro. Havia ainda 10 casas lá de um condomínio para mais 10 compartimentos para tais senhoras. Do topo havia uma visão completa de toda a cidade. Das 20 mulheres apenas 4 esavam casadas. Já apreenderam pela via quanto valia o homem brasileiro. Todas tem bons empregos. Uma vive o marido, de profissão garçon, que faz todo o tipo de bala, bonbons e bolachas para vender na cidade em baixo.
Numa casa construida no para morar 8 crianças, logo que a prefeitura pagar umas moças para cuidar delas, houve um almoço para a entregua festiva dos títulos. Cada senhora, separadamente nos agradeceu em lágrimas com um discursinho explicando algo da sua vida e dos sentimentos de felicidade que sentia graças à Zoé, Graciela e ao pe Bernardo e à Patrícia pelos benefício recebido, recebendo em seguida um envelope com o título. Falei 15 minutos sobre o primeiro encontro em 1986, por mei de pe Hugo d’Ans de Lins em Jundiaí aonde elas estavam com Bete, uma das dez felizardas de ter recebido uma casa a todas sobre Zoé, Graciela. Fiquei tão emocionado que tinha de parar uns minutos. Impressionante que a ajuda nossa tive efeitos tão salutares. Incrível. Foram momentos celestes.
Descemos às 15 horas para descansar um pouco em nosso apartamento até o momento da missa de trigésima dia da morte da Zoé. Encheu-se a capela no 2o andar completa com adultos e crianças. Mais de 120 pessoas. Senti falta de ar pelo calor amontodo no espaço pequeno. Com 2 vezes 30 crianças sentadas com a cara para nós aos 2 lados do pequeno altar. O padre italiano Pedro, proibido pelo bispo celebrou a missa com uma senhora de lado para dirigir cantos. Um belo retrato de Zoé ao lado de uma Cruz com o corpo de Jesus, pois era festa da Exaltação da Santa Cruz. Que festa to the point, com uma pessoa morta e outro morto pelas torturas, frei Tito. Cantei alternando com 8 outros da comunidade. Pe Pedro me deu a palavra. Fiz o sermão da minha vida. Sobre o significado de Zoé e o Tito para o mundo brasileiro. Morrer para viver, como no livro sobre Tito para os outros. Quem dá muito dará depois de morrer mais ainda de vida do que antes. Mandei quebrar juntos o teto em cima pintado com estrelas para assim dar oportunidade à Zoé de entrar e participar de nossa festa em honra dela. Ninguem morre. Apesar de tanta criança pequena todo o mundo me seguiu em silêncio. O mesmo durante uma porção de discursinhos de alunos e de senhoras, uma vez prostitutas. Para assim expressar a sua gratidão à Zoé e à Graciela.
Depois jantamos pizza com a prefeita de Teófilo Otoni Maria José, de origem alemã, ao nosso lado. Falei sobre a minha decepção com a Lula, de que ela era partidária e amiga. Ela concordou em parte. Graciela falou e pediu a ela de asfaltar a minha Rua Bernardo Strik em cima do morro das casas das senhoras, desejo da irmã Zoé. Ela não deu ainda o fiat. Fomos dormir às 11 horas.

3a feira, 15 de setembro
Levantamos às 6h. Café às 8 com Graciela na sua casa. Nada de novo. Falaram Winnie e ela sobre possibilidades e acontecimentos no Brasil. Eu sobre a CESE e a Ação da Criança. De telefonar por skype. Graciela 033 3521 7710. Dormi até quase 12 horas. Bela refeição com salmo. A tarde para escrever o material para os weblogs até 17 horas. Às 18. 30 h para a reunião na casa do pe Giovanni.
O dia inteiro a disposição para nos organizar, escrever para os weblogs, descançar e e de nos preparar para a noite importante. Falamos bastante com Graciele sobre a morte de Zoé, o nosso primeiro encontro em 1986 em Jundiaí numa reunião de muita gente sobre os problemas indígenas, dos sem terra e da mulher marginalizada. Foi pelo convite do pe Hugo d’Ans, belga trabalhando em Linz S.P. para o bem das prostitutas na cidade, que morava perto da casa de Els Koop que cuidava todos os dias de 300 meninos de rua, de ir com ele à essa reunião. La me encontrei com Zoé e Graciela. Desde aquele momento ajudamo-as no trabalho maravilho pelas crianças das prostitutas em Teófilo Otoni.
Às 19.30 horas, uma hora depois do planejada começei na casa dos padres italianos seculares vindos 30 anos atrás de Torino, sob a direção de pe Giovanni, o meu one man show de mais de 2 horas. Com a presença da prefeita e chefe Dora do Gabinete dela. Clarinho expressei o meu pensamento sobre a situação atual no Brasil. O pais em que a diferença entre rico e pobre é a maior do mundo. Com um presidente Lula, mesmo fazendo coisas muito boas, desviando das as suas promessas feitas durante en depois da ditatura. Que a camada de baixo de 40 milhão de esquecidos, nunca se levantaria sem novos líderes jovens, mais preparado para servir do que para fazer carreira. Quem sabe com a a finalidade de levantar um dia o Partido das Comunidades de Base Dos Esquecidos, PCDBE. O que nada tem de ver com Partido Comunista e de Dom Bosco.
Apresentei o curso de liderança apoiado pela ajuda financeira da MMM e Vastenactie até de € 20.000,00. E do projeto Ação para Crianças e Adulescentes da CESE em Salvador, usando a fórmula dos Gansos Selvagens, Wilde Ganzen holandes, de dobrar o arranjado pela própria creatividade. Por ex. Fazendo de 5000 mil 10 000 reais.
O sucesso era grande. Falei depois com muita gente um por um. Tambem com a prefeita Maria José (Stoltenberg mais uma vez sobre Lula e o PT, de que ela era membro. Ela me contou que nunca quis entrar na política. Até pela pressão se tornou deputado federal e depois aceitou, agora pela segunda vez, de se candidatar para prefeita de Teófilo Otoni. Ela estava com uma fisionomia muito cansada. Depois do show o seu rosto estava mais alegre. Graciela comprou 8 livros pelos 100 euro que tinha. Já havimos vendidos 4. A amiga dela Dora, na reunião presente levou mais 10 livros. Ela é advocada de estado. Graciela fica responsável pela quantia de 920 Real. Assinei uns livros. Tambem do prefeito, que me dizia que era difícil de solucionar problemas que surgiram 500 anos atrás. Respondi, que o Brasil precisava de uma economia própria em lugar de se deixar levar pelos sistemas dos Estados Unidos e da Europa.
Tive bom contato com pe Giovanni e pe Pietro sobre a luta contra o bispo holandes, franciscano, que por meio do Vaticano, os tinha proibiu de celebrar missa na diocese. Eles celebram agora aondo são convidados. Como fez Pietro na missa do trigésimo dia de Zoé. Pe Domingos, muito doente estava tambem presente. O quarto padre estava ausente. Mais assinaturas e felicitações pela clareza do meu discurso. De volta em casa tomamos uma bebida e nos despedimos. Preparamos depois até 1,30 hora da noite as malas para o dia seguinte.

Quarta feira, 16 de setembro
Tomamos cedo café com Graciela, Ela tem a casa com 150 meninos e meninas bem na mão. Ela é exceptional. Às 6.15 hs partimos em direção de Araçuai, com a promessa de falar com irmã Escobar Duarte em Recife das Urselinas, de mandar um estagista de ensinar às dirigentes da casa trabalhar com marionetas. Winnie, o nosso motorista, teve bom contato com Graciela sobre os movimentos populares na região. Ele tem um jeito brasileiro agradável na conversação. Sempre muito controlado e entusiasmado.
Entramos, depois de 3 vezes errar o caminho pelas indicações dadas de gente na rua, gloriosos às 10 h. pelo portão verde, enorme da Ação Social de Santo Antônio. Fomos recibidos pela irmã Fidélia, amiga de peito da irmã Pacifique e desde o primeiro contato, de modo especial com a Patty. Ficou quase inseparável dela até o fim para falar sobre o carisma de Pacifique, da vida santa e multiforme dela. Fidélia seria a sucessora dela, mas isto não se deu. Uma outra foi colocada a frente. Demos os abraços às outras 3 irmãs brasileiras da casa. Socorro, preta-preta e aberta, Simonetti, que não parava de falar e de nos informar e Marilda, mulata bonita, a dirigente da casa, que de 1999 ate 2005 esteve com uma missão em Mozambique.
Ela falou com Winnie sobre isto, que em novembro vai com um negro da liderança local para lá aonde haverá uma conferência sobre a monocultura do eucalipto. Fomos dar uma volta pelas quatra alas compridas das dependências de salas de aula, de dormir, de encontros e na última dos velhinhos masculinos e femininos. Tudo limpo e com as pessoas necessárias de cuidar de tudo. Notável era o número de apenas umas 20 crianças. Contaram que umas 20 sairam fazia pouco tempo, entregues àos pais adotivos. No tempo de Pacifique estavam na casa quase 100 meninas e umas 50 idosos e deficientes. Agora uns 39. Frei Frans Prik, franciscano que cuidava da contabilidade da casa, fez no local da Ação Social um cemitério, em que estão sepultados 60 velhinhos. O diminuir do número de crianças é uma consequência de uma nova lei no Brasil, que exige que crianças não podem ficar mais de 2 anos num internato como esta, para evitar a educação em massa, muitas vezes com efeitos negativos. Agora entram e saiem. O número fica circulando em redor de máximamente 50.
O frei Eliseu (Antoon) Tijdink, que ajudou muito de construir a casa com a irmã Pacifique,não estava em casa. Ele foi com Tonny e Frans, da associação holandesa de Boxtel que agora ajuda a levar para frente a casa de Pacifique, visitar famílias de crianças adatadas na região. O casal que nunca esteve no Brasil, está muito emocionado pela pobreza que encontram. Dava para chorar. Às 11 horas estavam de volta para nos abraçar. Almoçamos juntos. Tínhamos muito coisa depois a tratar. Pat falou com Fidélia sobre as qualidades de Pacifique para o livro que está escrevendo. Winnie e eu fomos falar com Geralda Soares, fora da cidade para ver como animar gente de vir no dia seguinte à reunião no Colégio Nazareth das irmãs franciscanas de Oirschot. Esta comunidade de monjas atrás de grades, surgiu na casa de uma freira em que outras se abrigaram fugindo de Napoleão Bonaparte no começo do século 19. Agora agem mais livres.
À Geralda pedimos de convidar pessoal dos movimentos populares para a noite do dia 17. Ela conhecia Winnie já 14 anos pelo trabalho da CIMI. Ela trabalha na unificação dos índios da mesma tribu num lugar fixo para depois exigir do governo de dar-lhes os títulos da terra. Ela nos convidou de ir com ela a um grupo a 20 km distante. Mas antes tínhamos de ir de novo a casa, aonde Patty estava entrevistando Fidélia. E para falar com Marilda e Rocco Tito, um italiano, agora casado com ela, que veio em 1994 para o Brasil como um tipo de religioso, sem morar juntos para levar cristo às comunidades religiosas. Mas ele desistiu e casou com marilda brasileira, uma professora, de que tem agora uma menina e um menino. Ele trabalha agor na Associação para mantem com Marilda a casa de Pacifique em forma. Ao começar em baixo, perto de rio Araçuaí, consertando as bombas de água para a irrigação da horta que ajudamos a comprar. Ele se dá muito bem com Marilda. Falamos sobre a gerência e do futuro da Associação. Só casa de velhos ou ainda com crianças. De qualquer maneira não vai ser como no tempo de Pacifique.
Quando fomos para o refeitório para tomar um cafèzinho e uma bebida estavam lá um fazendeiro, outrora diretor da Associação e uma senhora, Joasina, tambem um dia membro da diretoria. Falamos a respeito da pobreza no Brasil e a falta de jovens dispostos a tomar a liderança. Ela comprou um livro. Depois do jantar bem simples fomos para o colégio de Nazareth, um palácio grande com 300 alunos e alunas. Muito espaço vazio pelo fato de não ter mais irmãs. Tudo está nas mãos de leigos. Ainda tem 4 franciscanas brasileiras. Valéria, diretora, Márcia, uma bem novinha e uma ausente em Belo Horizonte. Recebemos um quarto belíssimo, limpo e arejado. Tambem Winnie. Ambos subindo escadarias e percorrendo corredores, no canto esquerdo do colégio. Patty falou ainda com Márcia e uma leiga de fora, que adotou 6 filhos, sobre irmã Pacifique. Os Elogios eram super. Dormimos depois bem.

Quinta feira, 17 de setembro
Levantamos cedo para ir a Associação para tomar café e nos preparar para uma entrevista com a TV e Rádio da diocese às 9 horas. Depois de um mal entendido com pe Eliseu, chegamos a conclusão, que ele fazia com Tonny e Frans a entrevista separada. E eu faria a diretamente com os dois da TV, o que saiu bem. Foi transmitido no dia 18 ao meio dia. Não vimos. Patty foi sob a direção de Rocco e frei Eliseu ver o terreno em baixo com irrigação. Depois do almoço fomos com Geralda para a colônia dos índios. O governo colocou la grandes watertanks e 5 casas bonitas. Uma do lider o pajé. Numa das casas faziam-se de sementes todos os tipos de bolsas e adornos. Debaixo de uma baraca redonda sem paredes, com um telhado de palha, maravilhosamente tecido e bem fecchado, nos sentamos sobre tapetes feitos de palha. Belo trabalho. Falamos sobre a seca, pois em redor estavam arbustres em massa sem folha. Basta chuva e tudo reflorecerá.
Falamos sobre a luta e a possibilidade de por uma bomba no rio Araçuaí, o limite de 70 ha terra marcada. Se eles querem ao lado do rio, numa estenção de uns 3 km., plantar algo, Geralda pode se comunicar conosco no futuro. Saimos de lá às 17 horas. Fomo-nos despedir de todos na casa de Pacifique, para em seguida no colégio de Nazareth preparar um encontro. Veio pouca gente. A irmã Márcia deixou vir uma classe do colégio interessada na vida social. Foi uma noite agradável com muitas perguntas por parte dos alunos. Terminou depois de 22 horas. Arumar tudo para o dia seguiten e para a cama a meia noite.

Sexta feira, 18 de setembro.
As 6 horas à mesa. Fazer fotos e despedidas. Deixamos 5 livros atrás. Om 6.30 horas começamos às 800 km para Vitória, aonde chegamos às 19 horas. O aluguel do carro custo 700 reais, mais 250 de alcohol. Em conjunto € 300,00 mais ou menos. Vendemos só 5 livros. Deixamos 5 nas mãos da da diretora Valéria. Nada de novo. Fomos bem recibido pela esposa de Winnie a Gilsa em casa. Ela dá aula a noite.

Sabado 19 de setembro
Levantamos às 6 horas para escrever. A estrada está desmantelada pois estão separando a água de chuva da água de esgoto. O barulho durou até 22 horas da noite. Winnie e Gilsa fazem de tudo para nos fetar. Ele comprou um mundo de verdura e fruta. E, que milagre cerveja Leffe belga e Cerpa e não sei quantas outras coisas para nos agradar. Dormi depois do café até 12 horas. Patty vai para frente escrevendo a história da viagem. Depois de meio dia reduzi a papelada comigo em 2 mapinhas. Cantos, discursos e endereços. André o filho com inteligencia relativa por causa de um acidente de motorcicleta, contava de seu Poemas Incertos, da qual estão 1000 e tantos exemplares de 170 páginas no seu quarto de dormir. O pai da Gilsa veio falar conosco e almoçar. Ele é 78 e é ainda mestre de obras. Ele construiu a casa em que estamos neste momento. Atrás da casa nas pedras enormes, surgem mangueiras e outras fruteiras. Ele construiu uma capelinha numa escada na ladeira do monte atrás cheio de imagens da mulher, que foi a um casamento. Em frente da capelinha está uma garrafa pequena de que bebem os passaros como o colibri. Almoçamos juntos. Telefonei com Leny van de Groes na colônia holandesa Holambra. Tenho que mandar um artigo para o seminário da Holambra sobre a vinda no dia 10 e 11 de outubro para mostrar o nosso powerpoint e para vender livros. Dormir na casa de Kees Schoenmakerl lá? Telefonamos para Raymundo Prett em Cachoeira. Ele vai tentar de arranjar um carro para nos visitar em Vitória e vem à tarde em redor de 16 horas. Jantamos juntos e falamos depois sobre a vinda de Ko Verbree en da nossa ida a cidade Colina no interior de falar sobre o livro antes do almoço de uma reunião de centenas de MST'ers.

Domingo, 20 setembro.
Partimos às 8.30 horas para a cidade mais quente do estado do Espírito Santo, situada a ambos os lados do Rio Doce. Acessível por uma ponte velha, que pelo perigo de sossombrar pela quantidade de caminhões, recebeu uma ponte mais forte e majestosa mais para baixo. A distância era uns 100 kilómetros. A reunião dos adeptos da teologia de libertação foi realizada num hal de esporte enorme, coberto com uma cúpula de alumínio a 15 metros de altura. Colocamos o Fiat em frente dele debaixo da sombra de uma arvore, pegamos uma caixa com livros e entramos o hal enorme com uma arquibancada de cemento a esquerda e a direita para os espectadores até 5 metros do chão. No campo de jogo tinham colocado uma centenas de cadeiras com em frente uma mesa e lá atrás um fileira de microfones para o coral com a direita a banda para sustentá-lo. Atrás da mesa estavamas 4 pessoas de honra e oradores do dia. Encaregadas de dar uma visão econômica e política da situação do Brasil. De todos os cantos do estado tinham chegado umas 300 lutadores da ala esquerda da igreja católica.
Quando entramos estava uma das 4 pessoas, que esteve com frei Tito de Alencar na prisão, com microfone na mão, dando a sua opinião positiva e negativa da crise financeira no mundo. E echo pelo salão enorme desfazia as palavras pela posicão errada do microfone. Mais colocado para a música do que para a fala. Mais tarde reclamei ao coordenador esta falha, que causava a perda da metade da mensagem e ele deu um jeito. Winnie levou-me ao organizador do evento, que me deu 15 minutos, antes de meio-dia para presentar o livro Morrer para Viver.
Houve mais 2 oradores alternados pelo coro com cantos significativos, rítmicos e melodiosos, completados pela plateia entusiasta batendo palmas. O meu tempo chegou.Tinha preparado um discursinho bem curto com cantos do tempo da ditadura. Prepare o coração e Vem, vamos embora. Fui para frente dansando sob o ritmo de coro, o que abriu a plateia.
Em poucas palavras falei dos 60 anos que o Brasil estava na minha vida. Da saida do país durante a ditatura em 1972 e do sucesso de cantar com corais música brasileira na Holanda e sobre o resultado para o Brasil. E sobre a razão principal da minha visita o grande brasileiro Frei Tito de Alencar, pelo qual levantei uma fundação (bater palmas), e escrevi o livro Morrer para Viver. Logo em seguida cantando o Prepare...., logo acompanhado pela banda e a plateia, com tanto entusiasmo, que parecia que tínhamos de novo de derrubar a ditadura. Falei da pobreza, tanta gente dormindo na rua e policiais de armas na mão para os mandar levantar e colher os poucos pertences para serem quase expulsos. Terminei com Amor, o que causou admiração. Todo mundo ficou alucinado de alegria. Depois disseram que era bom reanimar os ânimos para continuar a luta.
Vendemos 10 livros em que com assinatura escrevi uma mensagem adaptada ao trabalho das pessoas no dia a dia. Muitos abraços apertados e até a vista!
Ficamos até 14 horas ouvindo bandas de música e vendo demonstrações de capoeira. Nem 15 km em direção da BR 101 para Vitória, arrebentou o pneu esquerdo de trás. Com muita dificuldade consegui Winnie colocar, perto de uma curva na estrada, parar o carro. Sobrou nada do pneu, o que ela achava estranho. Ele vai falar com a firma aonde ele o comprou. Trocamo-lo. Chegamos às 17 horas em casa e ouvimos que o Prett não viria. Bastava de falar com ele no dia 22 de set.
Patty foi com Gilda buscar Ko Verbree, da Fundação Grot Bos em Holanda, no campo de aviação às 10.30 horas. Ele contou que na sexta feira a mãe passou muito mal. Ela recebeu, para salvar a vida, imediatamente um pacemaker. Assim Ko podia partir no sábado. Jantamos juntos. Tambem Gilson o pai da Gilda estava presente. Ele tem 78 anos e trepa cada dia ainda dezenas de vezes de escada para cima e para baixo como chefe de obras. A mãe, de volta de um casamento, Zumira, estava com dor nas costas acamada. Ãs 22.30 hs Winnie foi ainda do ônibus trazer um índio Tupinikim. A casa deles é uma casa de trânsito.

Segunda feira, 21 de setembro.
Comecei a preparar o pedaço de viagem desde amanhã. Ir a Cachoeiro, Campos e São Paulo. Num total de 800 km. Uma vez de ónibus de leito durante a noite. Tivemos de telefonar com um bocado de pessoas. E de enviar livros para São Paulo e para Aracaju. Alem de preparar umas malas com livros para levar no ônibus. Às 11 horas uma entrevista com Radio América de uma meio hora e de noite mais uma na Rádio da Família. Ambas muito boas com bastante cantar. Contei sobre a relação do Tito para comigo, da diferença entre ricos e pobres, que clama aos céus. Na tarde fomos pagar o resto da conta dos livros no Tipógrafo. Ele vai fazer de graças uns folhetos e convites para o lançamento do livro em Vitória no dia 13 de outubro, de volta a essa cidade. Com Ko Verbree fomos subindo até a igrejinha célebre de Nossa Senhora da Penha. Um caminho longo e íngreme a percorrer fazer penitência. Fizemos a metade da escadaria até no topo, de onde se vê o conjunto das 3 partes da cidade em que em conjunto moram 1.5 milhões de habitantes. Dezenas milhares de arranja-céus. Com no mei a bahia com o porto dos navios.
Entrei no porto, me lembro, no dia 6 de janeiro de 1951 e fui ao colégio salesiano. Me levaram de noite para um morro alto aonde celebraram com cavalos os Treis reis com muita pompa e uma multidão de povo. Foi de frente à o pequeno santuário, que mulheres jogaram baldes de água quente sobre os holandeses, evitando assim a ocupação da cidade. Um santuário que vale apenas de visitar pela abundância dos ex-votos, agradecimentos pelas graças e a saude obtidas. É um lugar mesmo divino. Voltamos às 22 horas. Despedimo-nos de Winnie, que amanhã vai participar de uma manifestação de muita gente não longe de Vitória contra Aracruz, o Norueges, que estraga a terra plantando eucalipto. Vamos voltar de novo no dia 12 de outubro. Ãs 23 horas fomos todos dormir, super cansados.

23 de setembro de 2009.
De Vitória fomos ao Cachoeiro de Itapimirim, o que significa Cachoeiro da Pequena Pedra. Raymundo Prett, que muitos anos viveu e estudou na Holanda, desde pouco tempo de volta à sua cidade natal, em que tinha a revista bilíngüe Sem Fronteiras, a estava à nossa espera. Ele nos levou às 17 horas à casa de um negro puro, advocado, Edemilson, casado com Silvimare, uma anoa de 80 cm, com pernas grossas e curtas, mas com um rosto muito esperto e amável. Escada acima da garagem, havia 2 casas. Originalmente dos pais dele a esquerda e dos pais dela a direita. Agora moram juntos a esquerda e a outra casa está alugada. Mas toda a casa deles é uma Comunidade de Base espiritual de que participa um bocado de gente, entrando e saindo, que da vida espiritual. Praticam a vida assistencial numa outra casa obtida de uma senhora falecida. Atrás desta casa há lugar de sobra para levantar em 3 andares um prédio para a assistência social. Para gente doente, pobre ou escravo aos drugs. Ele, bom músico, tem na cidade uma escola de música, que visitamos. Tudo bem apertado, em que 86 pessoas se esforçam para se tornar clássicos num ou outro instrumento musical. Ele trabalho no fórum da cidade, quase de lado de sua casa. Jantamos juntos durante o que cantamos juntos as estrelas do céu.
Fomos á faculdade de São Camilo, levantado pelos padres italianos passionistas. Um complexo enorme com mais de 3000 alunos de creche até todas as formas universitários em que falamos sobre as possibilidades de falar á grupos, mas isto se tornou impossível pela fato de que nossa visita caiu em 3 dias de férias para os alunos. Passamos a noite na varanda bebendo um copo de vinho brasileiro, de qualidade suportável.

Quinta feira, 24 de setembro
Silvimare conta de que maneira tomou forma a comunidade na sua casa. De juntos rezar de uma maneira carismática, pentecostal, de que nasceu o desejo de se tornar útil na sociedade. Fomos à rádio para uma entrevista. O interlocutor esqueceu de acionar um botão o que me obrigou de repetir tudo, em qualidade inferior, mas serviu para fazer propaganda para o nosso livro Morrer para Viver. Vimos as 3 igrejas, que uma atrás da outra era um tempo a catedral do bispo. Uma tombada, mas em estado lastimoso, que merece ser endireitada, mas falta o dinheiro. Colocamos 10 livros numa livraria, de que falaremos na volta. Combinamos de dar uma palestra da festa de N.S. Aparecida, a padroeira do Brasil. Winnie vai mandar 40 livros para S. Paulo e 20 para Aracaju. Fomos de ônibus para Campos aonde ás 19 horas Wagner Brandão de Oliveira nos veio buscar e levar para casa aonde encontramos Darina, sua esposa e Tiago de 15 anos, o único filho verdadeiro. Ela era casado com um comerciante de 2 lojas de material de atletismo, que morreu de AIDS. Waldemar cuidava dele como padre. Deixou a batina e casou com ela. Conheço ele como salesiano, desde jovem. Ele era de Belem de uma família grande e pobre. Teve uma vida complicada e esteve 3 vezes na Holanda em nossa casa. Perdeu muito de seu idealismo. Ele cuidou que podíamos dormir num quarto do colégio dos padres salesianen na cidade. Eles mantiveram distância por que eu era padre casado, mas isto mudou rapidamente.
Tudo em Campos, cidade de 500.000 habitantes, correu diferente do que organizado. Em lugar de mostrar o PowerPoint com explicação a colegiais, encheu o padre diretor Carlos Sebastião Silveira, a sala 2 vezes com 250 jovens de 11 até 14 anos, o que, graças a Deus, levou a grandes sucessos. O pe Carlos no começo um pouco distante de mim descongelou.
O outro padre presente, Waldemar Zeppe, nos levou à Linha Kilómetro 5, ao longo da estrada de ferro pouco usado, uma favela horrível. Tudo empacotado casebre a casebre, ás vezes de madeira a pique e de cartão numa linha só. No meio disto os salesianos colocaram um centro bonito de acolher os jovens, quase todos pretos, e de ensinar-lhes trabalhar com barro, de ler e de escrever e de se divertir ou olhar para um bom filme. Tudo com ensino religioso para lhes formar melhor para a sociedade, em que tanto sofrem pela cor.
Estavam presentes mais de 100 jovens, moças e moços, rezando juntos. Depois abriram com eles o dia. Pedi licença de falar a eles, que me deram. Expliquei que o primeiro homem na terra era um negro. E como era importante de estudar para conhecer a história com a origem da discriminação em que se encontraram. De se formar para lutar contra o estado de coisas e de se formar como líderes, capazes de levantar a camada baixa da sociedade, procurando de mais servir do que procurar carreira para encher os bolsos como faziam os políticos, que fazem sempre promessas para ganhar votos e depois de serem eleitos, nem se lembram ainda do povo na miséria. Cantei para eles, o que causou como o dia antes, grande entusiasmo e o acompanhar os cantos com bater palmas rítmicas. Abrasei um bocado deles. Obra maravilhosa de padre Waldemar, que reune diariamente 120 jovens. Demos os nossos parabéns a ele, já com 75 anos de idade. Ele trabalhava antes em Niterói, casa em que entrei no dia 1º de novembro de 1950. No colégio salesiano em Campos está tudo nas mãos dos leigos. Antigamente dos salesianos. Bem 20 padres e coadjutores. Não há mais vocações. Dei aqui e lá uma assinatura.
Ás 16 horas ia falar aos universitários. Só havia uma pessoa. Em fim ainda 16. Wagner é também professor de inglês na UENF, Univ. Est. Norte Fluminense, ficou furioso. Um amigo dele prof. Marcus, falhou. O PowerPoint foi um sucesso. Muitas perguntas e um bom debate. Sobre economia, serviços a prestar. Aconselhei ao Wagner de ajudar a acabar com a favela, começando uma campanha no meio da classe rica, e de dizer-lhe que era fácil de conseguir isto com a ajuda deles. Mas ele se achava demais violento de suportar o desafio.
Vendemos 5 livros com assinatura. Passamos a noite num boate, aonde Wagner reservou 3 mesinhas para os amigos convidados e nós. Bons cantores acompanhados por um violão elétrico me prestaram homenagem, o que levou a exigência de cantar eu para eles. Saiu bastante bem. Cantei o Prepare o seu coração e Caminhando e cantando de Geraldo Vandré e Recebe as flores.
Estava presente um locutor de rádio, que nos convidou para uma mesa redonda de rádio e de TV para o dia seguinte. Mas alguns dos seus convidados, clientes do bar 3 noites por semana, +bebiam, como Wagner, demais whisky. Um velho, cuja mulher o abandonou e deixo com 2 filhas, bebe sobre a dor que sente do acontecimento para diminuir o sofrimento. Ao fim de tantos whiskys alguém precisava-o levar a casa.
Outros tornavam-se desagradáveis, procurando debates sem fim sobre a vida política. Ainda bem que o padre Carlos, que sim comeu conosco no dia anterior na casa de Wagner, agora não apareceu. O ambiente era mais ou menos. O canto e a música era esplêndida. Para ficar horas. Fomos a casa ás 23 horas. Estava também presente a amiga da Darina, que já perdeu 2 maridos e está a procura de uma terceiro. Seja com for, no seu conjunto não agradou. Não dos nossos desejos, mas serviu para mais amizades. Infelizmente não levamos livros pra vender. Wagner disse que todos depois de um “drinkys” com certeza teriam comprado um livro. Um dele queria me comer com os olhos para despertar um debate, que evitei. Wagner disse que ele começou beber por causa de ter pedido um filho com 16 anos. Perguntei a Wagner, de que maneira nos tivermos conhecido. Ele estudou em Roma de lá o convidei várias vezes vir a Holanda pára dar aula de português aos voluntários que Brasil em marcha mandou ao Brasil para trabalhar como enfermeiras, técnico-agrícolas etc. Ele fazia isto na casa da Vera, dirigente do coral Die Aaghten Cantorij e na casa de Cokkie Leygraaf em Etten Leur, cuja irmã abriu comigo um hospital em Gi-Paraná.
Ele ensinou português a Ada Buys, que agora mora mata a dentro de Belém mora com o esposo alemão, e a Inês uma Belga, que gostou dele e encontrou mais tarde ainda uma vez em São Paulo. Wagner nasceu no Acre e morou um tempo em Belém. Foi salesiano em Manaus, Lorena, Triangulo Mineiro, Rio e Petrópolis. Ia se casar com uma portugesa de S.Paulo em Portugal, mas desistiu e ficou de novo padre até que se casou com Darina, cujo marido morreu de AIDS. Wagner expressou já muitas vezes que teria gostado de ter ficado padre. Ele fica um pouco nadando nos seus sentimentos de dúvida. Fomos à casa com os 3 tickets para o ônibus. Preço 222 real para os 3. 25 euro cada um.

Sexta feira, 25 de setembro.
Levantar às 5.30 horas. Às 6.30 h. na rádio. Um programa até 10 horas com cada vez 4 pessoas atrás de uma mesa e num outro estúdio um quinto que ligava todas as partes do programa, inclusivos os reclames. O chefe de mesa, prof. de Médios de Comunicações, era Giannino Sossai, que com 4 anos de idade veio com a família da Itália no mesmo ano em que desembarquei no Rio de Janeiro em 1950. Outro a mesa era Jorge Luiz. Atrás da máquina de filmar estava Jefferson Serpa. Cada vez se apresentava a mesa uma quarta pessoa, que depois de terminar seu assunto, se afastava para dar lugr a uma outra. Eu fiquei até o fim. Patty e Ko acompanhavam tudo e fizeram retratos. O programa foi transmitido para o rádio e às 16 horas pela TV. Fizeram a mim perguntas sobre o livro, a reforma agrária, o valor de certos cantos do tempo da ditadura, o capitalismo, Rotary, o meio ambiente e sobre a minha vida no Brasil e na Holanda. Às 10 horas de volta no colégio Dom Bosco aonde recebemos ao chegar 2 belos quartos com tudo. De noite às 20 horas fomos de ônibus para S.P. e chegamos às 7 horas lá.

Sábado, 26 de setembro.
Duas horas mais tarde chegamos em S.Paulo. Waldemar Rossi, da Pastoral Operária, estava na espera, todo este tempo, com a sua nora de Wagner, Vanessa no Rodoviário Tietê. Na casa estava Célia pronta com o café de manhã. Vanessa está 3 anos casados com Wagner, que não tinha encontrado namorado. Ele trabalho ensinando trabalhos manuais e faz artes plásticas para livros. Não mais para revistas, que é mal pago. Ele e Célia nos receberam com muito carinho. Waldemar, 75 anos, está em litígio com o novo cardeal, que obrigou os operários de no dia 1º de maio, não mais usar “dos trabalhadores” mas “trabalho” incluindo assim os “empresários” na festa. Briga com o cardeal na sacristia. Os operários não aceitaram a mudança e organizaram uma oposição. Que beleza de encontrar a Célia, que esteve dois anos atrás com Waldemar na Holanda para a minha festa em Doorn quando recebi uma condecoração da rainha. O dia passou em muito bate-papo. Na tarde falamos sobre a ida á Holambra, 30 km de Campinas. De acordo. Com Vanessa como motorista.
A entrevista em Campos me levou a escrever um artigo sobre a Reforma Agrária no Brasil. Fomos com Waldemar a um encontro da pastoral operária, com a presença de uma senhora, que encontramos 4 anos atrás em Driebergen, Yvonne Debara, sobre a emancipação da mulher. Falei 15 minutos, que vai ser feito por extenso no dia 30 às 9 horas perto da Praça da Sé.
Eduardo van de Groes nos espera amanhã. Só segunda feira vamos falar com Paulo Suess e frei David dos Santos sobre meeting com negros no dia 8 de outubro. Temos de falar com uma mulher da CIMI que vai dia 30 às 8.30 h da manhã vai falar conosco sobre separação do Educafro pela influência demais dura dos franciscanos. De volta em casa as 3 horas. Encontro com a filha Simone com marido Marcele e duas filhas. Também Sérgio. Toda a família foi ao casamento do amigo de Sérgio. De noite vi na TV reunião com líderes da Afrika e América do sul. Bolívia e Brasil tinham a palavra.

Domingo, 27 de setembro.
Partimos as 7 horas em direção da Holambra. Chegamos as 10 horas. Durante a viagem falamos sobre a fábrica de cimento e a venda de terra a Holambra, por Abdulla o dono. Ele perdeu a fábrica depois de 10 anos de luta, aos operários e vendeu terra ruim, longe de uma estrada, aos holandeses. Tinha entreque a Deus os 1000 livros que deixamos imprimir. Levamos 40 livros para os dias de 8,9,10,11 outubro a.s. Deixamos 10 livros na loja de Corrie Schoenmaker. Met 30 % de desconto. Patty encontrou frei Eliseu com os 2 holandeses em visita a Aracaju, mas não os encontrei infelizmente.Tudo deixado organizado para o dia 9 a noite na próxima vinda. Pároco Frances não quer música na igreja. Não me dá oportunidade de cantar.Domingo vamos via Campinas para Vitória. Tiramos muitas fotos de flores. Recepção alegre na casa de Leny e Eddy van de Groes amigos dos anos 50. Eles moram bem distantes do centro. Milhares e milhares de carros estacionados no capim para ver a beleza das flores e os carros que iam desfilar. Era o último domingo do mês e o último dos 5 dias de festa de flores. Não fomos. Caro a entrada e demais gente.
Eddy joga todos os fins da semana futebol. Dois times, dos brancos e dos vermelhos. Já tem 60 anos. Ele tem 85 animais dos quais ele tira leite, ao me parece, de 60. Também é veterinário. Eles tem 4 filhos. Uma filha em Indonésia, Michael está casado e mora perto. Dois estão ainda em casa. Nely foi cuidar da mãe de 88 Greet, e Eddy foi conosco comer no centro no restaurante de C. Schoenmaker. Muita gente. Depois visitamos Greet, a esposa do tesoreiro Jan Litjens, muito amigo. Ela me reconheceu. Jan o esposo morreu 6 anos atrás. Ela acha a vida sem ele muito dura.Tem quase 90 anos. Deixamos 20 livros com Leny para o dia 10 de outubro. Boas conversas com muitas e entre nós. Waldemar gostou muito. Três vezes pedagem de S.P. para Campinas. 6.10, 6.10 e 7.90. 20 real o que é zeveneneenhalve euro. As 16.30 horas de novo em casa. Marcio nos ajuda de comprar passagens de avião de Garulhos para Curitiba.

Segunda feira, 28 de setembro.
As 7 horas para Praça da Sé, em frente da Catedral com carillon da Holanda. Falei com frei David Raimundo dos Santos da Educafro no colégio dos Franciscanos. Praça da Sé foi dividido em quadros pelos generais, para evitar grandes manifestações.Combinamos uma sessão no dia 8 lá com 60 negros pobres. Ele nos mostrou todos os departamentos. Finalidade do trabalho dele, mais negros nas faculdades para proteger os direitos dos negros. Talvez bolsas de estudo pela NCDO?? Ele comprou um livro. Fomos ver a casa da Anchieta, o jesuíta que fundou São Paulo em 1554. Fizemos uma visita a editora das Irmãs Paulinas para vender livros. Resposta sobre a venda do nosso livro no dia 8 de outubro. Contato com a responsável Meiry. Deixamos um livro. Nada de novo neste dia.

Terça feira, 29 de setembro
Só com Waldemar a Editora Jesuíta Loyola. Podemos deixar 10 livros com 30%. Se mandar ele levar o livro ao conhecimento de todo o Brasil, só pagaria 20 dos 100 livros em consignação. Sobraria só 2 reais por livro. Talvez mais tarde antes de voltar à Holanda. Trabalhamos ao histórico da viagem. Levar amanhã 10 livros por 28 real cada ao Rogério.
Está frio. Depois de 32 graus de domingo agora neblina e temperatura abaixo de 20 graus. É quase 23 horas. Vamos dormir. Pat e eu estamos em dia com o relato da viagem. Mandamos E meio para frei Betto e para Regina Gudrum sobre o almoço, a viagem, indo para o Rio.

Quarta feira, 30 setembro.
Sair às 6.45 horas com 15 livros e palestra, sem Waldemar, para o centro de São Paulo. Tivemos contato com tres pessoas de Movimentos Negros na Pastoral Social do Arcebispado. Entre outras com a Vanessa que falou da ruptura com a Educafro de frei David. Uma senhora bem negra. Ela contou como entrou na congregação das irmãs de Jesus Crucificado em Campinas, em 1953, depois de 6 anos de luta. Negras não eram aceitas. O escritório dela estava cheia de pamfletos e pinturas, entre outras de Zumbi. Expondo a luta que ela travava pela libertação. O encontro planejado para a reunião com o pessoal da Ação Pastoral, organizado pelo Waldemar, gorou. Só duas senhoras novas e a mãe de uma dela. Mais um pe Americano das Oblatos de Maria, mais de 4 anos no Brasil, que saiu cedo porque tinha dor de dente. Desenvolveu-se um bom debate com elas sobre a dificuldade numa cidade como São Paulo, de animar gente. Aconselhamos de tomar contato com a CESE de Salvador para pequenos projetos.
Fomos em seguida ver a casa do pe jezuita Anchieta, fundador da cidade de São Paulo em 1554, que morreu perto de Vitória. Toda a história até agora em 6 salas. Duas vezes os jezuitas foram séculos depois expulsos do Brasil. É difícil de procurar lugares interessantes numa cidade como São Paulo. As distâncias são grandes demais e com ônibus duram horas. Não é mais cidade em que se vive bem. Muita gente pobre de noite deitada na rua e de noite tambem na escadaria enorme da Catedral de S.Paulo e em redor dela. Um escândalo. Centenas de pessoas com todo o tipo de coisas andando oferecendo algo de comprar para sobreviver. Mulheres e homens, com olhos de drugs ou de fome. Pregadores convidando o povo de levantar as mãos e de rezar juntos. O americanismo que entrou desde 1950 mais ou menos se estende. Fomos de volta à casa de Waldemar e Célia. Custa mais de uma hora e meia. Ela estava concertando o vestido de casamento de uma filha de uma amiga, que vai casar. Waldemar foi à uma reunião de festejar 60 anos de luta de uma organização da Igreja, aonde foi homenajeado por uma plateia de 100 pessoas pelas lutas travadas dentro dos princípios da teologia de libertação. Junto com o bispo de luta no tempo da ditatura,Dom Angelo. Ele fez um discurso de uma hora e meia repassando o passado. Depois o Plinio e Waldemar cada um 10 minutos. Estranho que ele não nos convidou para ir com ele. Tratamos ele na Holanda bem diferente. E porque não nos deu oportunidades melhores para divulgar a nossa mensagem?? Terminamos o dia arrumando as malas para a saida no dia seguinte.

Quinta feira, 1 outubro.
Um amigo de Waldemar nos levou ao aeroporto de Guarulhas, a terceira cidade do estado com 1.3 milhão de habitantes. Descemos do avião às 11.20 hs no aeroporto de Curitiba, aonde fomos bem recebidos por Agnes Vercauteren, que com Ben Hakvoort, que em 1977 enviamos como voluntários pela Fundação fundação Brasil em Marcha. Ele morreu com 49 anos de idade por um tumor na cabeça, 24 horas depois de escrever um livrinho sobre a vida extraordinária que viveu no Paraná. Agnes contou que ele não suportou de não ser capaz de melhorar o mundo da maneira sua. O mesmo problema se da com o irmão dele Joop Hakvoort, casado com Nel Verbree, trabalhando em Nicaraqua, faz muito tempo, sem os resultados desejados. Eles trabalharam comigo antes na Brasil in Marcha. Espera-se lá uma nova revolução. Vai mal no momento.
Tomamos “snert” na casa da Agnes, que mora num oitavo andar de um prédio alto. Ao lado dela, num outro arranja-céu, mora o filho dela Frederico, casado com Patrícia, que espera com 22 anos uma criança em redor de Natal. Depois ela nos levou ao hotel no meio da cidade e mostrou-nos coisas interessantes da cidade. Belos parques. O dia foi frio, 12 graus, mas de dia o sol está fazendo de tudo para se manifestar.
De noite fomos a um antigo estação de trem, transformado no maior centro comercial que vimos na vida. Com um mundo de de lojas, restaurantes e bares em 3 andares. Entulhados de produtos ao dispor dos homens para doer à vista e milhares e milhares de cadeiras e mesinhas, ocupadas com, mais jovens, visitantes para comer e beber dos dezenas de bares e restaurantes um ao lado do outro. Todos quase brancos, de origem europeia. De vez em quando um mulato. Negros com grande exceção. Isto me levou a mente que o hemisfério norte da nossa terra abuso já mais de 5 séculos do hemisfério sul. Mas que no Brasil os brancos vindos do hemisfério norte para o Brasil agora inverteram esta posição e dividiram o Brasil num Sul rico e um Norte pobre. Existem, na verdade, 2 Brasils. A riqueza que vimos na estação, despertou em Ko Verbree a observação que em nenhuma parte tinha visto uma coisa tão fenomenal. Agnes dizia que em Salvador e mais uns lugares, havia prédios transformados em centros comerciais, ainda maiores. Ao mesmo tempo vimos, indo para casa, se deitaram, em muitos lugares, debaixo dos alpendres das lojas, gente escura negra debaixo de cartolina e farapos de cobertores e panos. Era para chorar. Agnes disse que muitos deles são de dia, acolhidos pelo povo para se lavar e para dar-lhes de comer. Mesmo assim lamentável e para chorar.

Sexta feira, 2 de outubro.
Agnes vem nos buscar às quinze para oito, para combinar os encontros nos departamentos da CEFURIA, Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araujo (1926-2001) e o Centro de Formação Milton Santos e Lorenzo Milani. (1923-1967). Parece que Lorenzo Milani era de origem de Piemontes, perto das fronteiras da Suiça, de onde montanha acima, morava o meu avô Nicodemo Lorenzo Milani. Os italianos iam buscar la em cima granito. Quem sabe é família nossa. Interessante é que ele nasceu no mesmo ano que eu e morreu com a idade da morte do meu pai. CEFURIA opera em muitas salas e juntou pelos anos mundos de material em CD’s, DVD’s, livros e jornais material educativo a disposição para usar pelos educadores. Tivemos um encontro com Lizely, jornalista, Cesar, gerente, Cármina, Ana Inez, um portento de sabedoria e Luzia, uma senhora um pouco mais idosa. Ele organiza tudo. Mesmo tudo para um bom Café de manhã. Expos em geral a vida de Tito do meu livro Morrer para Viver. Combinamos que na tarde íamos a TV Educativa, de porto nacinal, para com Ana Inez e Agnes, ter um programa de 45 minutos, sob a direção de uma senhora nova de em redor de 30 anos, Fabíola. Na noite foi marcada uma reunião com os participantes do CEFURIA. Pena que o desejo de gravar a reunião com a CEFURIA não se pude realizar. Agnes deixo-nos, depois, ver a beleza da cidade e o centro antiga. Toda com aparência europeia. Com prédios de estilo portugues, bem conservados. Com numa colina os poucos restos em ruina no lugar aonde a cidade nasceu uns séculos atrás. O frio estava forte. 12 graus. Patty e eu não tinham levado roupa para isto. Ela tinha recebido da Célia um pulóver e de Agnes um casaco para se defender um pouco.
Almoçamos na Casa Lilia, de tendência italiana. Na mesma rua havia um atrás de outro um restaurante japonês, alemão, polones, oucraniano, correspondendo aos grupos que vieram para Paraná como imigrantes. A mesma divisão realizou um prefeito, que em redor da cidade construiu parques com casas habituais destas nações e delas objetos, piinturas, etc. de origem destas nações. Interessante foi ver tudo guardado em umas das casas do parque polones o que foi feito pelo papa polones João Paulo II durante a sua visita ao Brasil. Visitamos tambem o jardim botânico com plantas originais brasileiras el de hervas. Belas casaronas com objetos de todo o gênero. Para dizer em poucas palavras. Curitiba é uma cidade boa em que morar. Com pouca gente de cor. Muita juventude e mocidade.
Ãs 16 horas fomos a TV Cultura e Educativa em prédios enormes para nos preparar para o nosso debate de 45 minutos, que se tornou um espetáculo individual, porque a interlocutora Fabíola, não tinha se bem preparado para isto. Mas todos gostaram. Tanto Agnes quanto Ana Inez fizeram a mim algumas perguntas excelentes. Falei da grande diferença desnecessária numa nação tão rica como o Brasil. Que afastava cada vez mais os seus pobres dos centros das cidades para tirar de vista a miséria humana, em grande parte negra, jogada nas casebres de cartolina e restos de caixas de madeira. Falei furioso e disse de ser insuportável e escandaloso. Que os que possuem devem juntos começar a pensar ràpidamente de acabar com esta miséria. Que o governo como na Holanda, deve mudar as obras de caridade em obrigações de justiça. Que tornou lá supérfluo a presença de freiras e irmão religiosos.
Ataquei a necessidade de ocupar terras pelo MST. Que o estado tem obrigação de formar núcleos de famílias em terras postas a disposição e mesmo tiradas de latifündiarios, que já demais terras roubaram e destruiram a mata amazônica, o pulmão de respiração para todos nós, para colocar gado em cima de terra com uma camadinho de húmus de nada. Tornando a terra como pedra no tempo da seca. A terra é de todos. Que se tornou tambem tempo de dar um outro sentido ao dinheiro, acima de nossas cabeças como um cobertor de papel, para indicar valores artificiais, sem nenhum sentido fundamental. De criar mais poder sobre os bancos e os salários estremos de chefes de todo o gênero. Terminamos dizendo que o Brasil era uma nação de tomar a liderança no mundo. Que precisava formar uma economia própria para conseguir tirar 40 milhões da miséria, não dependendo das normas de dollars dos Estados Unidas e da Europa. Que já roubaram demais das riquezas do Brasil e do subsolo dele. Qua na Améria nos livros de história da USA a Amazonia era terra devoluta, na posso de quem a desenvolvesse, não pertencendo ao Brasil. Que USA já sabe tudo sobre o subsolo de toda a terra para, se for necessário, provocar uma guerra como no Iraque etc. Que o Brasil está agora montando uma defesa para as suas riquezas com submarinos e aviões de caça, quem sabe de despertar assim uma nova guerra mundial. Que já está formando bases na Colômbia para criar pontos de ataque, se for necessário. Tudo intermediado com cantos. Fabíola terminou perguntando o que eu considerava felicidade. Espontániamente surgiu. “Felicidade chegou, olhou, ficou, porque encontrou a paz no coração”. Todo o mundo gostou e achava boa a entrevista.
Fomos depois logo às salas da CEFÚRIA para mostrar o powerpoint ao pessoal dela e levá-lo ao debate. Estiveram 25 pessoas presentes. Cada uma cheia de entusiasmo. Iniciamos a noite com Caminhando e cantando a que participaram. Repeti muita coisa da entrevista de TV e percorremos um pouco mais rápido o PP. Falei bastante sobre a tortura do frei Tito e de sua morte. Sobre o conteudo do livro. Respondende depois às perguntas sobre pe Cícero, Antonio Conselheiro, dos padres casados, de que estava um presente. Ele conhecia Schmidt e o negro Fabiano, que vim a conhecer em Roma no Concílio dos Padres Casados em 1985. Dê a minha visão sobre o celibato, não servindo para o Brasil. Da influência dos padres holandeses. Suas obras sociais. Da ajuda financeira da Europa para derrubar a ditadura. Sobre os meus 40 000 km Brasil e visitas aos projetos em 1986, ano em que vim a conhecer o frei Tito. Dos encontros com frei Betto e outros torturados em Salvador e Aracaju. A anistia tambem para os torturadores, a razão principal de escrever Morrer para Viver.
Assinei 9 livros. Um do Bismarck, que me contou de saber que em sua familia vivem várias raças, ao começar com os índios e terminando com o holandes. Vamos manter contatos. Ficaram 9 livros atrás e vamos amanhã levar 10 livros à livraria Curitiba. Ainda fomos ao centro da cidade para tomar juntos um vinho, no meio de milhares de gente nova dançando, comendo e bebendo. Sexta feira fim da semana todo mundo vai até noite a dentro assim descançar. Agnes nos levou às 24 horas para o hotel.

Sábado, 3 outubro.
Levantar às 6. Escrever sobre ontem. Aniversário de Raquel? Parabens querida. Fomos com Agnes, antes para a estação de trem, para comprar para amanhã bilhetes de fazer uma viagem tourística. Não era barato. 168 real. (€ 60 euro??) A distância é 40 km e o trem vai com mesma velocidade pelas montanhas em direção do porto a 100 km de Curitiba. Depois nos levou ao assentamento, uns 60 km de Curitiba, Contestado, ocupado 10 anos atrás por 140 familias da cidade Lapa, à 17 km distante, em troco de uma olaria, que tinha muita dívida para com o governo. Grande parte em redor da estrada para lá estava debaixo de água, pelo transbordo do rio, com dezenas de afluentes pequenos. Um mundo de água com ilhas de arvores no meio. Estava gente pescando.
O nome Contestado veio da luta de camponeses contra um multinacional parece suiça que para colocar uma linha de ferro, jogou-os fora sem recompensa. Na luta que se travou de 1912 até 1916, morreram, dizem mais de 20 mil camponeses. Agora correu tudo sem violência. A terra, 3000 ha, pertencia muito tempo passado a um barão importante. Agora estão as famílias, divididas em núcleos de 10 familias, no terreno espalhadas e formam uma comunidade, que pode fornecer a comunidades de serviço na cidade Lapa, os produtos, recebendo 30% acima do preço normal, para ter capital de expanção. Em conjunto tem 2000 cabeças de gado leiteira. Vivem na esperança de ter um dia uma fábrica de leite. Jose Maria nos explicou funcionou tudo. Há uma escola agrícola com 33 jovens, moços e moças. Em parte de Ecuador, Paraguay, Argentina e Venezuela. É um dos 4 em todo o Brasil formando comunidades independentes. Eles irão receber parece R $ 500.000,00, 17 000 para cada jovem para completar os estudos.
Ha tambem uma escola primária e uma creche. Os trabalhadores dos petroleiros, colocaram uma nova cozinha com um enorme refeitório para eles. O tudo é dirigido por uma comissão de 12 pessoas. Os professores são voluntarios das faculdades de Curitiba. Os líderes são pagos pelos movimentos, de que fazem parte. Para os estudos recebem dinheiro do Ministério de Agricultura. Os jovens estão num sistema de internato com o dia bem cheio por tres anos e meio. Na casarona do Barão jovens estavam preparando uma noite alegre, o que fazem todos os sábados. Um admirável conjunto de prédios, com em certa distância enorme silos e alguns prédios sem uso. Todas as famílias contribuem para sustentar a Assentamento. Tomamos café com os jovens e partimos. Tinha chuvado muito com relampagões e trovãos. A estrada de pedra estava mal. Andei com Cármina Maria Franco de Azevedo, de origem círio. Ela fazia parte da comissão de Lula para subir na política. Ela ainda é do PT. Ela me contou que o frei Betto era muito fechado e um dia devolveu um presente de sua amiga, dizendo que não recebia presentes de mulher. Ele deixou o governo porque encontrou demais bureaucracia. Não lhe deram espaço suficiente para a campanha, Fome Zero. Disse a ela que muita gente do PT estava perdendo a fé em Lula. Que não seria difícil uma mudança com um Brasil sempre mais poderoso. Mas que não deveriam comprar submarinos e aviões de casa para afastar os gatunos. Formar novos líderes era importante e uma ecomia adaptada ao Brasil. Cai muita água na região. Voltei no carro do Cármina. Pat e Ko no carro de Agnes. Estivemos ás 18,30 uur no hotel para jantar. Um dia frutífero. Ás 22 uur todos dormindo. Até 6 da manhã.

Domingo, 4 outubro.
Dia dos animais. Vimos um urubu manso. Dia de ferias. Às 8.15 horas no trem touristico. Para atravessar a Serra de Mar, mata virgem intato. A Estrada Real, de 68 km. Foi aberto em 1885 para o transporte de tudo o que era fabricado naquele tempo, para o porto, a 100 km de Curitiba, naquele tempo o centro comercial. Hoje a linha é usada para fins turísticos e pouco para o transporte de grãos. Curitiba conta com 1.3 milhão de habitantes e é uma cidade cheia de vida e rica, menos a camada de baixo. Há tantos carros quantos habitantes. Incrível. Mas o porto perdeu toda a sua importancia. O que vimos depois de trip atravessando em milhares de curvas pelas matas, com paroramas maravilhosos e quase celestes, descendo do plataforma a 600 metros de altura repouso de Curitiba, ate as múltiplas bahias antes de chegar ao mar e ao porto. La se encontram os restos gloriosos em ruina dos tempos gloriosos. Agora estão tentando de dar nova vida ao porto. Mas para o turismo aumentou o interesse. As bahias são fabulosas com restaurantes boas e pontos históricos dos tempos que os portuguezes entraram mata a dentro a procura de ouro. Os escravos fizeram os primeiros caminhos, como um para Curitiba de 35 km atravessando as matas e cobrindo-os com pedras feitas das rochas locais. Caimos na viagem de trem cada momento em éxtase pela beleza da natureza. Ao fim veio Agnes nos procurar de carro e andou de volta pelos lugares mais históricos do começo do estado do Paraná Vimos tambem o rio Iguaçu por uma extenção enorme fora do deu leito. Chove muito aonde tem mata virgem, de Curitiba até o mar mais de 100 km. Agnes nos levou ao hotel. Preparamos as malas para o dia seguinte. Antes de dormir pedimos ao dono do do hotel uma garafa de vinho. Não tinha. Ele nos ofereceu um petisco, quando pagamas a conta. Para 4 dias, com café da manhã e um jantar de tudo menos um jantar de verdade, custaram 4 dias em redor de 400 Real, o que é em redor de € 140,00 dividido por 4, é € 36,00 por dia com 2 pessoas, € 18,00 por pessoa. Muito barrato. O dono que disse ser Libanes de origem, islamita sem violência, sem conhecer árabe, sem luta de religião, ofereceu de buscar umas garrafas de vinho do seu outro hotel, que comprou perto, fazia pouco tempo. Pelo preço uma por uma dos 3 que um garçon trouxe, agradecemos a oferta e bebemom uma cerveja em lata, como despedida de Ko de Curitiba, já que no dia seguinte ia viajar para Europa e fomos dormir. Mais um dia fabuloso. Desta vez sem trabalho intenso.

Quinta feira, 5 de outobro.
Partida de Ko. Agnes veio nos buscar às 6,15 horas para nos levar ao campo de aviação. A despedida nos custou. Ela tinha feito demais para nos agradar e fazer conhecer Curitiba e os arredores. Não quis nada para a gasolina. É uma mulher erudita e muito equilibrada. Pena que o nosso Ben Hakvoort morreu. Para Ko era tambem despedir-se de família, pois Nel, sua irmã está casada com Joop Hakvoort o irmão de Ben. Eles estão já muitos anos em Nicaragua, aonde a situação política e lamentável. Descemos as 9.30 horas no Rio de Janeiro. Ko foi com Patty marcar seu lugar no avião para a noite a Paris e de lá a Amsterdão. Eu fiquei em baixo sentado nas malas, o que causou alegria aos centenas que passavam com malas,sacos e malotas em direção da partida ou o contrário, de caminho para casa. Tive tempo de sobra para estudar as fisionomias de centenas passantes. Que variedade enorme de jovens e de mais idosos!! Vai ser um problema para Deus de dar depois a todos um lugar no universo, depois da morte.
Um intermediário para achar um taxi, tentou nos embrulhar. A meu pergunta de quanto custava de nos levar a Rua Clemente, ao motorista, disse que o intermediario devia dizer. Ele pediu 70 real, o que era suficiente de lhe dar a conhecer que isto era um absurdo. Tomamos o ônibus, que custou 3 vezes 7 Real, passando pela cidade toda. Mais de uma hora e meia. Descemos na Praia Botafogo, o que custou ao Ko bastante de levar até a Rua Clemente, 114, casa de uma amiga alemã, que dá ingles na escola alemã de Gudrun, sua mala sem rodas. As nossas com rodas grandes, eram fáceis de transportar no meio de ruas cheias de gente e atravessando autopistas sobre as que passaram em frente da bahia enorme de Botafogo, os carros com 100 por hora. Só 70 era permitido. A chave estava na entrada do arranha-céu com o porteiro. Tudo neste país está atrás de grades para defender uma metade da população contra a outra. O apartamento no nono andar era aconchegado. Às 17 horas veio Gudrun nos buscar para ir a casa dela de taxi. Mais uma mulher, que fazia de tudo para nos alegrar e fetar. Jantamos num restaurante na Rua Flamingo e levou nos de novo para a Rua Clemente, com certeza, 6 km de comprimento. Às 22 horas sairam Ko e Gudrun. Ela à casa e Ko para o aeroporto, de onde partiu à meia-noite para Holanda. Ele nos acompanhou 15 dias, em que ele procurou cada dia de rir 20 minutos, que conforme um artiga num jornal era bom para a saude. Não sei quantas vezes manejou a minha mala com 27 livros de um kilo, até foram vendidos. Abriu-se um mundo aos seus olhos. Como contabilista preparou a lista da venda dos livros Morrer para Viver. Ko, muito obrigado por todos os seus esforços. Com certeza a Ruth, Daphne e Nathasha ficaram contentes de o ter de novo no seu meio. Patty e eu dormiram bem no novo home.

Terça feira, 6 de outubro
Levantei-me às 6 horas para escrever. Cansado me deitei mais um pouco. De repente Patty ouviu alguem em casa. Era a empregada da dona de casa Maria Luiza. Levamos um susto. E mais um quando Patty diante a janela do nosso nono andar, quase toda coberta com cortinas, via aparecer duas pernas no ar livre e depois o dono delas mexendo com a janela. Era um rapaz, que sentado numa plancha de 60x40 cm, estava pendurado a duas cordas grossas, presas no topo do prédia alto de uns 15 andares. Muito hábil mexendo com as cordas, descia e se movia de esquerda para direita, com os pés na parede, para chegar nos lugares em que ele com tape marcara os lugares aonde tinham desaparecidas pedrinhas da parede. Seria fácil desta maneira entrar pela janela a dentro. Falei com ele e expressei a minha admiração pela coragem de fazer um trabalho que exigia malebarismo.
Ficamos em casa para escrever e mandar um monte de E meios aos amigos na Holanda e às pessoas dos grupos, esperando a nossa presença em São Paulo, na Holambra etc. O barulho nas ruas é contínua acompanhado pelo se levantar dos aviões do aeroporto de Santos Dumont, bem perto. Às 16 horas fomos a casa da Gudrun. Passamos com pouco sucesso uns telefonemas. Frei David dos Santos, queria a ajuda de Waldemar para o lançamento do livro, o que não era possível. O journalista do Estado não respondeu-lhe. Gudrun tinha mais uma surpresa. Ela nos levou de ônibus até o outro lado da bahia do Pão de Açurar e Cristo Redentor.
Até o ponto final que se chama a Urca. De lá se estende a linha com gôndolas em direção para cima ao Pão de Açucar. Era um bairro rico sem prédios altos, calmo. Uma visão explêndida deste lado da baia enorme, agora a Praia do Flamingo e a Praia de Botafogo ao outro lado com o Pão de Açuar iluminado e a Cruz, de Cristo Redentor hoje com luz vermelho para lembrar o Cancer de Mamãos. Numa curva enorme se estende a bahia até a casa de Gudrun ao outro lado. Grande parte ladeado por um muro de um metro de altura em colunas e por cima uma faixa larga de pedra, assento para pescadores, mas mais ainda, para duplas de jovens e casados, que nela põem uma garrafa de cerveja ou de outra bebida, comprado nos bares no outro lado da rua que ladeia a bahia, para se deleitar no mar de luzes em redor e no amor, mais, ou menos avançado. Um panorama paradísico. Comemos umas coisinhas num restaurante super chique e garções vestidos em linha e atitude de respeito. Andamos rodeando a baia. Em direção de um feixe luminoso forte, que nos atingiu. Estava em direção de um senhor de chapéu e de terno chique em frente de uns carros antigos de 1925-35. Estavam filmando um soap. Mais adiante estavam 2 caminhões com tudo para filmar e ao lado deles um ônibus com os atores, esperando a sua vez.
Depois de um passeio de uma hora chegamos a curva e tomamos um taxi. Senti falta de ar. O céu de estrelas, mas muita umidade, achei. Para mim não era um lugar para morar. Perto do nosso appartamento tomamos uma bebida no terraço de um bar para nos despedir de Gudrun. De lado estava deitado debaixo uns trapos um homem de 50 anos mais ou menos. O que nos levou a falar sobre as dezenas de milhares de pessoas que todas as noites se espalham, debaixo de alpendres para se defender contra a chuva, para se deitar e dormir. Um problema, que não se resolve pela caridade, sempre presente em muitos passantes, que lhes dão algo de comer etc. mas pela justiça do Estado, que não assume a sua responsabilidade. Patty en Gudrun pediram um copinho de vinho. O servente trouxe duas canecas grandes brancos com vinho tinto, como sangue de boi. Rimos bastante. O vinho era brasileiro, que não tem renome no mundo até agora.
Falamos de como amanhã partir para São Paulo. Não encontramos vôos baratos, que muitas vezes oferecem. Então de ônibus, 6 horas de viagem. Cada meia hora uma de Rio para S.Paulo. Bem mais barrato. Temos que partir se possível às 10 horas, para chegar antes do cair da noite em SP e tomar um outro até a casa de Waldemar e Célia, ainda uma hora de viagem. Agora são 8 horas. Vou parar e nos preparar de partir.

Quarta feira, 7 de outubro
Vamo-nos preparar para partir. Com a malaria de ônibus para o rodoviário. Saida de executivo às 10.30 horas com apenas 15 pessoas. Assentos excelentes para reclinar e dormir, o que precisávamos. Com regularidade chuva leve. Na metade da viagem uma meia hora para o almoço. Sempre de novo temos admiração pelo tamanho dos restaurantes modernos e a varidade de alimentos doces e salgados. Mais os artigos a vender. Até sapatos e brinquedos. A entrada com uma ficha de 10-15 cm sob o que os preços das coisas escolhidas indicados. Na segunda parte da viagem antes de chegar a S.Paulo, começam as favelas numa baixada outrora terra palustre. O governo em todo o Brasil faz de tudo para esconder a pobreza. A regra é tudo afastar dos centros. Assim tratam os homens de bemestar os seus semelhantes e protegem suas casas contra os ataques que eles expulsaram com grades de toda a espécie e grassura. Com paredes qauase fechadas na frente e as janelas em direção dos jardins. As favelas do Rio são pior. Pelas ladeiras casas acima de outras todas as direções. De cambulhada e inacabada. Com muitas paredes feitas em geral com as mesmos tijolos quadrados com ou sem buracos a espera de serem cobertas com cemento, quem sabe, até a seguinte geração.
Em São Paulo como em todo o sul é o planejamento das cidades em ruas melhor e são as casas de formas melhores e maiores. Os ônibus, de cidade a cidades maiores, só vão até a borda delas aonde constroiem Rodoviarios de todos os tamanhos e belezas. Assim termina a nossa viagem no rodoviário Tietê. Para chegar na casa de Waldemar Rossi e Célia, arrastamos as malas dentro do metro, aonde estão os passageiros empacotados. Alem disto a Patty leva nas costas a mochilha pesada, que deve cada vez tirar e levantar para colocar com a minha ajuda. Ela é muito forte. É de admirar. Na verdade é muito peior do que esperávamos. O pior é levar essa malaria e pacotes puchando pelas ruas de todo o tipo de cobertura desigual para as paradas de ônibus e de alçar na parte em frente de ônibus, com a ajuda de outros, impedindo a passagem dos outro pelo pouco espaço presente. O que vale que pela minha idade, 86 e a suposta 65 de Patty todo o transporte público e gratuito.
Pegamos atrás de catedral de São Paulo o elétrico que nos leva numa hora à Vila Formosa, aonde moram Waldemar en Célia. Agora sem os 5 filhos, 4 homens e uma mulher, com muito espaço a disposição na Praça Leão X, 322. A recepção foi como sempre, muito amical. O sentimentos brasileiras vivem mais à superfície da pele. Abraços e beijos desfazem todas as distâncias. Temos internet, um quarto de dormir espaçoso e mais uma sala a nossa disposição. Só um gato disturba de noite com seus cios gemidos o nosso repouso. Nos instalamos por 2 dias.
Waldemar ésta sempre ocupado. Os seus olhos fracos quase colocados na tela do computador. Ele escreve artigos para jornais, vai a muitas reuniãos e o telefone não para. Ele foi 2 vezes nesta semana a reuniões par receber as homenageados pelos feitos dele no passado. No dia 12 vai 10 dias à Paraiba para falar sobre seu livro da história dos sindicatos. Falamos durante as refeições sobre a política do Brasil e as causas da pobreza. Sua visão se baseia mais no trabalho local e na sua visão política. Para mim é a visão geral da situação e as suas causas históricas importante. Alguem me deu o nome de profeta. Sinto dentro de mim a obrigação de levar uma mensagem de mais justiça neste país com ainda milhões de “esquecidos”. A noite passou ligeiro. Houve futebol. Ela é para São Paulo. Ele para Corintians. Dormimos excelentes.

Quinta feira, 8 de outubro
Telefonemas com Winnie sobre os livros a mandar, os pagamentos e as reuniões nos dias 12 e 13 de outubro. A hora da chegada no dia 11, às 18 horas mais ou menos. Contato com Raymundo Prett sobre um encontro extra em Cachoeiro. Telefonemas em vão para encontrar frei Davi Raymundo dos Santos. Em fim tudo organizado com ele para à noite no centro Educafro, atrás do convento dos Franciscanos. Na tarde à cidade com o elétrico até a Praça da Sé. Encontramos no Educafro um muito afobado frei David. Um aperto de mão fraco foi tudo. Bem recebido por Eduardo, um negrão bonito, gerente do tudo. Um prédio velho de não sei quantos quartos, quartinhos, salas e um enorme salão, antigamente teatro, em mal estado e com furos no vidro do telhado. Prédio usado para a distribuição de comida a centenas de pobres que se deitam nas escadarias da catedral e nos alpendres das logas envoltos em panos e cobertores rasgados e sujos passando assim as noites, no momento muito frias e chuvosas. Lá começou às 18.15 horas, como sempre mais tarde que planetada a reunião semanal de jovens, mais das vezes, novatos, para serem animados de se dedicar ás estudos. Uns poucos dos 45 presentes, de cara quase negra. Só depois da fala de duas pessoas e a introdução de Frei David, deram a nos a oportunidade de mostrar o nosso “power point” interrompido 3 vezes pelo Davi e Eduardo, pois durou demais. Patty não antendeu. Tinha pensado de encontrar lideranças do Movimento Negro e não jovens, que nem sabiam o que era a ditadura e o Frei Tito de Alencar Lima. Amo de falar para todos, mas não cabia no programa do lançamento do livro. Tudo no Educafro nos parecia sem os sentimentos de amizade. Quando terminei de falar, o frei David dividiu a turma em tres partes, nos deu uma mão mole e partiu um terço a uma sala notrou ponto do prédio, mais abaxo da rua. Estava chuvendo. Deixamos as malas na secretaria desta parte e levamos a muchila, depois de atrever-nos de dar uma boa noite a frei, que encontamos na parte de baixo falando ao grupo. Custou que Eduardo, olhando pela escadinha que levava à sala de reunião, tinha coragem de inerromper 2 segundos a conversa de David, enquanto eu coloquei por sobre os seus ombros, a mão agitando dizendo “obrigado e boa noite! Foi o último ato de uma visita de pouco conteudo e atitude muito estranho dele. Porque??? Um fracasso humano. Todo o movimento, bonito e efetivo que seja, vi como uma casa de gente, que indivíduos que tinham pouco que ver uns com os outros. Acho que ele tem muito problema com padre casado!!
Saímos de guarda-chuvas em direção do ônibus elétrico confrontados imediatamente com a massalidade de gente já deitado nos seus lugares fixos de baixo dos seus farapos para passar a noite. Com em redor gente sentada nos bares e terrassos em frente bebendo e comendo como se fosse o mais natural do mundo. Horripilante. A polícia com 3 carros de luzes vermelhas flamantes estava em litígio com uma dezena de andarilhos estavam fugindo. O perigo de um assalto é sempre eminente na medida qe a noite avança. Temos que evitar as ruas envoltos mais no escuro. Fomamos pela última vez “o eléctrico” para Vila Formosa e nos comunicamos com Waldemar e Célia sobre a palestra e os planos para o dia seguinte.

Sexta feira, 9 de outubro
Frei Betto telefonou. Encontro ao meio dia. Ãs 9 horas despedida com umas lagriminhas da Célia. Waldemar nos levou ao ponto de ônibus. Estava chuviscando. Um abraço forte e subimos. Até quando?? De metrô para do movimento das Mulheres Marginalizadas. Numa travessa da Rua São Caetano, em que dezenas de logas com belas etalagens de roupas de noiva, de noivoe de meninas de honor, encontramos um quadro de casas atravessando um corredorzinho da Rui Quilherme Maw, 64, as 3 senhoras da secretaria nacional, Suely, Márcia e Lucia.
Explicamos algo sobre a nossa vida. Como encontramos este movimento via Graciela e Zoé de Teófilo Otoni. Como ajudamos de editar, o que parou, a Libertação da Mulher. Elas falaram do seu trabalho e eventos. O tempo era pouco. Iremos continuar a conversa pelo internet. Quem sabe de formar um curso de liderança. Eles são sustentadas pela Miserior.
Tomamos um taxi para ir almoçar na casa dos Dominicanos convidados por Frei Betto. O motorista era um boliviano de Cacha Bamba. Morava 30 anos no Brasil e tinha 6 filhos. Ele em criança tinha brincado com Che Guevara. Frei Betto nos recebeu com muita alegria. A mesa estávamos com 5 pessoas. O prior, frei Frei Amy veio mais tarte (tel 011-3864 0844). A conversa versava sobre a situação de pobreza no país. Eu falei sobre As Olympíadas dos Esquecidos. A minha vida em Rondônia e o livro. Deixei um para a comunidade e Frei Betto comprou 2 exemplares extra. Ele me deu o seu livro novo Diario de Frei Fernando, que mora agora na fronteira de Bahia com Sergipe. Cantei a disparada e algo mais. O entusiasmo era grande. Betto nos deixou por um taxi buscar as malas no educafro e levar ao rodiviário do Tietê. Partimos para Campinas. Custou uma hora de sair da cidade. Chegamos às 17 horas. Outro ônibus parra Mogi Mirim, pulando no trevo para ir a Holambra. Telefonar a Leny e Eddy van de Groes não conseguimos. Falta d trabalhar com um cartão telefónica. Ninguem nos pude informar. No trevo, a 40 km de Campinas, conseguimos finalmente alcançar Leny que nos veio buscar e nos levar a sua casa aonde fomos instalados nun quarto de dormir com um belo alpendre em frente para escrever. Encontro com Lucas e Carina, filhos em casa dos dois. Depois do café com pão feito em casa, uma noite alegre falando dos interesses de cada um.

Sábado, 10 outubro.
E mails van George en Truus, Antoon Tijdink met foto’s da entrevista do progama da TV Educativa de quarta feira a noite. Theo Tijdink met felicitaties. 20 boeken naar Waldemar. Marie Scholten, casado com Luis Peters, veio-nos buscar na casa de Leny e Eddy para um almoço com a família Scholten. Vi os, faz 10 anos, em 1999. Ele é quase cego. Ela nos mostro algo da colônia Holambra, que começou 60 anos atrás, com 100 famílias holandesas e que é agora uma cidade de 10 000 habitantes. Na casa dos pais, com 7 filhos, fui muitas vezes na casa deles de 1956-1960 nas férias durante os meus estudos de teologia na Lapa em São Paulo. Com o pai Ben, lutamos juntos contra as injustiças da diretoria. A colônia, de que a gente encontra flores pelo Brasil todo, é um paradiso de 5000 ha. Foi editado um belo livro com muitas fotografias de sua 60 anos história. Tambem livrinhos da família Scholten em que aos poucos começo a distiguir os que 10, 20 e 40 anos atrás vi pela última vez. Nos levaram a um restaurante aonde se juntaram, aos poucos os filhos da família Scholten com as 5 esposas e 2 esposos. Demos a mão a todos aumentando o reconhecimento das fisionomias. Theo e João me contaram que tinham ido comigo para Araras, aonde substitui o vigário por um mes. Todos davam graças a Deus, que depois não sei de quantas cirurgias no corpo e a fraqueza de coração, ponto fraco na família, podiam estar juntos a mesa. A mesa comprida se encheu com 15 pessoas. Falamos da nossa missão e da situação do Brasil no momento. Ao terminar diziam de estar presentes na noite para a minha palestra. Pelo caipirinho dormi um bom tempo para me recuperar e preparar para a noite.
Indo para a sala da família Schoenmakers, que a Leny gratuitamente consesguiu, passamos pelo antigo convento das irmãs Franciscanas, agora prefeitura, e ao lado a igreja, em cuja frente as praças estavam cheias de carros descarregando o conteudo para ir a missa. A mim o vigário françes não deu licença de cantar pois a missa era para o povo e não para um cantor. De lado houve depois da missa uma festa de comida e bebida, contou Leny. Na nossa sala bonita chegaram aos poucos as familias de outrora. Ao reatar o contato contaram os Litjens, van de Broeks, Jeukens, Schoenmakers, Scholtens, van de Heidens, etc etc da suas vidas e lembranças. Como tinham preparadas as caixas, em que levei 2000 galinhas brancas em 7 dias para Porto velho de caminhão. Dos restos enferrujados da máquina de arroz, que comprei por 200 florins e dos 3000 florins que custou levar as peças para Gí-Paraná aonde a instalamos com sucesso para o bem das centenas de famílias que de todo o Brasil, principalmente do Espírito Santo e do Paraná, aliciadas pela firma de máquinas de costura Virelli, de comprar deles um pedaço de terra para lavrar, grandemente roubado. Com 300 famíias levantamos a Cooperativa Mixta da Vila de Rondônia. A máquina funcionou depois dia e noite para fazer 40 sacos de arroz limpinho e bom. Dei um show de 2 horas e meia, sem que alguem se moveu. Falei da minha vida, de que só sabiam que trabalhava na Rondônia e fui ordenado padre em 1960. Da luta que travou frei Tito de Alencar, que fazia na ditadura o mesmo que eu fiz na guerra de 40-45, salvar jovens das mãos dos inimigos, nazistas e generais. Que as torturas do Tito me levaram a escrever a biografia dele. Falamos juntos sobre a pobreza no Brasil que continua. A discriminação dos negros e índios. Depois houve um debate de que tirei a conclusão que a luta pela justiça esta na alma dos holandeses, como tambem de ligar o social ao religioso, como necessário. A noite com 36 pessoas, foi um grande sucesso. Dos 20 livros sobraram 2 e foram encomendados CD’s e 2 Sterven om te Leven. Bart Scholten gaat propaganda maken op Holambra 2.. Deitamos muito feliz para prosseguir amanhã em Vitória.

Domingo, 11 de outubro.
Tirar fotografias do convento, da igreja etc. Às 14 horas via Rio para Vitória, aonde Winnnie nos veio buscar às 18 horas. Regular tudo para os dias até 15 de outubro. O que vamos fazer com o resto dos livros? Prolongar a nossa permanência? Patty merece de ao menos uma semana de repouso. Até hoje não teve. Sempre em movimento e carregando malas e livros. Fazendo as contas e depois de cada mudança empacotar as nossas roupas, antes lavadas. O rever Winnie, Gilsa e o filho André, é sempre como voltássemos a casa.

Segunda feira, 12 outubro
Fomos no carro de Winnie para Cachoeiro de Itapimirim. Uns 140 km de estrada com panoramas de montanhas altas e prados nas partes mais baixas maravilhosas. Com muitas curvas perigosas. Na parte da tarde foi planejado um encontro antes da missa de 17 horas com om bispo franciscano, da comunidade holandeza de Belo Horizonte. Já que todos os brasileiros tem o custume de chegar muito alem da hora marcada, só tivemos contato na igreja recem construida pequena, pelo microfone com uns 40 fieis. Pela minha voz aumentou um pouco o tomar parte, mas pelo barulho de fora, de gente chegando e o organizar de lado no ar livre, num estrado alto e em baixo gente mexendo com instrumentos musicais para acertar o conjunto de canto e música, não consegui atrair mais pessoas. Mesmo assim foi o entusiasmo enorme sobre o que contei sobre o livro, frei Tito e terminei com o canto da Ave Maria de Schubert e de 13 de maio na Cova da Iria, canto em homenagem à Maria de Fatima. Mas a festa nacional de hoje, com férias era a de Maria Aparecida. Na linha de Rio até Cachoerio reuniram-se hoje 200 000 fiéis.
Falei antes da missa com Dom Célio sobre o nosso livro Morrer para Viver, de que ele ia fazer propaganda na missa. Homem simpático de ao menos 70 anos, idade que dava tambem a mim. Ficamos, ao escurecer, por cortesia, até depois do sermão dele sobre Nossa Senhora e voltamos quase no escuro à Vitoria, momento que de todos os cantos carros de luzes intensas vieram ao nosso encontro de volta com a sua carga das praias, em que passaram o dia. Winnie deu prova de sua habilidade de motorista, velejando pelas curvas deslumbrado pelos farois em frente dele. Raymundo Prett iria ver, sem resultado, como vender mais livros na cidade. Por enquanto foi um despedido definitivo. Jantamos à 21 horas e planejamos o dia seguinte. A ida a Recife, Fortaleza, Campo Grande (RN) e Salvador.

Terça feira, 13 de outubro
Falamos sobre como vender ainda os 800 livros, o que seria muito difícil. Junto com a família do Tito, adital, Arca talvez?? Ildefonso Alencar quer mais livros. Uns 40. Os 60 chegaram. Adital disse não ter o livro. Milza e a Lúcia estão planejando encontros. Não ficou como desejávamos. Mas vamos ver. De noite tivemos uma reunião com gente preparada. Líderes do Movimento de Direitos Humanos e gente do MPA, Movimento dos Pequenos Agricultores, organizado nacionalmente. Me deram 20 minutos para falar sobre a razão de escrever “Morrer para Viver”. Pois a noite foi planejada para o lançamento de livro.
Em seguida passaram o filme Batismo de Sangue escrito por Frei Betto, amigo de Tito. Penetrante e cruel, mas muito bem respresentado. Me deu um choque e abriu toda a minha dignação sobre torturas, pobres e injustiças. Perdi os nervos. Chorei abundante. Me pediram de falar sobre o filme, o que com muita dificildade consegui. Me sentei atrás da mesa comprida nu estrado em frente e batei chorando até 3 vezes com pequenos espaços com todo o esforço nela. Em seguida falei sobre o escândalo de os torturadores n ão serem castigados. Da necessidade de formar novos póliticos. De se aproveitar de 2014, ano do campeonato mundial de fotebol e de 2016, ano dos jogos olímpicos. Iniciando a campanha sob o título: As olimpíadas dos Esquecidos e a vontade de formar novos líderes para o Partido das Comunidades De Base, PCDBE. Todo mundo contente. 15 livros vendidos. Jantar às 23 horas. Que dia feliz.

Quarta feira, 14 de outubro.
Nada de especial. Dúvida de como ir para frente. Voltar 28 de outubro ou mais tarde? Visita a Campo Grande, 8 horas de ônibus ou não? Patty procura de colocar tudo para amanhã 5 horas nas malas o que não é fácil. Recebemos mais de 20 livros e livrinhos, dos quais distribuimos, de novo 15. Dão nos muitos presentes, feijão preto, café, toalhas, camisas etc. Temos já demais peso. E como fazer com os 750 livros que sobram por enquanto. Winnie não faz problema. Podem ficar na sua casa. A venda só pode ser depois que temos numa associação uma conta. Mas o interesse pelo livro é bastante. Precisamos tempo para a venda.
Comemos num restaurante natural. Nada de carne, num local idílico. 50 real com bebida. € 6,50 cada um. Mandamos 22 livros para Nanko van Buren e 44 ao Ildefonso, que pediu mais livros. Pena que não aceitou, faz tempo, a minha proposta de mandar mais 100. Agora se tornou um abacadabra para conseguir livros em Fortaleza no dia 22 de outubro, quando a noite irão fazer uma festança para o lançamento do livro. Ele vai ver de arranjar uma entrevista com a TV e a Rádio. É neste instante 14.30h. Enviarão 500 convites. Porque disseram que seria possível levar 64 kg de bagagem, decidimos de levar 2 caixas com cada um 22 livros. Na bagagem de mão mais 10 e 4 livros para satisfazer a fome de Fortaleza. Por E meio ficamos sabendo que o Ildefonso nos vem buscar e levar a casa de Claudionor, que no mesmo instante vai buscar a esposa Margarida. Fui dormir às 23 horas. Patty passou a noite escrevendo para o weblog dela em holandes. Que coragem!

Quinta feira, 15 de outubro
Já que a Patty percorreu a noite até 4.30 horas, não houve problema de levantar-me da cama para chamar Gilsa. Com o carro cheio de bagagem fomos ao aeroporto. Vantagem é no Brasil que mães com crianças, gente com defeitos físicos e pessoas idosas tem um canal aparte para serem atendidos mais rápidos. Podem apresentar-se como primeiros para embarcar. No ônibus e no metrô pessoas acima de 65 viagem de graça. Na verdade deveríamos como estrangeiros mostrar o passaporte, ou que quase ninguem exige. Foi uma coisa levar toda a bagagem, incluindo 2 caixas, cada uma com 22 livros, até o balcão para organizar o embarque, com um simples A4 em que estavam os 4 vôos do passe aéreo. Pesaram tudo. 66 kg juntos. Só era nos vôos domésticos, não internacionais, levar 2 x 23 kg. Exigiram pagar em redor de 350 real extra. Uma luta de dizer que tinham me dito que podíamos levar 2 x 32 kg. Gilsa não conseguiu convencer a senhora dizendo que podia fazer a conta de outra maneira. Levou a nada. Levamos só uma caixa, pagando 95 Real extra, o que era um pouco mais do que mandar pelo correio, o que ia custar 5 dias ao menos. Agora era necessário, especialmente Patty, de fazer o papel de camelo. A matula nas costas. Numa mão mais uma maleta pesada, na outro uma sacola com 4 livros. Para mim resta uma bolsa com 10 livros. Que força que ela tem, mas a máquina range às vezes. O trabalho é demais.
Entretanto se formou uma fila de velhos e mães com crianças com caras de ia ter uma tempestade por causa de nós, mas restaram só uns olhares de menosprezo. Lá se foi na direção de Brasília. O avião Boeing 800 737 da Gol estava cheio. Umas 170 pessoas. O que foi quase em todos os vôos que fizemos. Uma vez fomos com um airbus. Depois de 2 horas de vôo vimos em baixo a cidade mais moderna do mundo com todos os prédios até 4 andares em forma de um avião enorme, desenhado no chão. Com no centro, um pouco mais alto a plataforma do governo com os prédios dos ministérios. Mas em redor se estendem atrás de lagoas e tudo, distante da cidade real, quadras e quadras, bem organizadas, de bairros e bairros em que moram mais de um 1 de brasileiros. E nas bordas como sempre, os bairos das favelas.
Desembarcamos e tomamos uma hora mais tarde um outro avião igual para voar à Recife, que durou 2 horas e 10 minutos. Graças a Deus estava nos esperando Michel que nos reconheceu imediatamente. Era o padre ecônomo da casa dos sacerdotes do Sagrado Coração. Ele era bem novo. Antes vigário em Fortaleza. À uma e quinze estávamos à mesa para almoçar com ele. Logo em seguida fomos ao quarto do padre Piet Neefs, de broer van Zus, getrouwd met Jan Hermans, que moram em Etten-Leur Por eles viemos a conhecer o pe Pedro Brasilhoeve a nossa a fundação, com a ajuda dos Gansos Selvagens, e Het Grote Bosch de Ko Verbree, apoiamos um projeto dele em Campo Grande (RN), cidade em que fez maravilhas e festejou no ano passado os 50 anos de ser padre.
Até então tínhamos visto ele só em retratos. Encontramo-lo sentado numa poltrona velha grande, meio gasta com apoios extra nas costas e nos lados em trajes simples como sempre num hospital. A amizade foi imediatamente. Falei com ele bom tempo. Patty foi logo dormir, para recuperar a noite perdida. Piet contou sobre os sofrimentos e as dores, que agora estavam um pouco sob controle. Vi as pernas muito enchadas. Pelo não mais se lpoder evantar as costas em pandegas. Nos últimos meses piorou bastante. Não pode mais viajar para Campo Grande, aonde está seu coração. Para diminuir tomar certo remédio, que pode significar perder o controle sobre a sua mente, o que ele não quer. “Estranho”, disse, “que em recompensa de tanto trabalho, Deus me dá agora isto de suportar em lugar de me dar uma recompensa!”Tomei café com outro holandes, Geraldo Geel, de Brabant. O mais novo dos padres holandeses, que ainda sobraram de anos gloriosos de trabalho. Um por um se apresentaram os outros da casa. Holandeses e brasileiros, todos velhos e ainda de pouco atividade. Mas todos um pouco mais novos que eu. Que milagre!! Sob a direção de um diretor relativamente jovem e o pe Michel. Presente estava tambem um padre quase negro, que funciona no interior de Maranhão, num pedaço de terreno de 160 ha na posse dele no meio de uma porção de famílias.
Pe Gerard Geel me levou a um posto de marcar vôos, para ver se era possível de mudar os últimos a que ainda temos direito. Não rendeu. Jantamos juntos a 2 mesas de 5 pessoas redondas com no meio uma rodela menor que pode ser movimentado por cada participante da mesa. Depois nos sentamos num pórtico com cadeiras e bancos fáceis e largas para bater um papo. Aproveitamos de falar das nossas viagens e de cantar a Disparada de Geraldo Vandré de que gostaram.
Em seguida foi cada um para seu quarto para ver TV. Com Piet e o pe de Fernando de Maranhão fomos a uma sala maravilhosa, em que dezenas de anos os padres holandeses bebiam seu “Borrel”, cachaça holandesa feia de trigo, e fumavam seus charutos enormes, cachimbos e sigarros enchendo o ar com nuvens cinzentos e um cheiro abafante. Isto passou. Bebemos uma cerveja e um copo de vinho.
Falamos com Cees van der Avort, que nos vem buscar sábado para um barbacju na sua casa. Com irmã Escobar, com outra irmã em casa uns dias amiga, disposta de nos buscar para passar umas horas na sua casa. Ainda não conseguimos de falar com o padre Anastácio Ribeiro em João Pessoa. Combinamos que pe Piet amanhã de manhã às 8 horas de telefonar para Campo Grande para nos buscar no dia 27 cedo em Natal, vindo de Fortaleza. E de nos levar à Campo Grande, 250 km. aonde no dia 28 íamos mostrar o powerpoint e voltar para Natal no dia 29 de outubro. Com Marius nosso touroperator vamos falar de ficar mais 14 dias em Salvador, se não for muito caro. Fomos dormir às 23 horas.

Sexta feira, 16 de outubro
Dia de visitar Escobar Duarte. Ela vai fazer 90 anos. Me lembro que nu ano de 1979 veio visitar Brasil em Marcha na Holanda ao lado da catedral com o nomen bonito de Dom, pedindo ajuda para seu teatro de marionetas no interior dando demonstrações instrutivas para acabar com a ditadura em debates com o povo que atentamente acompanhava os jogo de palavras das bonecas e pedindo o restabelecer da democracia. Mesmo assim durou até 10 horas que apareceu com a amiga dela Adélia, nos veio buscar. Vimos sem graça, numa velocidade alta pelas ruas e becos batendo algumas vezes a cabeça no teto de carro, quase toda a cidade até chegarmos a um prédio abandonado pela universidade que deram ao movimento circense das 2 damas. A casa estava um pouco restaurada para encontrar os jovens encontrados na Holanda no ano passado aonde deram muitas representações maravilhosas, mas eles não estavam presentes. Fomos adiante até um pequeno arranha-céu cedido pelas irmãs Dorotheas a Escobar de graça, em que estava a nossa espera a irmã franciscana Anita, tradicionalmente vestida, que preparou um almoço abundante gostoso.
Falamos no pequeno balcão em frente do apartamento sobre os planos das 3 senhoras. Adélia de 45 anos era tempos idos aluna de Escobar e depois por muitos anos no clolégio dela professora de sciências sociais. Anita mora com Escobar, depois que a congregação dela mandou fechar a escola que tinha na cidade para cuidar de bebês. Ela está com o plano de abrir em Gravata, mais para o interior, num terreno adquerido, reeniciar uma obra idêntica. Adélia rege a contabilidade da obra múltipla de Escobar, que ao meu ver, está perdendo aos poucos o sentido da realidade. Apesar de ter pedido a ela de preparar algumas reuniões para umas palestras, nada fez, de que se envergonhava, mas não se lembrava dos meus pedidos contínuos. Adélia não gostou disto. Ela poderia nas universidades com facilidade ter conseguido reuniões com grupos. Agora ficou a nossa visita sem contatos. Pe Jaime de Boer e Jan Meijnders estavam na Holanda e assim nada foi feito em Recife que tão bem conhecia. Resta-nos uns dias de repouso. Escobar comprou um livro por 30 real. Apresentei a CESE e Ação para crianças dos Gansos Silvestres como entidades de fazer pedidos de ajuda. Na realidade creio que o Escobar mesmo não tem mais capacidade de dirigir um movimento.
Tiramos alguns fotos. Adélia nos levou de volta, mas antes passou pela sua casa para conhecer o marido, bom pianista, que estudou 9 anos na França e na Austria. Ele tem 72 anos, aposentado e dá aula de música de graça como uma obrigação pelo talento que Deus lhe deu. Ele nasceu em Minas na ponta com o Rio de Janeiro. O pai era pernambucano. O da Adélia paraibano. Ele é dela o segundo marido. Eles tem 3 filhos. Uma filha mora perto de Paris na França aonde casou pela segunda vez com um frances. Ela organiza coöperativas populares para a compra de tudo para vida mais barato. Falamos sobre a importância da música clássica e que os melhores musicos agora vieram dos países asiáticos, que desta maneira se tornarem capaz pela aceitação da cultura ocidental, de dominá-la segunda a sua opinião. Eles tem um neto americano, pelo caso de uma filha, casado com um brasileiro lá nasceu acidentalmente quando estavam lá para estudar. O Walmir achava um absurdo do VS por isto o declarar americano, segundo a lei. O ONU tinha de rever uma lei tão estúpida.
De novo no carro novo, falhando já um pouco, eu penso pelo virar e andar como pirata pelas estradas cheias de buracos da Adélia, ela recebeu um telefonema do irmão 13 anos mais novo, caçula e amimado pelos pais. Agora, o pai já falecido, com a ideia que deseducou o filho, está de ida e volta procurando trabalho no sul, 12 profissões e 13 acidentes, acabando com a herança financeira da mãe, que o considera o filho mais querido perdoando sempre de novo os trapassos. A Adélia está fazendo de tudo para evitar ainda maiores gastos dele. Ela contou que com os 66 anos, aposentada agora procura manter as obras de Escobar, mas é muito difícil obter auxílios. Tambem ela é pés e mãos do marido, que por se mesmo nada inicia. Estávamos de novo em casa. Agradecemos tanta bondade.
Falamos bastante com pe Piet Neefs, nos vários locais do convento enorme uma vez cheio de padres e estudantes do seminário. Agora restam 12 padres, dos quais 2 dirigentes de idade mais jovem e um padre de em redor de 70 anos. O resto está doente de uma ou mais coisas e precisam de ajuda pelo revesar de 3 enfermeiras de 8 em 8 horas. O convento todo e quardado dia e noite por 3 jovens guardas. Ajudados por câmaras de controle com imagens, tentam de manter fora ladrões, que no passado já várias vezes no convento penetraram. As conversas com Gerrit van Geel, único padre plenamente vigário, foram muito agradáveis. Ele é de perto de Bergen op Zoom. Tem pouco vontade de rever a Holanda. Ele nos falou da obra de acompanhar meninas de 11 e 12 anos, nesta idade gestantes, dando comida e exigindo que elas por contrato assinado, se obrigaram de durante 6 meses amamentar os Nenês. Como tambem lhes ensinava de se tornarem independentes e ensinando-lhes ler e escrever. Tanto ele como Piet compraram um livro meu.
Num dos muitos corredores, que ligam o labirinto de salas e quartos tudo bem conservados, estavam pendurados as fotos de todos os padres e superiores que passaram pelo convento. Impressionante. Por isso é mais triste aquilo que sobrou de tudo isto. Uma dúzia de pessoas sem a capacidade de viver uma vida regular de oração e vivência ordenada. Mas numa das salas, bem ventiladas e com airco trabalham todos os dias uma moça e um senhor mantendo em dia o arquivo bem ordenado e clássico dos Sacerdotes dos Padres do Sagrado Coração, SCJ.
Depois do jantar, mais um café nas duas mesas redondas com uma rodela movediça por cima, cada um se retiro para seu quarto com televisão e PC. Nós passamos com Piet Neefs a noite até 22 horas na sala de recreio tomando uma bebida falando de suas atividades em Campo Grande, que graças a ele agora está sem pobreza e com algumas cooperativas. Ele acha que pelo Lula muito melhorou. Nenhum prefeito recebe ajuda se não entrega um bom plano dos seus projetos. Piet falou com Zuleide, agora chefe em lugar dele. Sobre a nossa vinda nos dias 28, 29 de outubro, para ter 2 encontros com a gente das 45 casas construidas e dos líderes na cidade. Conseguimos com o Brasiltours voltar 14 dias mais tarde pela Condor e só no dia 27 de outubro de voar de Fortaleza a Natal e no dia 30 de Natal para Salvador. Temos que pagar pela volta 2 vezes 90 dolares extra. Amanhã vamos ver quanto temos de pagar pelas mudanças da Gol. Agora precisamos avisar todos das mudanças necessárias para ter mais tempo de vender livros e de organizar tudo melhor deixando ainda muitos livros em Vitória.
Pat continuou escrever. Eu me deitei a 22.30 horas, mas acordei às duas e escrevi, o que acima está escrita até 3.30 horas. Não consigo dormir. Parece que bichos invisíveis me causam continuamente cóssegas. Boa noite pela segunda vez.

Sábado, 17 de outubro.
Pena que esqueci de pensar no dia do falecimento de mamãe, no dia 13. Todo o mundo se admira da minha força. Ela me deu um corpo de agora estar com 86 anos. Ela como os pais da Patty foram sepultados pelo Sacerdote do Sagrado Coração, Jan Eickman, da congregação dos que nos hospede agora. Levantamos às 8 horas. Um dos padres idosos, que, fazia dias, não falou uma palavra conosco, levou-me pelo seu conhecimento de música, a cantar todo o meu repertório os meus cantos clássicos da minha juventude. Comecei dizendo-lhe, que tinha cantado o primeiro canto em portugues em 1950, quando recebi de um padre salesiano o livro Juvenília, impresso nesse momento na tipografia dos padres de Dom Bosco em Niteroi. Ele iniciou com dificuldade a ópera de Verdi e La donna é mobile. Acompanhei e percebi que a minha voz se abriu como quando tinha 16 anos sem problemas com baixos e altos. E lá se foi com Ave Marias de Schubert e Gounoud. O Agnus Dei de Bizet, o sole mio etc etc. A voz enchia os corredores do convento. Formou-se uma plateia de admiradores. Um milagre de Deus. Na Holanda não era capaz de cantar duas peças em seguida.
À 12.30 horas veio Kees van der Avort com sua esposa Zezé nos buscar para o almoço na sua casa. Durante a viagem no seu carro, me parecia novo, explicou com ênfase sobre todos prédios ladeando as ruas. Uma quantidade enorme da universidade de agronomia com em redor mata virgem para aulas práticas. O jardim zoológico, as pequenas casas coloridas em duas fileiras com a rua no meio num pedaco de Recife muito histórico. A igreja construida em honra de Maria pela vitória sobre os holandeses no século 17. Até chegamos num monte bastante alto sobre os cumes estavam os prédios dos Padres Maristas, com atrás disto uma porção de casaronas de gente rica. Com ao lado direito da rua que ladeava o muro dos prédios, levantadas casas por cima de terra tirado do lago atrás delas. Numa delas Kees e Zezé moravam com um bom pedaço de terreno com alguns árvores sob mais terra tirada do lago. Nos sentamos ao lado dele com uma grande parte coberta com uma camada de plantas grandes aguáticas em que garças e outros aves procuravam um peixe para comer. Atrás do lago se levantou uma colina, em que estavam plainando um pedaço para construir uma casa. A direita atrás do lago se via ladeira acima um bom pedaço do início da cidade com arranha-céus, mas o centro estava a 6 kilómetros.
As duas filhas de 9 e 7 anos Talissa e Dênya se apresentaram. Estava presente o padre oblato Wilmar, que no momento cuidava de presos masculinos e femeninos na cadeia. Como tambem a irmã da Zezé, que depois do almoço tirou com uma vara com linha e um anzol primitivo com vermes em pouco tempo 3 tilápias bonitas. Kees se mostrou um hóspede excelente. Falamos sobre o tempo em que junto com ele, Ron Milder e Pedro Jorna, começamos a Fundação Tito de Alencar em 1987. Como ele no ano que cuidava do nosso escritório em Recife veio a conhecer 7 moças num bar de que escolheu Zezé como sua companheira definitiva. Já tinha estado no Brasil antes, que desejava sempre de ser o seu país de futuro.
Por felicidade convidou-nos o primo, solteiro de 40 anos, Joselito a visitar no convento de São Bento na Olinda, vila construida no século 17 pelos holandeses, Dom Marcelo Caravelas, torturado no mesmo tempo do Frei Tito. Antes tirou Patty belas fotografias de igrejas seculares, das quais uma enorme era a primeira dos carmelitas na America Latina, creio. Estávamos em frente, na praça do Convento de São Bento, de que um monje uns meses atrás foi nomeado arcebispo de Recife, Fernando. Acolhido pelo povo com centenas de faixas que faziam relembrar Dom Helder Câmara, e com que acabou a era de Dom Pedro etc que tinha destruido tudo que Dom Helder tinha levantado. A igreja a direita do convento era uma joia, com um altar coberto com folha de ouro, restaurada em Washington, aonde foi levado em pedaços. Alguem explicou que em baixo estavam os escravos e em cima os donos deles para assistir a missa. No coro atrás bem alto, estava uma cruz enorme virado em frente dos ricos que lá estavam. As portas de entrada pesavam cada uma 1000 kg, feito de jacarandá, de que foi feito tambem a via sacra e o altar.
A esquerda era a porta de entrada do mosteiro, com ostensivamente um monje em batina espaçosa preta, numa cadeira que ocupava a metade da porta como de evitar os visitantes entrar sem antes ter dado a razão da visita. Entramos para falar com um jovem da mesma maneira vestido monje pedindo de falar com o arcibispo Marcelo, que agora com 81 anos desejava de viver no meio dos Beneditinos, como Beneditino, que antes era negado pelo papa. Conseguimos com dificuldade de vê-lo. Mostrando-lhe o meu livro Morrer para Viver, abriu-lhe o horizonte dizendo que Dom Marcelo era amigo do Frei Tito, colega de luta durante a ditadura. Um leigo vestido num tenro que harmonia com o traje dos monjes, nos levou com ar majestoso pelos corredores enormes, largos e altos, para o quarto de Dom Marcelo. Falamos com Don Marcelo Caravelas mais de uma meia hora. Ele dava a entender que ele estava agora seguro e podia dizer o que ele queria. Que o governador era amigo dele e o defendia. Ele estava fora de perigo, repetia Tirei destas palavras a conclusão que ele estava com um tipo de claustrofobia e tinha mais o pleno controle sobre os seus atos. Dizia que tinha conhecida bem om Tito, com ele lutava, mas não insisti de ele contar muito, para não lhe causar problemas psíquicos. Contei-lhe a leitura no livro Batismo de Sangue de frei Betto com a história das torturas do frei Tito tinha causado em mim um transtorno forte. Deixei meu livro com assinatura e um disquinho de minhas músicas, como presente. Ele se despediu segurando-nos bem forte as nossas mãos com as suas.
Joselito nos convidou que ele nunca teria pensado de ver Dom Marcelo, um homem tão célebre e agradeceu-nos de lhe ter dado esta oportunidade. Ele nos levou de volta ao convento dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus na Várzea, mais de 20 km da Olinda. Fomos a mesa delas exatamente às 18 horas. Passamos a noite com padre Piet Neefs, como despedida. Agradecemos o padre Michel que nos foi buscar aoo aeroporto. Amanhã às 10 horas vem Kees nos buscar, para ajudar a levar a caixa com 22 livros de graça à Fortaleza. Patty escreveu até 3 horas. Eu depois de dormir, de 3 ate 4.30 horas. Fora, sábado a noite, o barulho era intensa. Cantores, batteria, partindo de aviões e gritarias de todo o gênero tornaram impossível de dormir, Vou me deitar de novo.

Domingo, 18 de outubro.
A despedida de tantos padres idosos, especialmento do padre Piet Neefs, era difícil. Parecia que estivemos semanas juntos. Não faltaram lágrimas. Kees estava na hora exata, quinze para dez diante a porta. Patty como sempre, tinha colocado toda a bagagem de cima para baixo, que com ajuda da guarda noturna demos um lugar no carro do Kees, bastante espaçoso. Kees conseguiu diminuir o pagamento de excesso de bagagem a 20 real.
Tomamos café no bar e falamos sobre a venda e despacho do resto do livro. Chegamos a regular a eventual venda, que ele queria fazer, mas tinha que falar sobre isto com a esposa Zezé, sua esposa. Recebemos bons palpites sobre lugares explêndidos para passar a última semana de férias em Salvador. É o trabalho dele. Patty falou sobre a a vinda desejada de Ângela Alofs. O viajar com a Lufthanza (Condor), seria para ela melhor. Kees é mais tranquilo e gentil agora do que no passado, achou Patty. Para mim ele é um geógrafo excelente e bom amigo. A despedida foi de novo bastante sentimental.
O avião da GOL partiu antes do tempo e levantou o vôo da pista com uma curva rápida e de um arranco só. Chegou a 12 000 metros o que ajudou a descer uma meia hora antes do tempo marcado. Como seria o encontro depois de 10 anos da nossa visita a família do Tito e a Claudionor e Margarida? Uma festa. Tudo estava bem preparado para os nossos encontros. Nos abraçamos intensamente com Nildes, o marido Fonsito, Neuda, Claudinor e Margarida. Com os últimos fomos a casa deles até 23 de outubro. O resto do dia estávamos livres. Os nossos hóspedes nos trataram como príncipes em todo o sentido. De noite revemos a praia em pouca distância do arranha-céu, em que moram no oitavo andar. Só restaram de ver 10 cm de vista de mar. A panorama de blocos e blocos de prédios altos limitou por completo a vista.
De noite fomos comer algo atrás da avenida em frente do mar, com, em uma linha, restaurantes cheias de estrangeiros e brasileiros com centanas de crianças de divertindo nos apetrechos de brincar, enquanto os pais estavam comendo. Fileiras de carros e carros, bondinhos enfeitados passavam em passo lento em nossa frente em uma só direção. Um barulho de gente falando, música tocando e milhares de pessoas andando, tornaram difícil de ouvir a conversação. Tudo com a maior alegria. Tudo mudou em cêntuplo, mais não convida para nós a turismo. Ao sair seguiu Claudionor a avenida kilómetros. Depois dos restaurantes se desenrolou a feira de artesanato, que 10 anos atrás ainda era de abarcar com os olhos. Agora era um mar de barracas coloridas de artigos de arte e de todos os produtos que podiam ser desejados pelos touristas europeias e sul americanos. Depois da costa muito iluminado seguia uma parte com menos ou quase sem luz, que se chamava a parte de estress, para recuperar-se.
Falamos antes de dormir do programa toda e de modo especial de amanhã. Dormimos bem. Pela janela entra, a noite inteira, o vento do mar que faz bem as dezenas de milhares de pessoas nos prédios altos ao longo da costa.

Segunda feira, 19 de outubro.
Ildefonso veio nos buscar e levou-nos ao escola estadual Frei Tito de Alencar, no último pedaço da praia, aonde terminava o plano de estradas com asfalto e se levantaram as dunas, desaparecidas até deste ponto para na planície formada criar o mar de arranha-céus. A escola que vimos 10 anos atrás, se tinha tornado quase uma prisão em que as divisões conforme classes, eram fechados com grades altos atrás dos quais se amontoaram crianças e jovens, em redor de 2000, gritaram e bolavam sem discipline. Pareciam jaulas para animais. Era dia de homenagenar o professor. Entramos depois de 3 portas de grades no quarto das professoras em festa com bolo, sucos e café. Nildes fez um discurso sobre a importância de boa educação. Pedi de falar um momento sobre Tito e consegui de lhe falar quarta feira às 10 horas.
Depois visitamos uma escola-modelo levantada com 5 senhoras pela Nildes. Começaram em 1997 plainar as dunas. Tudo foi feito com dádivas e trabalho em conjunto. Em 2003 começaram. Agora funciona uma escola por 80 crianças. Nenês, primeiro e segundo primário. Eles permanecem o dia inteiro e apreendem devagarinho se comportar como crianças finas. Comemos com Ildefonso. De volta à casa de Claudionor, nos encontramos a 16 horas, com Geraldo Frencken, que era padre lazarista e me conhecia no aeroporto de Schiphol em 1974. Que milagre. Ele nos deu um livro com entrevistas com Dom Lorscheider de Fortaleza, que faleceu, faz 2 anos. Sexta feira nos leva a casa dos sacerdotes do Sagrado Coração. Domingo vamo-nos encontrar com com um grupo dele para falar sobre o livro. De noite fomos com Claudionor e Margarida a casa de Nildes, para falar sobre a venda do livro, o programa e a morte de Tito com a presença de Fonsito, Lucia e Neuda. Até 24 horas. Sobre os problemas e a extenção dos cursos de liderança. Que tipos de cursus, sim e não.

Terça feira, 20 outobro.
Me esqueci do anversário do meu irmão John, 7 anos mais novo, que morreu de câncer em maraço 2007. Às 9 horas fomos à um cólegio dos irmãos maristas. Kees van der Avort mora do outro lado da rua, em terra tirada do lago atrás, aonde se levanta uma colina, com em cima mais uml colégio marista. Ambos enormes com milhares de alunos, porem, com poucos maristas. No Brasil é a falta de vocações sacerdotais e religiosos, como na Europa, notável. Professores leigos e leigas tomam os seus lugares. A direção fica em geral ainda nas mãos de um padre, irmão ou irmã religiosa. Está na hora que a Igreja Católica finalmente vai entender que o celibato, alem de não ser uma lei de Deus ou da natureza, não serve para América latina. O celibato não deve ser pela vida imposta por voto ou colocado nos ombros de meninos e de meninas de 12 até 14 anos, mas ser livre para os mais carismáticos etc.
Como em quase todos os casos, tambem hoje começamos muito mais tarde. Quatro vezes a “Brabants kwartiertje= 15 minutos na Holanda. Mas a reunião valia. O grupo de jovens de Milza e Onno Raadsen, ele não presente, foi formidável. 25 jovens, moças e moços deram uma demonstração de interesse extraordínario.Com certeza conseguido pelo contato contínuo com a ARCA, entidade que como na Holanda a TODOS, se dedica, com ajuda a EEG de Bruxellas, nos subúrbios das cidades de educar os jovens por meio de atletismo. Mostramos como na Holanda tínhamos obtido com jovens muitas finanças cantando música brasileira para apoiar pequenos projetos por toda a parte no Brasil e enviar voluntários para ajudar os jovens brasileiros envolvidos. Que seria interessante de realizar o mesmo no Brasil para despertar o interesse de combater a pobreza no Brasil. A música brasileira é um meio poderoso de despertar no Brasil o interesse pelas Olimpíadas dos Esquecidos em contraposição às Olimpíadas de 2016 e o Campionato Mundial de Fotebol de 2014. Na esperança de evitar que o governo, como na China, limpa as cidades de criaturas, com os mesmos direitos que nós, expulsando-as como lixo para fora das cidades, como já fizeram tantas vezes.
No fim falamos em círculo sobre a importância da oração e de vencer as distrações para deixar Deus falar conosco, no silêncio da nossa alma. Meditação é um meio de criar em nós uma força extraordinária para o trabalho. Despedimo-nos como se fôssemos já anos amigos. Alguns irão assistir o lançamento do nosso livro quinta feira. Milza contou que o Onno ia voltar de noite e que eles tambem iam para lá.
Na parte da tarde assistimos na Assembleia Legislaviva, um prédio supermoderno enorme, a homenagem a 9 pessoas idosas, entre as quais Nildes de Alencar, irmã do Tito, que se distinguiram no Ceará, no Brasil e no estrangeiro em não sei quantas maneiras na educaçao. Estavam presentes mais de 300 pessoas. Um bom bocado de jovens entusiastas de uma escola-modelo, que visitamos, ereta pela Nildes. Ela é um portento na educação primária e foi ao receber uma bela placa, que mostrava ao público, aclamada muito mais que todos os outros professores em todo sentido, em conjunto.
Fizemos uma visita ao Escritório frei Tito de Alencar dos Direitos Humanos e de Apoio Jurídico. Um pequeno espaço em que jovens fazem um trabalho maravilho de concientização. Na segunda feira termos mais um contato para falar sobre o “curso de liderança” etc.
De noite fomos ao fim do mundo com Nildes e Bianou, Neuda e Ildefonso, a entidade ESCUTA(Espaço Cultural de Tito de Alencar) sob a direção do Leonardo e sua esposa Lúcia. Houve uma reunião no ar livre com danças folclóricas de meninas, depois de moças, com declamações e o apresentar de todos sobre a ligação com a Escuta. Mostraram numa representação curta de filme a história de 30 anos da existência. Depois mostramos o nosso powerpoint abreviado pois a noite se avançava. Cantei durante e depois de tudo, para divertir a juventude que começou dançar sob o meu canto de Olá Jão com violão. Chegamos pela meia noite em casa de Claudionor e Margarida. Um dia cheio de experiências e de novas amizades.

Quarta feira, 21 de outubro.
Fomos à Radio Cidade, para falar no programa Espaço Aberto. O único na cidade que livremente diz o que quer. O resta das médias de comunicação está vendida à Direita Política. O chefe Messias, disse que tem dificuldade de manter o programa no ar, por falta de apoio. Durou 8 até 9 horas. Foi uma entrevista excelente, de que recebemos uma cópia. O debate com os professores da escola federal Tito de Alencar não era possível. A multidão de crianças, moças e moços que vimos como em jaulas de animais, não seriam capaz de dominar, se íamos falar com eles. Nos dirigiam ao aeroporto para acertar as mudanças que na Holanda tinham feito nos vôos. Descobrimos que não foram colocados em dia na GOL. Por enquanto endireitaram só o de Fortaleza para Natal no dia 27 em lugar de 23 de outubro. Veremos sexta feira. Fomos de lá ao Internetsite Adital, não longe do escritório, em que padre italiano Ermanno Allegri, naturalizado brasileiro, se comunica com a America central e sul em portugues e em espanhol. Representando a ala esquerda da Igreja, cada vez mais boicotada pelo Vaticano no caminho de volta aos tempos tridentinos.
A Adital foi ereto pelo pedido a ele pelo frei Betto, que recebeu na Italia o dinheiro para realizá-la. Há uma comissão de 12 pessoas que com frei Tito de Alencar marcam o passo de Adital. Por enquanto de uma maneira simples, pois não tem os meios, nem o pessoal, para tornar o site mais atrativo e eficiente. Já que muitos jovens das universidades a visitam e mesmo vem como estagistas, aconselhamos de montar um curso de liderança sob contrato. Com a obrigação de por um ano, prestar serviços no adital, depois de terminar o curso, que devia ser adaptado às exigências para a melhora do programa. O curso será teórico e prático ao mesmo tempo. Morrer para Viver vai servir como livro de referência. Sexta feira vamos falar de novo com Ermanno. Falamos tambem com Conceição, a secretária, com que tivemos já muitos contatos por E meios. Mostraram-nos os quartos e salas disponíveis. Uma perfeitamente apta para dar o nosso curso.
Haveria uma reunião à tarde para entrevistas com rádio e TV, que foi transferido para amanhã. Telefonamos à casa dos Sacerdotes do Sagrado Coração para regularizar a nossa vinda amanhã para lá permanecer até 27 de outubro. Veio um E meio do meu irmão Peter, com a ajuda do seu filho Peter. Milagre. Nunca mexeu com isso. Agora escreveu que tinha copiado as 30 páginas do weblog de Patty. Respondi a ele e escrevi ao Michel sobre o aniversário do meu irmão, que morreu em março 2007. Amanhã vai ser o grande dia.

Quinta feira, 22 de outubro. –
Claudionor aprimorou o seu discurso em honra de mim. Eu escrevi o meu, que com certeza não ia usar, como sempre. Gosto da inspiração do momento e da influência do local e das pessoas presentes. Ao meio dia fomos a mesa num ambiente chique, um restaurante debaixo um telhado com a esquerda e a direita abertas. Numa mesa no canto extremo para sentir mais ar. Foi um convite da família Alencar. Me colocaram a cabeça da mesa. A cada lado de mim estavam sentados 5 pessoas e ao meu lado oposto estava uma cadeira vazia, o que me levou a dizer que tambem o Tito estava espiritualmente no nosso meio.Comemos um peixe especial, Sirigado, o nome do restaurante. Estavam presentes a mais velha irmã de Tito Nadir. A mais velha morreu. Nildes e Bianou, lldefonso e Neuda, Claudionar e Margarida, Ben e Patty e a sobrinha de Tito, Lúcia, jovem mas já oma. Mais a Paty, que no dia 31 de outubro vai casar com Paulo Praça. Lúcia tinha conseguido uma entrevista de televisão às duas e meia para mim e a Nildes no Museu do Ceará. Bianou nos levou. Se realizou numa das salas do museu, dedicada ao Frei Tito de Alencar Lima. Vimos em textos e fotos, nas paredes,nas mesas debaixo de vidro, muita coisa que já vimos para a composição do meu livro. As entrevistas eram para TV Verdes Mares. Fomos ver as outras salas no prédio de 2 andares. Com salas sobre a cidade de origem holandesa Schoneburght, a maçonaria, os índios, a escravidão etc. No momento da nossa visita estava lá uma classe de alunos barulhentos com os professores obervando o exposto. Tambem uma bela jangada, com todos os apetrechos para a pesca de peixe.
No mesmo ambiente ia se realizar o lançamento do nosso livro. De 18 horas em diante pingaram as pessoas na sala. Parecia que o interesse era mínima. Mas o costume de chegar até uma hora mais tarde, foi posto em prática. Às 7 horas a sala estava mais que lotata com muita gente ainda nos corredores pela falta de lugar. O Claudionor Evangelista abriu a sessão e leu em 4 páginas maravilhosamente escritas em resume algo sobre a minha vida complexa. Ele foi muito aplaudido durante as muitas passagens em que ele pintou as exigências para e os direitos de todas as pessoas humanas. A Nildes com a sua facilidade analítica de falar expos aos presentes a figura extraordinária do Tito e acentuou a necessidade de fazer a juventude conhecer bem a história de sua pátria como um meio absoluto de levá-los a agir e de lutar pelos seus direitos. A mim de completar as duas palestras, ligando uma a outra e entusiasmar todos pelos meus cantos de Amor com Patty, em portugues e em holandes, e A Disparada e Caminhando e cantando da minha maneira. Depois falou um o filho do João Alencar, o mais velho irmão do Tito. Ele resumiu a história do Brasil em poucos traços.
Em seguida houve o assinar dos livros um por um, o que levou a muitas conversas interessantes que me davam ideias sobre o que escrevi em cada livro adaptado a pessoa. Havia muita família do Tito e pessoas que tinham brincado com Tito ou com os irmãos e irmãs dele. Chegamos em casa às 22.30 horas. Dormimos muito bem na casa do Cláudionor com as janelas abertas e sob o vento forte do mar.

Sexta feira, 23 de outubro.
A despedida da família se aproxima. Nildes e Bianou, Neuda e Ildefonso irão para o interior. Daqui a pouco vem Ildefonso. Ele nos pagou para os livros que tinha vendido e dos que sobraram. Tomamos de volta 20 para a venda em Fortaleza, Natal, Campo Grande e Salvador. Os 24 livros de caminho a casa dele, demos para o Memorial do Tito no museu do Ceará, enfeitar melhor. Assim foram vendidos 150 livros de Morrer para Viver por meio da família Alencar. Um ótimo resultadof. Telefonei a Editora das Paulinas, para ouvir se querem distribuir o nosso livro. Não era possível.
O Gerard Frencken Veio para nos levar a casa dos padres do Sagrado Coração. A despedida foi alegre e grato. Antes de tudo do Ildefonso com muitas promessas de contato e quem sabe ainda uma vez voltar. No ano que vem, quando faz 60 anos que me dediquei aos direitos humanos talvez? Agradecemos a Claudionor e a Margarida, de nos albergar 5 dias e de ele me elogiou na noite do lançamento com o relance da minha vida ao seu dizer muito complicado pelas muitas atividades. Eles se dedicam a um movimento que se baseia na formação de uma corrente de energia, a estabelecer de no mundo inteiro, na mesma hora, pela meditação dos adeptos. Acho que eles não gostaram de não conseguir de nos convencer suficientemente da corrente. Tenho outros pontes de partida sobre o Cosmo, de que escrevi muito.
Mas, essencialmente estou na verdade agora mais ligado aos que sofrem no Brasil pela falta de tudo. É a nossa corrente de meditação diária para me ligar diretamente a Deus pedindo força de fazer o maior bem possível e de por em prática. Há porem muitos grupos que, baseando-se nas culturas aziáticas, hoje proponham um tal ideal de ligação das mentes, sem impor regras de um instituto com dogmas. Seja como for, cada um tem o direito de seguir o seu caminho. Somos todos diferentes. Um milagre.
O convento dos padres do Sagrado Coração com a paróquia N.S. de Fatima, está nos cafundais da cidade. Cercado por muros altos com atrás num quadrado enorme de prédios em 2 andares salas de aulas, dormitórios, sanitários e salas e refeitórios em estado miserável. Uma vez cheio de padres e irmãos holandeses. Agora reduzido a 2 padres, um irmão e o pessoal da limpeza e cozinha. A metade do colegião é alugado ao estado para uma escola. A outra metade está à venda, para levantar tudo numa forma mais simples, prático e agradável.
O que dá um sentimento de festa, é o jardim no quadro enorme do centro, bem cuidado cujas flores e verdes quase fazem desaparecer as paredes que clamam por um pouco de tinta. Fomos bem redebidos pelo padre Francisco, Antônio e o irmão Jacó. Por 4 dias, até o dia 27 de outubro, temos aqui a nossa casa. Depois de nos instalar veio nos buscar o padre Ermanno Allegri, diretor do “Adital”, a rede de comunicação de internet para América do sul, central, e para os países em que falam portugues e espanhol. Ele falhou na noite do lancamento pelo falecimento, um dia antes, de um amigo de 70 anos, atropelado na cidade, cujos funerais dentro 24 horas deviam ser feitos. Ele nos oferecer um almoço no ar livro debaixo de frondosas árvores exóticas. Comer tanto quanto quer por um só preço. Encher o prato pela escolha de dentro de umas 20 recipientes inoxidáveis.
Ele nos pediu de perguntar à Nildes e Lúcia de inscriver o diretor de Adital à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República para concorrer ao prémio Direitos Humanos, por pessoas físicas ou júridicas que desenvolveram na área dos Direitos Humanos. Vamos fazer na segunda feira. É só para brasileiros??
O dia foi concluido com um programa de 15 minutos na rede TV o Povo. Vieram buscar num carro de luxo com molas mais adaptadas ao buraqueiro das estradas. A minha cara foi pinselada para ser mais atrativa nas luzes durante a entrevista. Uma senhora muito nova de lado de mim estava num traje branco como pronto para entrar na cama para dormir. Depois de colocar o cabelo e o rosto dela em dia, entrou no guarda-roupa atrás da minha cadeira e voltou em 3 minutos como uma princesa num vestido azul com laços brancos. Ela era a dirigente das entrevistas.
Colocaram o nosso E meio para encomendar o livro. Contei como tantas vezes, a razão de escrever o livro. O trabalho idêntico de Tito e eu de salvar jovens na guerra e na ditadura. A necessidade de castigar os torturadores, ainda em liberdade. De os grandes nunca estearem presos. Os pequenos por coisa de nada. (Vou escrever sobre as regras desta atitude criminal). Terminei de cantar o Amor e contando que arranjamos muito dinheiro pela música religiosa e folclórica brasileira seguindo o princípio de Intercâmbio de Colaboração. Nada de desenvolvimento, pela qual estamos derrubando as matas maravilhosas da Amazônia, para colocar, em terra sem humus, gado para a exportação de carne. Acabando com os pulmões da terra.
Dentro em breve vai nos faltar o ar pelo calor imenso que se vai desenvolver. Nada de abrir a mão para receber esmola, a que milhões e milhões de brasileiros se acostumam em favor de votos de políticos miseráveis e podres. Milhões de crianças e jovens estendem a mão para receber algo, precisando e não. A caridade deve ser elevada à justiça, como foi feito na Holanda. O que as igrejas fizeram por idealismo ficou uma obrigação do estado. O mesmo carro de molas de elástica nos levou de volta ao subúrbio de Fortaleza aonde se encontra o convento. No escuro é perigoso andar por lá, disse o Jacó. Passamos a noite de mandar E meios, uma longa à familia e escrever a história do dia. Sempre coisas novas. Fomos dormir, cansados tambem pelo calor, mais longe do mar, às 22 horas.

Sábado, 24 de outubro.
À mesa com Francisco, Antônio e Jacó às 7.15 horas. Falamos do nosso trabalho pelo Brasil em Marcha. Ajuda aos cegos e aos leprosos pelos nossos voluntários e os meios mandados da Holanda comprados nas lojas especializados nestas matérias. O tempo está todos os dias o mesmo. Sempre bastante calor. Pat faz as contas e a administração. Pensamos de mandar parte do dinheiro recebido para os livros ao pe Isaias pagando a promessa de 6 meses 250 euro para a alimentação das 23 famílias, 92 pessoas, na escola estadual 30 anos abandonado, em salas de aula divididas em 4 quartos separados por plástico preto.
Segunda feira vamos falar com ARCA de isto realizar pela conta dele, pois nós não temos e não podemos abrir como estrangeiros não estabilizados no país. Mandaremos aos nossos benfeitores um E meio para dizer como usamos as suas dádivas. Fiz com a ajuda de Patty, uma lista completa das atividades e obrigações ainda a fazer. Como tambem uma lista de todos os números de telefones importantes de personas e grupos ligados a venda dos livros. Chegamos a conclusão que foram vendidos em redor de 320 livros. Ainda 100 livros devem ser pagos, logo que sabemos de como na conta de uma associação. E o que vamos fazer com as 580 livros que sobram? Antes de tudo trabalhar uma semana em Salvador junto com a CESE. Alem disto vamos usar uma porção pelos cursus de liderança. Uma centena? Uma parte quardar para o ano cultural de 2011 entre Holanda-Brasil?? Uma parte pode ficar na casa de Winnie. Ainda não sabemos como enviar os livros vendidos pela internet. Agora vamos tambem abrir um blogspot para isto feit pelo Jador, a que mandamos um E meio com algumas perguntas sobre o que melhor organizar e abrir para começar a usá-lo. Deve ter na página primeira o livro e trechos dela. Em outras páginas a possibilidade de info da Mëdia e de como adquirir e pagar o livro.
Ruim é que um bocado de livros tem falhas. Partes duplas, de cabeça para baixo, caters meio cm fora do conjunto e falta de bloquinos de páginas. De que maneira resolver este problema. Mandar de volta não tem sentido. Dinheiro de volta? Telefonamos ao Winnie, mas ele tem trabalho demais saindo sexta feira para a Africa. Ele achava bom que vendemos mais de 400 livros. Mandarei um E meio para ele dizer quantos livros pode mandar para Salvador etc. e agradeçê-lhes. E como tudo correu.
Almoçamos juntos. Os 2 padres e o coadjutor se ocuparam o resto do dia em preparar 54 crianças para a Primeira Comunhão, realizar reuniões, fazer um casamento e celebrar missas, o que amanhã será o mesmo. Só às 21 horas sentamo-nos no corredor para tomar uma bebida e falar sobre as atividades deles e de nós. Na escola do governo na parte alugado do colégio dos padres, havia aula. Provàvelmente para recuperar aulas perdidas pelas greves, em que o Brasil é campião. Patty fez fotos dos jardins em belíssimo estado como em Recife pelo padre Jan Meijners de Oldenzaal. No momento na Holanda por falta de saude. Ele volta terça feira a Recife, aonde a horta agora está cheio de cana de açucar. Aqui estão uns 12 quadrados, cercados de uma linha de tijolos cementados, vazios e indicam somente um passado glorioso em que forneciam uma montão de verduras e herbas às mesas de almoço e jantar. Num quadrado de um laginho com tartarugas e peixos está no meio, num pedestal alto a imagem de Nossa Senhora. No mesmo lugar havia outrora a capela dedicado a Santo Antônio, que foi tirada e substituida pela igreja moderna espaçosa atras da asa dos padres, de N.S. de Fátima. O corredor nu primeiro ander termina num quadrado grande, um balcão, não longe do altar em baixo e servia como capela dos padres para celebrar missa, mas mais para leituras e meditação. Com a porta aberta ouví hoje os cantos e o sermão das missas, escrevendo na na parte do corredor mais largo com mesas e cadeiras de repouso.Assim passou o dia em paz.
elefonamos com Geraldo Frencken. Ele nos vem buscar amanhã às 8.30 horas. O irmão Jacó aconselhou de esperar dentro do colégio e não na estrada. Fazia pouco tempo que tiraram de uma senhora estrangeira visitando com um grupo de estrangeiros o convento dos padres, a bolsa a força. O bairro piorou depois que o prefeito desfez um bairro em outro lugar e colocou o pessoal de lá para este bairro. Vamo-nos cuidar. As 22 para a cama.

Domingo, 25 de outubro
Não consegui, nem com a ajuda de um grande ventilator no teto e um menor perto da cama, dormir. Precisava de dormir debaixo de um lençol. É o máximo de coberto suportável em grande parte do Brasil. Levantei às 3.45 horas e estou agora escrevendo. Agora são cinco. O céu começa a mostrar o seu azul com umas poucas nuvens. Vamos continuar até o café às 7.15 horas. Geraldo Frencken e sua esposa Claudette, vieram nos buscar para participar de um encontro com o “Gruppo”, nome dado a umas 45 jovens e adultos, adeptos da linha de Dom Helder Câmara e Aloísio Lorscheider, o arcebispo de Fortaleza, recem falecido. Compuseram, ele ainda em vida, um livrinho com entrevistas, proibido de editar, mas com a quase obrigação de publicar, depois da morte dele. Tambem em Fortaleza rege, por um arcebispo com pouca visão sobre a realidade, a igreja com o espírito das “Igrejas pentecostais” O olhar para o céu com pouca atenção para as falhas da plólitica e esquecendo de pregar “o evangelho dos pobres”.
Fomos a um quadro com em redor das ruas um só prédio enorme com no meiol livre um jardim cheio de mato. Em redor salas e aulas, uma igreja com paredes de um metro de grossura, o que o interior mantinha fresquinho, mesmo com um sol para amargar. A igreja com 2 torres estava rodeada de andaimes para pintá-la. A construção do bloco enorme, com no meio nos jardins estava num pedestal a figura majestosa em cor de prata a imagem de São Vicente de Paulo, se devia aos padres Lazaristas holandeses, que no fim do século 19, negados de entrar no Ecuador, desembarcam em Fortaleza, Schone Burght. Quase todos morreram pele febre amarala. Mas outros vieram para completar a presença que durou até o ano em que a, mal chamada, “Revolução de 31 de março de 1964 dos Generais”, a ocuparam durante o Concílio da Igreja, que durou de 1962 até 1965. Parece pela adesão às ideias novas da igreja na Holanda. Desde então está na posse do Estado e da Prefeitura. Vieram 31 pessoas à reunião para tratar do assunto: Os bispos ainda tem no dia de hoje significado na sociedade na forma em que foram eleitos? Os jovens não estavam presentes. Era dia de exames para ver se arranjassem um posto como funcionário na cidade, qual escolha garantia um emprego permanente. Deram a mim a oportunidade de falar do livro. O resultado da minha palestra era tão forte, que brigaram para comprar um dos 7 livros, que levamos. Um com o texto de trás para a frente como nos escritos judaicos, que o único jovem adquiriu pela metade do preço.
Num debate vivo em que todos deram sua opinião chegaram a conclusão, que para de novo ter uma igreja voltada para o povo, a essência do Evangelho de Jesus, seria necessário como no começo da Igreja, a escolha dos bispos deveria ser pelo povo, dos religiosos, dos diáconos e dos sacerdotes. Desta maneira o Vaticano podia despachar um bocado de funcionários e reduzir a influência dos Núncios. Seria bom que o papa deixasse o Vaticano fazendo dela um museu e ia morar na Igreja de João de Laterano, como Dom Helder Câmara,muito amigo de Paulo VI, o tinha aconselhado ao Paulo VI.
Participei de todas as conversas com as seguintes observações: com as observações que Deus se fez verbo (agir e fazer), ao nascer e não palavra; que a palavra “eu sou a “verdade”, significava “echtheid” o que é “autênticidade”. Foi por isso que a Igreja se agarrou, para provar ser a única verdadeira, a ciência “abstrata” e se armou com “dogmas”, que não são mais aceitáveis para a juventude de hoje. Isto levou a presentar coisas abstratas, pregações com palavras bonitas mas longe da realidade a praticar. Os dogmas não se encaixam mais na vida. Só Deus é a verdade. A humanidade não pode mais que vislumbrar farapos dela. Disse que o papa acabou com a Igreja na Holanda impondo bispos em lugar de aceitar bispos apresentados pelos bispos para frente. Tudo cabia perfeitamente na proposta de o povo etc escolher os bispos. Deixamos ainda de lado o celibato e o sacerdócio só para os homems, que devemos a Moizes, fazendo de Deus um homem.
Das presentes, muito mais mulheres de homens, alguns eram irmãs. Entre elas se manifestaram como irmãs de Jesus Crucificado de Campinas, aonde aprendi os promeiros cantos modernos para a liturgia, que usei desde 1972 na Holanda com os corais. Uma negra bonita de Maranhão, irmã, me disse que tinha ouvido falar de mim muito positivamente em Porto Velho, aonde trabalhava. Cantamos juntos Preparo o seu coração, que Claudionor interrompeu no lançamento, malmente.
Chegamos ao meio dia em casa para o almoço. Os 2 padres com a ajuda do irmão lazarista estavam desde ontem ocupados em celebrar um bocado de missas o que continuava ainda de noite. Pela porta do balcão ao fim do corredor ouvi os cantos dos solistas com as respostas do povo e a voz forte do padre lazarista Antônio. O chefe da casa, Francisco celebrava, depois de dar aula, missas na sua paróquia e visitava famílias. A criada Fatima, aniversário dela hoje, 44, irmã de José Maria, 47 anos, me mostrou me no balcão um lugar para descançar um pouco, o que foi disturpado por uma festa de crianças com música electrónica e canto pele microfone, mas mesmo assim, funcionou.
Geraldo e Claudette vieram nos buscar para conhecer algo da cidade. Vimos a Casa de Cultura, de outro lado do complexo dos lazaristas da manhã, rodeado em baixo de oportunidades de passar espectáculos. Em baixo com não sei quantas dezenas de metros de pontes em vermelho, podíamos descer em muitos pontos para baixo aonde estavam montes de restaurantes em frente de uma linha de casas antigas nas mais belas cores claras. Cada casa diferente, cheia de gente, mais jovem e com uma enorme tela para ver o jogo Flamingo contra Botafogo. Há cinemas e tambem um lugar aonde qualquer um, pedindo licença da prefeitura, podia ler sua poesia ou cantar uma música própria num tabeleiro enorme de madeira ao ar livre. Uma obra arquitetônica de grande valor em que nos dias livres dezenas de milhares de pessoas se divertem.
Em seguida fomos a Ponte Inglesa. Uma construção 500 metros de mar a dentro para ancorar navios, quase em ruinas, já fazia tempo. Reconstruiram uma parte de 100 metros com uns bares em cima e uma torre no meio de todos os lados armados com farois, que não funcionavam. O espaço estava cheio de jovens com uma vontade loca de namorar. De tocar violão e de cantar. Lembrei-me dos meios passeios na rua principal da minha cidade, ida e voltar para procurar entre as meninas uma para levar a sua casa. A escuridão em direção dos restos mortais da ponte antiga, era sinistra. Mais ainda pelo fato que contaram que drogados desciam para baixo aonde continuavam tomar ou fumar nos restos do ponte até o fim se perdendo no mar e as vezes foram levados pelo mar. Sem uma luzinha acesa, se tornou um lugar perigoso.
Fomos logo para as feiras uns kilómetros mais adiante. Uma enormidade de baraquinhas, tiradas de noite, com artefactos de todo o gênero. E tambem roupas. De bousigangas mas em grande parte de obras de arte especiais e de grande artistas. Terminamos de comer uma pizza num dos centenas restaurantes que foram construidos desde que o governo do Brasil decidiu de transformar as milhares km de praia em pontos atrahentes de tourismo. Voltamos a casa às 22 horas e nos despedimos de Geraldo e Claudete, gente boa. Ela achava que a livraria da Universidade Federal seria um bom lugar para o nosso livro. Eles iriam falar com lldefonso e Lúcia.

Segunda feira, 26 de outubro.
Gastamos em vão 22 real para nos encontrar com os jovens do Escritório Tito de Alencar. Um feriado de quarta feira foi transferido para hoje segunda feira. Ninguem apareceu. As 10.30 horas veio nos buscar no Centro Legislativo, ainda em plena construção, Lúcia Alencar. Para nos dar uma ideia do seu trabalho ela levou nos a um shoppingcentro enorme. Ela dirige o Instituto, por ela ereto, frei Tito de Alencar para levantar o nivel cultural da juventude. Editam livros sobre a vida do Tito e de seus amigos. Como ela trabalha na preifeitura, acompanha os 86 delegados escolhidos pelo povo dos bairos da quarta cidade do Brasil para lhes ensinar como preparar projetos, a serem executados com o dinheiro que a prefeitura lhes concede. Ela vai ver como preparar para isto um curso de liderança. Por felididade telefonamos depois de ter comido por kilo, com Nildes, de volta do interior. Com 3 livros para por neles a minha assinatura. Demos um livro extra para ela em que a descrevi como aquele tudo em redor de Tito começou e agora terminou. Uma educadora tambem especial. Ela gostou muito.
Nos despedimos das duas e foram com Onno Raadsen ver o trabalho da ARCA num bairro recem formado com muitos perigos. A igreja tinha colocado duas igrejinhas para acalmar a região. Para chegar lá passávamos uma linha de ferro, pela qual andava com regularidade um trenzinho, bem colorido, de alguns km. para levar gente para a cidade. Fazia 10 anos que estava planejada pelo trajeto começar o metro acima da terra, que devia desaparecer debaixo no centro da cidade. Quem sabe estará pronto no 2014, pois Fortaleza tem para isto um belo estadão.
Em 2001 começaram num espaço vazio levantar um quadrado com o necessário para acolher crianças e jovens, cercado por um muro alto. Pelo perigo de furtos em cima com uma armação ponteacuda. No primeiro andar um escritório. Em baixo uma cozinha, refeitório, sanintário e um quadrado vazio com bancos em redor nas paredes de casa e muros para o ensino teórico de esporte e brincadeiras, regras de educação. Depois da qual iam ao campo livre para a parte prática. Ao chegar se aproximava um homem com os olhos cheios de cachaça, que com belas palavras, sem elevar a voz, fazia a súplica de uns cobres para mais um pouco de cachaça, de que lògicamente não falou. A riqueza de vocabulário dos tantos bébados e drogados é infinito de dar uma demonstração de extrema necessidade de auxílio financeiro.
Duas moças holandesas, da Frísia e de Utrecht, mais o chefe brasileiro, jovem de uns 25 anos, estavam falando às crianças de 6 para 12 anos. Tres vezes por semana elas e duas vezes para jovens de 12 para 16 anos recebem assim instruções teóricas e práticas que terminam em capacidade de atletismo, em que tanto Onno como Milza, estão formados. Professores de esporte. Dividiram as crianças em grupos. Os menores para as 2 moças. As outras para uns jovens, que já apreenderam lidar com a matéria. Assistimos fora em quanto o chefe, que já tinha passado na Holanda com o grupo TODOS, partner em Amsterdão, explicava os objetivos e como alcançá-los. Eles receberam “arcas”, pelo comportamento, amor ao próximo, dedicação de valor de dinheiro, com que podiam obter produtos da casa e pagar as instruções que recebiam.
Em seguida fomos ao escritório num bairro da cidade, aonde estava guardado todo o material de esporte deste grupo e um outro, em que jovens apreenderam de lidar com planchas de surfa. É o lugar de manter os fichários em dia, de adquirir de graça alimentos que sobraram na praça ou que são dados pelos programas do governo. Como tambem de adquirir do país e da Europa os meios de manter em vida a obra, coisa no momento muito difícil. Ajudamos de indicar algumas associações que podiam ajudar, como Brasil op weg de Utrecht. Oferecemos o curso de liderança para os seus jovens líderes já formados em parte, pela MMM e Vastenactie. Com Onno, que nos levou de volta a casa dos padres, fomos tomar uma cervejinha, o que o levou a contar algo de sua vida de idealismo. Ele tem a metade da minha idade e espera que leva a outra metade com o mesmo idealismo para servir comunidades de juventude em serem mais educados e de se tornaram bons esportistas. Na despedida disse que gostou de nos ter conhecido. Fomos dormir pela última vez no convento num grande quadrante histórico, como tantos outros no Brasil e na Europa sinais de um passado glorioso de muitas vocações religiosas a morrer.

Terça feira, 27 de outubro.
Patty tinha ontem a noite já tudo preparado pela partida. Numa mala tudo que por enquanto não precisávamos. Demos 3 vezes 5 reais pelas 3 princesas, duas irmãs, da cozinha. Um livro, com uma bela inscrição e assinatura, Morrer para Viver, dizendo que a nossa permanência era a continuação das muitas amizades tidas com os Sacerdotes do Sagrado Cöração na Holanda e no Brasil. Creio que pela primeira vez eles se abriram, pois o caso de ser um padre casado continua de pesar na alma deles. As muita histórias das proezas de minha vida na guerra, no Brasil e com a música brasileira, decongelaram os espíritos. O taxi chegou e nos levou em 45 minutos para o aeroporto atravessando um tráfego descomunal e de pirataria. De um caminhão no momento parado, vimos sair uma mão com um terçado que ameaçando dirigia em direção de um motorista de um combi pela suposta cortado de passo, que de sua parte, tirou de uma bagageira do lado direito do carra tirou uma arma idêntica com que quase tocou no outro. Graças a Deus o tráfego continuou e em direção oposta se afastaram um do outro. Que sinal de violência estúpida, falamos sobre isto com o taxista. Ele contou que um dia acalmou um fregues, que estava de caminho para matar alguem, se não pagasse uma dívida. Com pensamentos cristãos tive tanta influência no homem, que ele sentia vergonha e saiu chorando no carro. Preço de taxi R $ 35, 00, 15 euro. O taxi era um Fiat grande que andava tanto na gasolina, gas e cana de açucar. Tinha molas fantásticas para enfrentar a buraqueira da estrada.
Tivemos muitos problemas com a Gol, que não registrou o trecho Natal-Salvador razão de telefonar com Kees van der Avort, que tínhamos direito de mesmo mudar os vôos. Mas nada disto. Viajamos até Natal, aonde estava, com os nossos nomes Ben e Patty num lado do papel e no outro Bernardo e Patrícia o motorista, que nos levou a Campo Grande, 280 km e 3 horas e meio de viagem. Os últimos 50 km. dobrando para a esquerda, pedaços com buraqueiros. Chegamos às 16.30 horas. Jezualda chefe da Sertão Verde, mãe solteira, com 2 meninos, nos levou a um “bed and breakfast” simples mas muito bom da Madalena. Com belas salas de estar e de comer. E uma sala de dormir com airco, Jantamos na casa dela e usamos a internet escrevendo uma carta para GOL, que amanhã levarão para Natal. De noite falamos sobre a vida dela que grande parte era servir o povo pelo método de doente padre Pedro Neefs. Dormir as 10.
Quarta feira, 28 de outubro.
Levantei as 3 horas para escrever. Dormi de novo até 7.45h. Caramuru, o vicepresidente veio nos buscar na bed and breakfast de Madalena, uma casa em estilo antigo, adatada a esta função com no primeiro ander 5 quartinhos, 2 a esquerda, e 3 a direita, com um banheiro e douche em conjunto e um quarto no fim ao outro lado da casa com tudo, em que nós estamos com airco. Graças a Deus pois as noites são pelo calor muito quentes. No corredor móveis antigos de ótima qualidade com uma mesa enorme com 6 cadeiras e, mais para a janela, um balcão com um banco com 2 cadeiras, tudo grande para descansar com vista na rua e nas casas do outro lado. Dois amários exóticos de marrão bem escuro. Um aparelho com 2 torneirinhas para água fria e normal. Em escada abaixo na segunda parte da sala havia a mesa para o café, tão abundante que dispensava de comer ao meio-dia. Madame Helena queria saber tudo de nós e o que fazíamos. Quando estávamos a mesa, entrou um homem gordo de que ela contou de estar separado da mulher e que gostaria de ter para ela uma das casas no conjunto Centro Nossa Casa Ronaldo Valência, com agora 44 casas, mas faltam 46 para completar 100, que a nossa fundação ajudou de construir. Qual era a nossa influênncia nisto? Damos a entender que nada tivemos com isto. O homem tinha uma barriga de tambor. Pronto para participar de um conjunto musical.
Fomos falar como prefeito que chamam Bibi de Nenca, porque o pai dele morreu num acidente, quando tinha 3 anos e foi educado só pela mãe. Tambem estavam presentes a diretora do Centro, o presidente da Câmara Arnoldo Bezerra, gente da paróquia de Santana e do Núcleo Sertão Verde. Mais tarde entraram Zuleide e a irmã, que mora com ela. O prefeito nunca tinha tido algo com a política como tambem Caramuru. Estavam no primeiro ano dos quatro a ir. Nos apresentamos uns aos outros. Fiz uma bocado de brincadeiras para quebrar o galho e cantei. Houve muitas risadas. Falamos da cidade muito velha mais com pouco desenvolvimento. Toda coberta com altas e baixas com paralelepípidos e estradas, quase todas largas. Com a maior igreja do Rio Grande do Norte e num alto no fim da mesma rua um bela capela, de onde se via toda a região com aqui e acola lagoas em grande parte enchidas pela represa colocada no rio um pouco mais distante. Havia muitos pescadores, um pouco de criação de peixes, mas faltava de se aproveitar muito mais a água para a lavoura e para abrir hortas.
Seria interessante em vista de tudo que o padre Pedro Neefs em 30 anos organizou com o povo para melhorar a situação financeira, de interessar o príncipe Quilherme e a princesa Máxima, ele especialist em questões de água e ela em financiar projetos de apoiar a agricultura caseira. Falamos da importância de de dar cursos de todo o gênero por meio da entidade Sertão Verde, associação fundada sob a inspiração do padre Pedro Neefs para formar novos líderes mais interessados em prestar serviços do que procurar uma carreira. Sobre a política mais dirigida para aumentar a monocultura dos grandes. Da luta de Winnie, antes voluntário nosso, morando casado com uma brasileira em Vitória, contra a monocultura de eucalipto da Vera Cruz, fabricante de papel. Como ele conseguiu readquerir para os índios Tupinikins e Guarani de 18 000 ha de terra roubada pela firma. Estão precisando na cidade pessoas técnicas para dar uma ideia de como se aproveitar mais das terras e da água. Infelizmente a prefeitura não tem influência nas terras fora do município, que estão nas mãos do Estado Federal. Foi uma conversa boa de mais de uma hora, com a promessa, de volta na Holanda, de repensar sobre tudo de que falamos.
Almoçamos num lugar idílico quinze minutos fora da cidade com em redor um lago enorme com pescadores em canoas, e a esquerda uma serra enorme até 750 metros de altura, de pedra bruta em várias cores. Na baixadas lagoinhas com na terra irregular arbustros quase sem folhas, esperando as chuvas de janeiro em diante. Uma vista de pouca atração, que então se transforma numa fábula de flores maravilhosas, de cactos enormes
e de verde em todas as variedades. Comemos um peixe bom, antes de meio dia tirado do lago grande em frente.
Na tarde fomos ver uma experiência de horticultura ecológica. Muitos canteiros para herbas e verduras, com no meio uma linha de mamoeiros com frutas enormes. Dá trabalho e renda para 5 famílias. Estão faltando os aneis para criar miocas. Vamos ver quem na Holanda quer ajudar na compra disto.( conseguimos) Vimos em seguida uma iniciativa nova apoiada por uma dezena de ONG’s entre os quais europeias, de fazer líquidos de limpeza. Para a louça, o chão etc. O ideador morreu num acidente. O irmão está agora na posse de um belo prédiozinho com dentro todo o material de base para começar antes do fim do ano a fabricação. O material para isto está já comprado. O pai dele estava junto. Um homem ainda forte de 78 que adivinhou imediatamente a minha idade. Tiramos um retrato de todos abraçados juntos.
Caramuru o motor de muitos movimentos, nos levou em seguida para a Rádio aonde Patty e eu deram uma entrevista com a única senhora presente, que tambem deixou ouvir à cidade os números do CD com 31 cantos, feito pela Patty como presente aos que visitamos. A rádio só era para a cidade, mas bem atendida. Cantamos juntos o Amor, palavra tão pequena. Às 17 horas fomos dar uma palestra com música no salão num alto com em redor as 44 casas prontas. Ainda faltam 30, pelo qual nós demos ajuda pela festa de 35 anos da Brasil em Marcha, que será completada com R $ 8,500,00 para cada casa pelo Estado Federal antes do fim do ano, esperam. Não sabem se os 10 000 já chegaram, 26 000 reais. (Sabemos agora que era uma falha do banco) O salão tem no fundo uma coizinha com fogões, uma congeladora, que deveria ser melhor fechado, com uma televisão que poderia ter sido melhor, (notas fiscais?). E atrás, em todo o comprimento um telhado aberto. Faltava de organizar tudo melhor.Estavam à nossa espera todas as mulheres com muitos filhos morando nas casas já construidas no tempo de padre Pedro Neefs com nossa ajuda. Na cozinha estavam preparando pãozinhos com carne ensopado que seriam depois distribuidos com guaraná.
Falei sobre o sentir-se de mãe sem marido. Da luta que tiveram de se sustentar. Sem contatos românticos sobre o casamento ou de um jovem a encontrar. Cantei para as crianças. O amor de Deus Recebe as flores para todos para dar uma impressão do amor entre Patty e mim, o que resultou num bate-palmas sem fim. Ao fim as crianças nos rodeavam, que me pediram de eu adivinhar, como um Deus na Terra, a idade deles. Quase todos entre 6 e 8 anos. Quando eu o acertava, corriam a mãe para dizer que eu tinha dito que idade tinham, que consideravam um milagre. Um me chamou de papai Noel, pela minha barba, que cresceu muito. O encontro nos deu uma ideia geral de que como formar uma lista de perguntas a respeito de uma prestação de contas que faltou em parte. Terminamos a rodada em nos sentar em frente da casa de Caramuru na cidade, sob a luz da rua, com a mulher dele e as 3 filhas, de 12, 4 e 3, a sogra dele e um bocado de outras pessoas, que se juntaram para bater um papo conosco e pedindo mil coisas. A sogra saiu com uma amiga no moto, como se fosse 21 anos. Há mais destes meio de transporte na cidade do que carros. Já que o vice prefeito tinha o dia rodado conosco, parecia que as pessoas que queriam falar com ele por telefone e na prefeitura agora ainda queriam apresentar os seus pedidos e queixas. Sentaram-se e levantaram-se para falar com ele no meio da rua larga e desapare-ceram de novo sem se despedir.
Fomos em casa e dormimos um pouco, para em seguida com Zuleide e irmã fazer uma visita ao padre Tarcísio, que já esteve muitas vezes na Holanda. Como na casa de Geraldo van Geel em Bergen op Zoom perto da nossa cidade. A casa paroquial enorme foi construido com dinheiro da Holanda pelo padre Pedro. Havia uma escada subindo num circulo, pela qual ele se tinha levado para cima pela última vez em 2004, de volta da Holanda depois de uma operação na perna. Patty falou a ele sobre a biografia que ela sobre Piet Neefs estava fazendo e outra sobre a irmã Pacifique Degen de Araçuaí em Minas. O outro padre não estava presente. Tarcísio estava endireitando a casa, o que em 12 anos não foi feito. Ao despedir disse, que éramos benvindos na casa dele, quando os quartos em cima de novo estavam prontos. Nos despedimos e fomos dormir.

Quinta feira, 29 de outubro.
Levantei às 5.30 horas. Patty uma hora depois. Vamos terminar o último dia de visitas. Aa 8 horas vem nos buscar para ir a escola do Bom Jesus. Um assentamento antigo. Situado depois de uns km da estrada de asfalte até de, bem para dentro continuar no meio da caatinga. Por um caminho cheio de buracos, de inclinações, de pedras. Com o perigo de ficar preso ou de furar um pneu. De repente o panorama fica mais amena, devida, aqui e acolá, umas laoginhas, de que os camponeses tiram a água para praticar a agricultura. Umas 600 famílias no meio de sertão, com 6 meses seca e 6 meses chuva, formam uma associação, graças a padre Pedro que todos conhecem e amam. Ele é chamado o “Herói do Norte”.
A Associação Sertão Verde, belo nome neste meio 6 meses quase toda em desolação, começou de orientar as famílias dando no início a cada família 40 galinas caipiras que dão uma media de 30 ovos por dia. Introduziram ovelhas, de que morreram muitas Mas pela nova cria agora são de novo 28. Só para a carne. Não dão lã. Ha um bocado de cabras e bodes, mais resistentes que vacas neste meio de 6 meses secos. Eles se alimentam com os galhos dos arbustros e das plantas secas da caatinga. Fizemos uma reunião na frente do salão central, em que havia uma fotografia grande de pe Pedro Neefs, o construtor. Na parede de fora o seu nome, meio escondido debaixo do telhado em frente em que nos sentamos na sombra pretegindo-nos contra o sol vehemente, que já registrou cedo 34 graus.
Uma dúzia de mulheres e quatro homens estavam já presente para ouvir a nossa palestra sobre o trabalho e razão da nossa vinda. Cantamos Pat e eu juntos o canto Amor em portugues e em holandes. Mesmo duas vezes por pedido. As crianças, nos contaram, iam à escola na cidade, bem 10 km distante, depois que fechou a escola local. O vice prefeito Caramuru falou da importância do pr Piet para o trabalho aqui. Um homem elogiou pe Pedro de mil maneiras. Foi a ele que deviam tudo. Pat contou que depois de terminar de escrever a biografia de irmã Pacifique de Minas, desejava de escrever a biografia do padre Pedro. Que deviam tomar nota ou fazer entrevistas sobre vida dele e mandar num CD para ela. O homem contou que o pe Pedro lhes animava e estimulava de sempre lutar tambem quando pela seca a vida era muito dura. Camarumu disse que antigamente os jovens só sonhavam de ir a São Paulo, mas sabendo que muitos terminaram nas favelas, que hoje a tendência era de permanecer no semi-arido e de apreender de viver com ele e de se adaptar a ele.Voltamos a cidade para visitar uma escola primária em que tinham começado de aplicar em 2 classes um méthodo moderno de alfabetizar os meninos e as meninas, dividindo os alunos em grupos de 4 para para os instruir. Usando o método de Paulo Freire etc. Depois de pouco tempo perceberam que os alunos, que antigamente sairam da escola quase sem serem alfabetizados, agora a situação melhorou muito. No quadro negro mostraram-nos os resultados obtidos.
Depois de almoçar e de dormir um pouco, fomos fotografar e falar com algumas famílias do Centro Nossa Casa Ronaldo Valência. A casa recebeu o nome dele falecido num acidente. Fomos ver o que fizemos e iam fazer com os € 28 000,00 recebidos da Fundação Johannes de Margreet, o coral de Wognum e Het Grote Bos. Contaram que já uma vez foi roubado o TV e o rádio. Depois disto formaram no salão um um quarto grande a chave para guardam todas as coisas. No momento estava este quarto de noite alugado a uns operários do estado trabalhando para a eletrificação da região, o que desaconselhamos de continuar.
Fomos ver algumas casas. A promessa agora é que com os 10 000 de Grote Bos, vão construir 15 casas com a ajuda do Estado Federal, que, dá de ajuda para cada casa nossa 8 500 extra, o que é fantástico. As casas são bastante espaçosas. Patty tirou fotos das 44 casas prontas. As 4 de um benfeitor de Breda, eram bem menores, insuficientes para a vida familiar. Há terreno de sobra para as 100 casas planejadas. Estão numa ladeira íngreme com as ruas no meio já traçadas. Uma estrada central irão, dentro em breve calçar com paralelepípidos, até em baixo unindo-a, em baixo a uma rua travessa já coberta com este material. Todas as ruas da cidade, que se estende pelas colinas estào cobertas assim. As ruas são muito largas. Para dizer a verdade a cidade, em que há pouca violência, transpira a paz e o bem-estar, devida em grande parte ao padre Pedro Neefs, que nos 30 anos presente, formou 40 associações para melhorar a vida.
No escritório da Sertão Verde falamos das prestações de contas e dos planos para melhorar o bairro das futuramente 100 casas de mulheres com crianças. Há, graças a Deus agora já bastante famílias normalmente constituidas. A direção nos mostrou as faturas de tudo, que ainda não tinham mandado. Patty explicou o que deveriam fazer para o futuro para satisfazer os benfeitores com fotos claras e com uma lista de faturas para Wilde Ganzen. Que nós de nã ser feita bem a prestação de contas o levamos noa cabeça o que é muito ruím. Zuleide disse que com Conceiçeição daria conta. Nós lamentamos que a diretoria toda não estava presente, presidente, secretáia e principalmente a tesoreira. Que se o responsabilizar só de Zuleide da Sertão Verde não era o caminho. Responsável verdadeiro era a diretoria do Centro Ronaldo das mulheres. Devemos ver as coisas bem separadas.
Com a presença de Caramuru falamos sobre o compor um curso para aumentar a horticultura pago pela Holanda. Com tambem formar um projeto de algumas das mulheres, que desejam de usar um pedaço perto das 44 casas, para começar uma horta. Caramuro vai preparar o projetinho dos aneis para a criação de minjocas em Campo de Aviação. Terminamos a nossa presença de 2 dias na esperança de estreitar os laços e de continuar o trabalho de pe Pedro. Que eles iriam juntar material sobre a vida dele. Caramuru vai conosco amanhã para Natal. Se houver problemas com a passagem para Salvador, há um lugar de permanecer lá uma noite com amigos do pe Pedro.
Telefonamos com pe Pedro sobre tudo, de que ele gostou demais. Depois telefonamos com Nana em Salvador de nos buscar-os no areoporto e levar a Salvador. Da família Johannes Augel conseguimos de usar uma semana a sua casa deles em Salvador. Escrevi um E meio ao Winnie, que amanhã vai para Africa com um amigo negro dando informações sobre os perigos da unicultura. E sobre os planos a formar para o resto dos livros. Agradecemos mais uma vez de como ele nos acolheu e ajudou em tuto para a edição do livro. Que ia ler o projeto de MST, que ele mandou.
De noite falei para 60 jovens na momento ativo de tentar de adquirir um lugar na universidade. Uma parte deles, da cidade de Triunfo. Falei do frei Tito e da minha relação com ele. O trabalho dele e eu para a juventude e os abandonados. De iniciar as olimpíadas dos Esquecidos. De lutar de ser mais serviçais do que procurar uma carreira.
A Fátima enfermeira e administradora em hospitais, solteira, nos levou depois a um ponto alto da cidade, aonde o prefeito tinha feito uma praça na ladeira de uma coluna bem arejada, com um bar e lugar de recreio para crianças. Fomos dormir depois cedo, supercansados às 22 horas.

Sexta feira, 30 de outubro.
Dormimos bem. Levantei cedo para escrever. Às 7.30 horas café. Depois partida para Natal. O que durou, como todas as coisas no nordeste. Aqui se trabalha para viver. Enfim veio um pickup chevrolet com um outro motorista Alexandre, de que, Caramuru, o vice prefeito, que nos acom-panhou, disse que era 6 vezes casado e que tinha jeito de arranjar outras. Ele tem 3 filhos de 3 namoradas diferentes. Da minha parte tenho dito durante a viagem, que acreditava numa melhora dele. Que deveria se ligar mais a Deus e viver mais da cabeça do que do corpo e do corpúsculo com que se distinguia da mulher.Nos despedimos da Madalena, dona da bed and breakfast e todo o pessoal da Sertão Verde. Foram 2 dias cheio de informações úteis. De novas amizades e de muitas informações sobre a vida do pe Pedro. O carro não puxava bem. Andava no gas, que tem menos força. Podia tambem funcionar com gasolina e alcohol. No aeroporto estavam nos esperando Socorro e Angela, duas senhoras solteiras. A primeiro trabalha com o governo no campo da agricultura familiar. A outra se tornou uma grande pintora. Duas frutas do trabalho formativo e social do padre Pedro. Já que esperávamos problemas com a última passagem de Natal a Salvador, Caramuru tinha as chamadas no caso que tivéssemos de permanecer em Natal. Foi providêncial. Pela 4 vez falando do assunto, negaram de dar passagens.
Nem a interferência do chefe e do representante do KENAC, me parece, eram capaz de discernir o erro. Nos deixaram por conta. Caramuru ajudou muito mas nada conseguiu. Tínhamos de comprar uma nova passagem, que custou na GOL 1600 R para nós dois. Graças a Deus as TAM cobrou sòmente 600 R. Temos que ver isto mandando um E meio a Marius in Woerden. Mas o vôo no dia seguinte às 6 horas. Despedimo-nos depois de um almoço num restaurante tìpicamente nortista e comer por kg. Ficamos na casa da Socorro uma noite. Fomos passear num parque bonito com mais de 1100 árvores diferentes. Com muita diversão para o povo, a juventude e as crianças. Angela tinha optado por este lugar, pois se ia encontrar com um amigo dela, que no fim do passeio nos veio ao encontro. Bem vestido, cabelo branco. Um branco que nada tinha com a pobreza de sua nação, percebi pelas perguntas políticas que lhe fiz. Pensava negativamente da Lula, e da consequência desastrosa da bolsa de comida, que fazia dos nortistas vagabundos sem vontade de trabalhar. Seria bom que ele dependesse de uma bolsa de comida. Falei sobre a pobreza do Brasil e da necessidade de começar as Olimpíadas dos Esquecidos. Ele mostrou nenhum interesse.a. Estranhei que Ángela era amigo dele.
Socorro nos levou a sua casa, onde tinha no 2o andar um apartemento pequeno mas atraente. Com água bem fria, uma cerveja e um pouco de queijo enchemos a noite e gravamos coisas sobre Pe Pedro, de que ela era admiradora Trabalhou aos com ele. Dormir cedo e o dia seguinta às 5 horas para o aeroporto.Sabado, 31 outubro
Descemos às 7.15 h em Salvador. Nhana (Nanete), veterinária, estava a nossa espera e nos levou para a sua casa, aonde fomos instalado no quarto dela como 10 anos atrás. O marido, de que está muitos anos separados, morreu 2 anos atrás a cancer. Deixo boa herança aos filhos. Nana encheu o jardim de frente, entretanto, da clínica antiga com uma quadra nova com muitos quartos para antender melhor os clientes com aparelhos aprópriados e com uma venda de remédios e produtos de alimentação de animais caseiras. Tudo em branco, com azulejos de todo o tipo e de cores diferentes.
Instalados mandamos um longo E meio a Braziltours, com copia ao Kees, sobre a negação da GOL da última passagem do airpass. Um escândalo. Como tambem mandamos um para os amigos mais íntimos comunicando que só no dia 16 de novembro estaremos em casa. Foi um dia de repouso e falar com Diogo, o filho, e com Alene, a filha de Nanete. Diogo conseguiu pela esperteza dele nos ligar ao internete. Ele nos convidou de assistir amanhã a uma sessão de cha especial em que ia se enoivar com Taise. Bebendo partindo do Rei Salomon um conjunto de duas ervas que formavam um cha para conhecer o próprio interior. Uma moça bonita que vimos uns instantes. Agradecemos o convite, dizendo de preferir de beber o Deus puro sem intermediação de coisas da natureza para nos drogar.
Alene, a filha, formada em administração, decidiu, depois de ter tido bons empregos, de ficar sob as asas da mamãe, dedicando-se mais a saidas e festas, de desagrado da Nanete, que contou que era devida a educação errada que deu aos filhos. Outro filho, Daniel, vive com uma mulher com que se casou 8 anos com que viveu na casa de mamãe, mas faz pouco tempo mora agora em Conquista de Vitória na Bahia, lugar de onde vinha a familia da Nanete. Os pais delas, 90 ele e 87 ela, moram agora num apartamento. O terreno fora da cidade, num alto de que a gente tem vista sobre Salavador, dos pais da Natete, que uns anos atrás desejámos comprar para morar, se for possível, foi dividido entre os filhos. A metade foi invadido pelo MST com muitas famílias. Papai teve um infarto e tem pouca saude. Mamãe cuida dele com muita dificuldade.
Almoçamos enquanto Nhana tratou um cachorro grande de emergência, que vi na mesa, uns momentos antes quando visitei a nova clínica. A tarde foi para repousar. De noite fomos comer Japonês. Caro demais. Tomamos 2 pratos para 4 personas, Alene estava conosco.

Domingo, 1 de novembro (todos os Santos)
Faz 59 anos desembarquei no Rio. Dormir era um problema. Quente demais e um mundo de mosquitos não deixava a gente em paz. Dormi fora na rede bem embrulhado num lençol. Mesmo assim atacaram meu corpo para tirar a sua parte de sangue. À tarde fomos a praia com Nhana. Diogo foi à um casamento de amigos que se realizou num ambiente religioso baseado na fé do casamento das 2 herbas, simbolizando o masculino e o feminino. Diogo aproveitou do momento de se enoivar com amoça bonita que já tem um filho. Na tarde fomos a uma praia bem longe de onde Nhana nos mostrou como toda a praia de Lauro de Freitas estava numa enorme curva mais de 15 km. Voltamos um pouco atrás em direção da praia perto da casa dela. Em 2 fileiras e em cada vazio apto a colocar carros por 5 real, dezenas de milhares de carros estacionados. Com dificuldade encontramos um lugarzinho por 2 real. Mas para achar uma mesinha com parasol, custou muito. Os restaurantes mais do que cheios com gente de cor do sol. Em frente fileiras de mesas com parasol
is até quase na água do mar enchendo naquele momento.Conseguimos uma mesa aonde ficamos até o cair da tarde. Nahna, na verdade Nanete e o apelido Nana, recebeu mais a letra h porque 5 letras, tinham dito a ela, dava mais sorte. Para satisfazer este tipo de superstição os homens ja encontraram mil e uma coisa dando demonstração de superioridade. As criaturas humanas sempre estão abertos a estes fantasias para vencer especialmente o temor. Demais cansados deixamos ela de dar, depois de um mergulho no mar bastante impetuoso e cheio de ondas brancas encaracolando em linhas se dirigindo à praia, uma demonstração perfeita de yoga de toda a sorte do oriente. O corpo dela, com todas as partes se pos em todas as formas imagináveis. Em posições eretas, deitadas, na cabeça, sempre acompanhadas com movimentos extremamente flexíveis. Admirável. Depois bebemos uma cerveja e ela, contra a nossa vontade, encomendou um peixe assado de 40 cm de comprimento enfeitado com verduras, fatias de tomates e de limão. Seja feita. Não tínhamos ainda almoçado o que despertou nela de dizer que fizemos um almojantar.
A multidão inumerável se diluiu com a chegada do crepúsculo e o o mar retirou-se devagarinho das praias. Falamos muito sobre a vida da família de Nahna e os problemas de casa. Do amor dela para com uma senhora inglesa com que ela se comunica pelo internet com imágens visíveis. Ao voltar em casa estavam Diogo e Thaise ainda na festa esquicita di cha de duas herbas de um casamento de de seu noivado. Alene ia aparecer o dia seguinte. Ela passou a noite em Salvador com o seu namorado. Nós fomos ver as novas dependências da clínica veterinária, dividida em não sei quantos quartos de medidas diferentes para pesquisas com no fundo no ar livre a recepção de animais para tratar, e separadamente, de cuidar deles deixados pelos donos indo de férias por curto ou longo prazo. Ainda falta muito para terminar a construção. Nahna disse que sem a mãe não teria feita as mudanças e só com ela podia terminar. O mais importante era que Diogo e Alene iam cuidar de se mesmos. Já moravam em apartamentos, dados pela herança do pai, mas os venderam e voltaram a casa da mãe com todos as facilidades. Ela sem trabalhar para ele e ele agora com a promessa de ajudá-la financeiramente. Pela nova forma de comunidade tinha com Thaise deixado de usar maconha etc. Puxa que vida tremenda de uma mulher com todas as responsabilidades de casa e de trabalho. E com o ideal de fazer de tudo e de criar um ambiente bom para especialmente gatos e cachorros. Nós a admiramos. Acredito que somos para ela um alívio e um meio de consultar. O que fazer para o futuro? Dividir o terreno atrás da casa para que os 3 filhos possam construir um dia a própria casa e ganhar em fim a sua vida própria? Fomos à cama, eu à rede depois de 24 horas. O calor continuava. Graças a Deus dormimos melhor. Patty se enrolou no lençol para não dar oportunidade aos mosquitos a atingí-la com suas picadas.

Segunda feira, 2 de novembro.
Todos os defuntos. A casa parecia de se encontrar num mormaço. Levantei às 6 horas para escrever. Entrei de novo na rede até às oito. Patty tomou as rédeas no PC para diminuir o atraso da conta diária no weblog. Na casa nenhum barulho. E iríamos às 10 horas para a casa do Johannes e Moema no centro de Salvador. O que aconteceu, depois do café com todos, aos poucos acordados, às 14 horas. Em vão esperamos um telefonema dos Augels. Mas encontramos um E meio com mais informações suficientes de nos dirigir a casa deles com toda a malaria pesada. Ao menos 55 kg. Uma com todos os livros e presentes que nos deram. Não sei quantos deles deixamos nas mãos dos amigos visitados.
A Nahna é uma motorista de grande valor. Com maestreza nos dirigiu com velocidade acima da permetida pelo tràfego de pirataria em que não existe diferença entre esquerda e direita ao ultrapassar vehículos. Chegamos na Rua Princesa Isabel, 5 prédias a frente na esquerda depois do Hospital Portuguesa. O rapaz de quarda, não nos conhecia. Um telefonema para Dieter e Ediane no quinto andar nr 503, bastou. O portão abriu se para descer a ladeira até o elevador para subir ao oitavo andar do aranha-Céu Augel. Pela janela de 5 metros em frente vimos boa parte da cidade e atrás dela em círculo o mar. Num dos prédios a esquerda estava num shopping com letras grandes C & A. Estávamos em casa para ficar uma semana.
Recebíamos as chaves das mãos de Dieter, alemão e de sua esposa, que ainda estavam com sono da siesta. Levamos tudo para cima. Estava na hora de comer algo. Devíamos comprar alimentos pela semana. Saimos com Nahna. Ela queria ainda visitar a mãe na cidade. Saimos juntos. Precisamos comprar água potável, que não tinha em casa. A da torneira não servia.
Fomos a praia para comer algo. A praia em frente, com o mar crescendo, não era mais que uma tira de uns metros, atingível pelas escadas em alguns lugares feitas no muro que circundava tudo até uns 3 metros para baixo. Tanto nos cais,como na faixa estreita, estava cheia de corpos em pé, sentados em cadeirinhas fracos, deitadas na areia e em parte tomando banho no mar tumultuoso, todos bronzeados até quase pretos. Em toda parte plásticos vazios, garafas, latas de cerveja e de refrigerantes em cima ou pela metade debaixo da areia. Quanto a isso, apesar fazerem limpeza, fica o lixo, em toda a parte, mais em redor das cidades nas favelas se amontoando sem alguma ação de recolhê-lo.
Tapetes de todo o tipo de embalages e involucres, misturado com restos de comida e uma infinidade de qualidades de papel em pedaço ou em folhas, como jornais, se estendem por km sem e em movimento. Um mar de perigo para causar doenças com cachorros e gatos magros no meio a procura de comida. E de vez em quando um montão de lixo em que seres humanos procuram algo de comer ou coisas de um pouco de valor, como garafas, latas, papelão, etc etc deixadas pela negligência das outras criaturas possuidores de “outro papel” com números da quantidade de sua riqueza. Um mundo totalmente a recomeçar. De outra maneira do que pelo desejo do materialismo indomável com falta de educação e de valor espiritual. No meio de tudo isto o barulho de vozes sem fim mesmo suportável e de algum modo agradável. Mas de repente vem da trazeira de um carro aberto de um aparelho poderosíssimo de som escondido nele música brasileira atual tão estrondosa que abafa a vozaria da massa, quase toda negra, em redor. Fomos mais para frente. Eu me recordava dos encontros com grupos de negros na viagem, fazia pouco tempo. Com as consequências na alma da maléfica escravidão. Me sinto como branco, de cabelo e barba da mesma cor, uma ilha perdida no mar. Trepamos uma escada de pedra para cima, que conduzia à uma velha fortaleza. Diante da porta estava um grupo de jovens escuros, moços e moças, passando um saquinho de boca a boca para soprar. Tiramos de lá uma fotografia da cidade atrás de nós e descemos da escada, com a direita e a esquerda jovens de cor, que despertou em mim um sentimento de estar fora de lugar. Na esperança de eles dissessem algo de negativo, mas nem nos observaram. Gostaria de ter falado com eles sobre a luta em favor do negro. Mais adiante, saindo do carro de Nahna, descemos uma escada e encontramos na barrafunda 3 cadeirinhas de praia, de tamanho apenas suficiente parar o corpo de cima. Deixamo-nos cair nelas. A cabeça para trás em repouso e os pés estendidos em frente. Sentímo-nos instalados e ficamos sem movimento. O bar atrás de nós era de um homem com sua esposa e um filho. Dominavam com um número deste “sedes” um pedaço da praia muita estreita, agora com a maré cheia. Os preços das bebidas e comidas um pouco mais caros. Apenas deidatos nós tres em berços esplêndidos, começaram passar dezenas de comerciantes de todas as idades, algumas com carrinhos, difíceis de manobrar na areia, oferecer buzigangas, apetrechos, comidinhas, sorvetes, nozes em saguinhos, pentes, óculos, bebidas, carregando coisas penduradas nas costas, em frente no peito, agitando brinquedos e papeis para imprimir tatuagem temporária, pedaços de cana a espetinhos, mais vendedores de sigarros em pacotes ou um por um.
Nahna, que parou de fumar fazia 2 semanas, comprou um cigarro, que nem terminou de passar aos ares. Ela mandou de trazer uma cerveja que, dentro de um pequeno protetor, ficava fria por uns instantes. O calor não deixa mais tempo. Patty não tinha tempo de fotografar cada vendedor esquisito. Nahna, este vez, virava o corpo em todo sentido fazendo ginástica num pedaço de praia deixada um pouco livro ao lado de nós, antes de entrar no mar. Ninguem olhava para as suas capriolas muito artísticas, quase perfeitas. Com a cabeça p.ex. nos braços, sentado num pedaço de areia arranjada antes, até se formar um quadradinho egal, vira o corpo e pernas em todas as direções com toda a calma e duração constante.
Ficamos até quase se escurecer. Ela queria visitar a mãe e o pai, 90 anos, em estado mínimo de vida, de que ela com 83 anos cuidava. Bem no outro lado da cidade. Passamos o lago artificial maravilhoso, com as 8 estátuas enormes da crença africana, de deuses e deusas, que sobraram. pela inrterferência blanca da Umbanda, dos milhares de antepassados honrados. O pai dela era diretor de banco. Dez anos atrás ainda estava no pleno poder de suas faculdades. Eles tiveram 5 filhos, de que Nahna era a última e mais danada. Outra irmã deixou o marido por um holandes. Este ano voltou de Apeldoorn, ouvimos dela depois, pois o novo marido, achava depois de 5 anos que era melhor de ela ficar no Brasil, o que ela fez. Era a minha cidade natal. Chegamos.
A casa, toda branca, era bonita. Com um andar debaixo e outro em cima do chão. Em baixo ficavam os casados, até que encontrassem um sítio próprio. Tambem Nahna e o Hélio viveram la bastante anos, sem que quisessem filhos. Mas nasceram, quase no mesmo dia do mes tres filhos, Daniel, Alene e Diogo.
A mãe nos recebeu com alegria. Ela tinha um rosto branco como a da minha mãe, italiana-suiça. A Nahna tem a pele muito escura do sol. O pai, com a cabeça pendurada para a direito e a boca meio aberta, os olhos arregalados sem expressão, estava numa cadeira de rodas diante da televisão. Não sei se ele entendia que se passava. Com pernas e braços tão finos, que parecia um milagre de ele ainda estar em vida. Ao nos apresentar como Ben e Patty, de 10 anos atrás, pela esposa Naná, os seus olhos se moviam quase nada. Falar não podia mais. Ele precisava ser alimentado e não tem mais saidas normais.
Falamos do passado belíssimo do casal mais de 60 anos juntos. Admiramos a dedicação dela todos os dias com pouca ajuda. Católicos praticantes ela não gostou dos desvios dos filhos, mas tinha compreensão e compaixão. Ela olha frágil, mas ainda é forte. Toda a pele claríssima como as antepassadas espanhois. Ela fazia questão de oferecer um jantar. Era bem feita. Saimos agradecendo com a promessa de rezar para ambos. Fomos a um supermercado com o nomen Bom Preço, uns anos atrás na posse de Albert Heijn holandes. De um tamanho a nos desconhecido, - graças a Deus -, incrível. Gastamos R $ 102,00 que corresponde a em redor € 42,00. Num pais em que muita coisa custa a metade, fora de aparelhos eletrônicos e carros, caro, para um povo cujo salário mínimo é R $ 438,00 , isto é € 150,00 mais ou menos.
Na Holanda 6 vezes mais. Muitos nem ganham isto. Nahna foi conosco para deixar tudo em casa e partiu depois para Lauro de Freitas. Com a vontade de ainda conosco passar uns dias numa ilha na Bahia de Todos os Santos. Com tambem a sua irmã de volta da Holanda. Disse a ela que no caso só iremos com ela. Precisamos de repouso. Patty colocou toda a casa em ordem para a nossa presença. Como ela é organizada. Eu dormi no banco com atrás, bem em baixo a cidade com prédios altos e mais adiante o mar em repouso. Às 24 horas fomos dormir.

Terça feira, 3 de novembro
Levantei às 6 horas para escrever. Pat deitou-se muito mais tarde e teve um sono formidável. Johannes nos telefonou. Eles estão em Heidelberg com o filho. Ele perguntou como passávamos. Hoje à noite nos chama de novo. Dieter e Eliane nos convidaram de tomar amanhã às 8 horas o café com eles. Fomos à CESE. Não estava presente Mariângela e o resto estava até a noite envolvido num evenemento. Dê o número de nosso telefone 71 3237 5497.. Monique Laroche, canadense da MMM, na ilha Itaperica, na Bahia de Todos os Santos em frente ( Alleheiligen in Holandes, dia em que em 1950 desembarquei no Rio), telefonou. Ela vem almoçar conosco quinta feira. Patty vaitrabalhar ao weblog. Faço uma lista de todos os números de telefone para antes de partir tomar contato com eles para ver como está com o pagamento dos livros ainda a receber e vender. Disse numa segunda visita a CESE, ninguem par nós presente, que amanhã estaríamos lá às 10 horas. Li o livro da irmã Zoé de Teófilo Otoni sobre o roteiro da Casa das Meninas. Um caminho terrível e especial de como tirar as jovens prostitutas das mãos das madames. Li que a luta dela com Graciela, Uruguaiana já começou em São Paulo, onde ela era membro de um instituto leigo em 1979. A sussessão de violências, maltratos pelos homens brutos, que as moças, às vezes de 12 anos de idade, tinham que suportar tirava da mente que Deus é um Pai macho. Mais uma mãe que as quer libertar de tanta malvadeza e brutalidade. Tantas mortes, mutilações e abusos, levaram-as a uma descrença absoluta. Com a imagem de Sexta Feira Santa, a crucifixão de Jezus conseguiram de as, aos poucos, afastar da vida obscena e colocá-las na linha de uma mãe carinhosa. De fazer delas mulheres com sentimentos de dignidade e com a capacidade de apreender ler, escrever e uma profissão. De dar a uma delas um lugar em casa que teve um filho, nasceu a casa para o acolhimento de crianças de mulheres da vida. O resultado já descrevi quanto passamos por lá. Mais de 100 crianças acolhidas.
Da MPA li um livrinho sobre a agricultura e a cultura dos camponeses e um outro sobre a Fomenta Florestal. No primeiro descreve a malvadeza da monocultura, que como efeito tem a dependência dos pequenos agricultores absoluta dos multinacionais e dos bancos. E então o desaparecimento da cultura familiar e o amor da mutirão, baseada em dividir juntos e a diversidade de alimentos sem adubos e inseticidas colocados na mesa diária. A fomenta florestal foi uma invenção de ARA CRUZ, o norueguês que devasta a terra para plantar eucalipto. Porque o proibiam de ocupar mais terra plana, fora das montanhas, já cheios, fomentava aos pequenos agricultores pagar uma ninharia para plantar, em lugar de hortaliças e frutas, eucalipto, com tantas exigências de produção, que só restava de vender os sítios ao multinacional estrangeiro e ir morar nas favelas das cidades de São Paulo e de Rio de Janeiro. Aumentando assim a voracidade de ter árvores para encher as bocas devorazes das máquinas de fazer papel de luxo para o mundo inteiro. Fomos dormir às 24 horas.

Quarta feira, 4 de novembro.
O dia nasce como ontem, cheio de sol. Aparecem pequenas nuvens. Está pronto a lista com perguntas de fazer à CESE. Comprimos a promessa. Tomar café no 503 com os nossos vizinhos amigos, do lado esquerdo do nosso arranha-céu, com uma visão idêntica sobre a Bahia de Todos os Santos, que a nossa. Dieter e Eliane nos receberam festivos. Com na janela enorme a mesa pequena demais cheia de pratinhos e pão alem de num canto ainda uma pedra colorida em branco com linhas de cores de uns 4 kg. Nas paredes quadros pequenos de todo o gênero, e nos armários pedrinhas bonitas achadas nos passeios de anos em terras de paises do mundo pelas quais eles passaram. Um bom bocado dos quadros, quase da mesma forma, pequenas e algumas maiores na sala de dormir, dão uma a expressão do mal que sofria Eliane, como a mãe. Uma doênça de cabeça que acompanhava a família, cujo nome não me lembro mas que traz transtorno e chaos na mente. Cabeças de rostos escondidos ou torcidos, ou simplesmente o conteudo da cabeça em partes estranhas em cores leves como um símbolo dos problemas, que ela sentia. Ela procurava atrás do cabelo pintado num castanho-vermelho, esconder o rosto intufado pelo pretnison, que, ela dizia deixou de tomar e trocou por meios alternativos de combate ao mal. Provávelmente ela foi atingido pelo mesmo mal da mãe, em consequência de ter tido ela anos em casa, uma pessoa difícel de manejar.
Eliane era uma artista que tanto com quadros como com trabalho de argila, percorreu o mundo fazendo exposições. Numa viagem a Dortmund, na Alemanha, encontrou Dieter, um hippy dos anos 60, que, ao seu contar, vivia nos costumes do seu tempo com ideias de revolução. O cabelo, cinzento, pendurava como uma cortina flutuante diante do seu rosto. Ele era louco de pedras em que procurava um elo espécial para descobrir nelas mais o segredo da origem da terra. Eis os amigos de Johannes, alemão e Moema, brasileira Augel. Um casal um pouco idêntico. Depois de mostrar os troféus de ambos em todos os quartos disponíveis, nos convidaram a mesinha em frente da janela.
Dieter tirou a pedra, que me lembrou da pedra bruta, que tirei do chão, em frente da Brasilhoeve em Nijmegen. Tinha chamado o vizinho forte para colocá-la atrás no meu carro, um peso de ao menos 70 kg Ele a deixou escapar. Levantei só a pedra para cima para depor no carro e senti uma dor na virilha esquerda e imaginava do ouvir um estalinho. Descobri depois na virilha uma tumefação, de que depois fui operado de uma hérnia. O vizinho nunca o soube.
A dómestica deles, naturalmente negra, escondida na cozinha, Eliane disse de vergonha, apareceu com o resto da comida de lambear. Lá se vai o meu desejo de emagerecer um pouco. Cuscus com biogarde, frutas, macaxeira e folhinhas de tapioca. Belisquei de tudo um pouco. Patty gostou demais de ambos e da mesa, cheia de surpresas. Achava a casa acolhedora e o casal especial, depois que ela viu tudo mencionado e ouviu os pareceres sobre a vida dos dois, agora 20 anos casados. Ela é 17 anos mais nova que Dieter. Ele tem na Alemanha um filho célebre na música Rock. Ela uma filha, que muito ama. Desde ontem eles tem em casa, junto com uma gata siamesa, um cachorro buldog de 3 meses, ganho de uma loteria pela filha. Eles moram 6 meses no Brasil e 6 meses em Dortmund num apartemento. Ela estudou como Patty naturopatia
Nos despedimos depois de quase 2 horas, para comprir a nossa obrigação de ir à CESE. Com o convite de voltar para almoçar na sexta feira. Sábado eles irão a chapada diamantina, na esperança de ela oncontrar uma melhora na sua doença pelo clima suave da planície saudável. Ouvimos que Johannes e Moema já voltaram de Heidelberg, aonde mora o filho, e estavam de novo em Dortmund. Como a gente pode fazer em tão pouco tempo, novos amigos. Com um pensar político e social como o nosso.
Apesar da pressão de 5 telefonemas, para a Mariângela, não foi possível. Ela saiu quase voando da Meeting de dirigentes de todo o Brasil de ações sociais sem licença, para se desculpar. Prometeu de nos atender às duas horas. Uma boa oportunidade de ir á procura do mar, que, pensava Patty, mais adiante devia estar perto. Subimos mais um pouco pela mesma rua que com uma enorme curva continuava para a esquerda para baixo com a direita o Bahia de Todos os Santos, com as suas ilhas maiores e menores. Queríamos descer a praia, bem no fundo por uma escarpa com uma parte uma escada, mas pelo resto uma rua, coberta de cemento armado com nervuras para não deslizar, tão forte era o declive. Um rapaz nos disse que em baixo só havia rochas sem saida para frente.
No mar estavam em linha de desavio em nossa direção 12 barquinhas, que viemos a saber, eram de pescadores pescando. Atrás deles, no cume de uma colina estava, bem mais para frente, uma igreja branca com duas torres. Uma boa meta para o nosso passeio. Descemos a estrada, com muito tráfego, mais para baixo.
A esquerda de nós, numa abertura entre arranha-céus de todas as medidas e cores, apareceu para o alto uma ladeira com um gramado perfeito verdinho, entre arvores maiestosas e mangueiras enormes. Dois homens estavam, um pouco mais adiante, 4 metros de altura da rua, tirando galhos das arvores que penduravam sobre o passeio ao lado da estrada. O sol ardente já tinha tido seu efeito na nossa roupa, ensopada de suor. A nossa direita se estendeu um muro branco alto, com no meio um portão. Paramos pelas grades. Um pouco para frente estavam 2 homens, para revezar o trabalho ao outro lado de tirar galhos Eles nos explicaram que era um cemitério inglês. Um guarda nos convidou de entrar, mas faltou a nossa pouca vontade.
Perguntei aos dois homens, muito gentis, pensando que no cemitério estavam sepultados soldados caidos na guerra, de que guerra era? 40-45? Contra Argentina pelas ilhas? Não! diziam. O cemitério era muito antigo. Era de ingleses que, fazia muito tempo, dominavam o comércio no Brasil, e se envergonhavam de serem sepultados no meio dos brasileiros, nos seus olhos, nada mais que escravos. “E quem mora lá em cima na casa enorem atrás da subida ladeada de grama?” informei-me. “Lá está um mansão enorme, em que mora o Ingles que tem de guardar o cemitério!” responderam. Ficamos estupefatos e andamos adiante até uma praça de que sairam várias ruas em direção do centro da cidade, com ao Pelarinho, a parte histórica sempre cheio de touristas.
Subimos a colina em direção da igreja, que tínhamos visto. Em frente uma larga escadaria. A minha camisa estava para retorcer. Na igreja estava bem fresco. Ela era de 1771. Não muito grande, mas bonita. Com muitos quadros e imagens. Rezamos e descansamos. Para depois entrar pela porta lateral a direita, num quadro de caipim pequeno com em redor arbustros e gaiolas cheios de marmotas em todas as cores e em outras piriquitos e outros passarinhos pequenos. Voltamos pela igreja para ver o outro lado com vista no mar. Da porta de entrada saiu uma senhora com uma bolsa plástica cheia de pãozinhos recebidos de graça. Esta mão aberta de dar esmola aos pobres é um costume que se encontra em todo o Brasil. Feito pelos políticos para ganhar votos. Agora melhorado pela Lula, o atual presidente do PT, Partido dos Trabalhadores, dando com certas exigências, de por exemplo estudar, uma bolsa de comida a milhões para aliviar a fome, mas que apesar das boas intenções e obrigações, inclui o perigo de levar à preguiça de trabalhar. Ainda falta muito de lutar neste país mais pelos Direitos Humanos, do que agir pela caridade. Entramos de lado e atrás da igreka numa praça bonit circumdada com um muro baixo branquinho no fundo e a esquerda um salão de frente totalmente aberta, em que estavam 2 senhoras de camisa branca e nela com letras grandes a palavra “Voluntária”. Rondamos a praça e chegamos ao ver o mar, com a direita de novo os 12 pescadores em linha. Num rochedo mais um pescador. Em frente a ilha Itaparica.
Voltamos às 2 voluntárias, porque tínhamos visto um monte de bolsas cheias de pãozinhos num ângulo e no outro umas 5 mulheres batendo papo já na posse de uma tal bolsa e perguntamos informações sobre a igreja e tudo. Nas mãos tinham cadernos com os nomes de 250 pessoas vivendo na rua, que obtiveram o direito, depois de muita indagação, de receber na 3a e 6a feira uma bolsa de pãozinhos. A igreja era dirigida pelo pe Irala, já de idade, jezuita que agora estava em outra parte da cidade sem obrigações, que ao meu ver, era o mesmo de que cantei com a licença dele seus cantos na Holanda. Falamos das nossas obras em prol dos necessitados, especialmente dos Sem Terra e das mulheres sem maridos. Passo um jovem, que elas saudavam. Era era o novo vigário da igreja. Nos despedimos, deixando o nosso E meio para elas compraram o nosso livro, de que tínhamos falado. Descemos de novo.
Quase na praça descobrimos um cabelereiro. Aproveitei de ele abaixar com destreza a barba, bastante crescida em 2 meses e de calor. E de aprimorar a minha fisionomia depois de diminuir a minha barba com número quarto milimetrando o meu cabelo o que custou em conjunto 20 real, bem barato, 8 euro.Mais adiante na esquina a direita havia uma loja com 6 vitrinas, cheias de coisas de barro, de metal, de pano. Imagens em todos os tamanhos, jarros, bilhas, e buzigangas. Tambem bordados, panos bem feitos e toalhas em todas as medidas. Ficamos enamorados por uma busta de uma negra bem enfeitada, para presentear a Els e Martien, que estão cuidando de noso cachorro Pasco e de 3 presépios pequenas para a a irmã Rosa en as nossas noras Ellen e Thecla. Mas decidimos de ir antes a feira, sempre mais barata.
Continuamos mais um pedaço, quem sabe porque, e vimos em frente a fortificação a que tínhamos com Nahna, subida a escada com um mundo de gente e barulho em redor. Agora mais calmo. Nas praias, com o maré em marcha ré, bem arrumados e com muito espaço para todos estavam os parasois e debaixo deles os banhistas. Fomos adiante. Olhar as lojas a esquerda e parecia que estava sonhando. Visava, vindo em nosso direção Agnes Vercauteren de Curitiba. Inacreditável. Ela tambem ficou espantada e passou ràpidamente a estrada para nos abraçar. Ela estava indo para a ilha São Paulo na bahia de Salvador para assistir a um casamento de uma menina, que era filha adotiva de uma família belga, muito amiga. Fomos tomar juntos uma pequena refeição em frente de um bar, muito bom nos custou 30 real com bebidas.
Ela ia de catamarão para a ilha. Domingo vinha para ficar um dia conosco. Fomos à casa para dormir e às 14 horas de novo à CESE. Tanto Mariângela como Ana Carolina da WG estavam presentes. Combinamos que terça feira próxima íamos fazer um filme sobre o meu trabalho de 2 horas. Que iam falar com a diretoria de abrir uma conta em que os meus compradores do livro pudessem depositar os pagamentos, que serão invertidos num projeto do MST ou de MPA etc. Parecia de não ser um problema. O dinheiro recebido da Holanda vai servir de pagar as despesas do livro. Vamos pedir a Kees, de ele despachar os livros com 10% para ele. Temos de falar sobre a despesa de porte para cada livro ou de enviar mais livros de uma só vez. Dentro da CESE estavam em reunião pessoas de todo o Brasil e de todos os movimentos, que a CESE apoia financeiramente.
Carlos veio pagar 3 livros. Devolveu 5, que não vendeu. Ele nos convidou de ir com ele às 18 horas à uma comemoração de Carlos Mariguela, no dia 4 de novembro de 1969 assassinado pelo Fleury, o que fizemos. No espaço no meio da biblioteca, estava artisticamente pendurado uma vela branca enorme debaixo da qual se juntaram umas 250 pessoas. Recebemos uma mesinha em que colocamos os nossos livros recebidos de volta. Vendemos depois de duas conversas 2 livros. Venderam 80 livros sobre Mariguela.
Seguiram 7 discursos, pelo ministro do interior de Brasília, do Governador de Baia, do escritor de mais um livro sobre Marighela e de mais umas 4 pessoas da alta política local. Todos elogiando de sua maneira o revolucionário do tempo da ditatura, que já muito antes, desde 1937, sofreu torturas e prisões. Ele era baiano e considerado no seu tempo o mais ilustre político. Escutei com atenção. Mas em tudo faltava o espírito de luta que caraterizava o Carlos, que, se estivesse tido presente, teria acrescentado de abrir uma campanha para acabar finalmente com a pobreza ainda reinante. Chegamos em casa às 9.30 horas, em que me deitei na esperança de ainda acordar, o que não aconteceu. Dormi até a manhã.

Quinta feira, 5 de novembro.
Ergo levantei-me às 5 horas para escrever. Ãs 10.30 horas fomos fazer compras no Bom Preço, bastante em cont. Adeline foi conosco para mostrar o caminho mais curto. Custo R$ 82,00. Para fazer o almoço e ter comida até segunda feira ao menos com Agnes. Devo dizer que em consideração com os salários pagos, são os preços caros demais para os pobres. E até mais caro do que na Holanda. A Monique la Roche, Canadense da MMM estava nos esperando. Até 14 horas ela contou tudo da luta dela para as mulheres da zona, tomando um pouco de cerveja. Ela tinha chegado ao Brasil como freira com 3 outras canadenses, em 1971 e voltou doente para Canadá. Em 1979 voltou de novo, como leiga no Brasil e foi trabalhar num hospital em Salvador, como dietista. Em 1980 conheceu Graciela e Zoé de Teófilo Otoni em Minas. Desde então se dedicou à luta de libertação das prostitutas. Ela transferiu se para São Paulo e trabalhava nas favelas. Um monte de amigos nossos tambem ela conhecia. Atualmente o movimento tem mais de 66 comunidades no Brasil, que lutam pela libertação das prostitutas e exigem do governo de fazer da prostituição uma coisa legal. Sob o nome PMM e não MMM, o nome de uma entidade holandesa, que apoia o movimento delas, faz tempo, Mensen Met een Missie.
Ela estava presente no sétimo dia da morte de Zoé em Teófilo Otoni. Vai agora para São Paulo para uma reunião. Volta e vai mais uma vez para lá pelas eleições do grupo. Em março vai para Canada. A revista que ajudamos a editar Libertação da Mulher, parou de comparecer. Elas trabalham agora mais com um boletim e com um website no internet. Comemos bem o que Patty preparou. Ela comprou meu livro. Às 4 horas voltou a casa. Uma senhora de valor de já 80 anos.
Nahna telefonou sobre o fim da semana. Disse a ela que estamos ocupados até quarta feira. Ela já estava dois dias doente e nem tinha entrado na clínica. Hoje ia à praia. Ela se sentia melhor. De repente Patty ouve um barulho de água no banheiro da empregada. A água entrou e esquichava para baixo em abundância. Subi mais um andar e fui reclamar com a senhora que morava acima de nós. A empregada estava varrende a água do balcão pelo tubo de descarga do mesmo banheiro dela com tanta força que o cano bem grosso da descarga geral, não suportou a quantidade de água que ela comprimia pelo buraco. Ela disse que não dependia dela. Mas a verdade era que o tubinho cedeu pela força de varrer. O cano soltou. Chamamos o administrador, que queria dar a culpa a Johannes O conserto seria no dia seguinte. Disse-lhe que ia telefonar para Alemanha.
Ao mesmo tempo um rapaz veio deixar uma garrafa de água de 20 litros. Mas era de outra firma. Tinha de passar água no recipiente da outra firma com um pequeno funil. Era um negro super amável. Demos alem dos 5 real um pouco mais pelo trabalho. Tentei uma vez colocar um garrafão grande assim em cima da peça em que cabia, mas alem de perder na virada muito água não consegui isto. Faltou a habilidade. Ele o fazia com uma virada rápida. Beleza.
Passamos a noite Patty escrevendo e eu lendo o livro das entrevisas que o Grupo de Gerald Frencken fez com card. Lorscheider, 22 anos arcebispo de Fortaleza, antes do falecimento. O sucessor dele proibiu a edição. Pouco depois faleceu. E então obrigou de editá-lo. Que igreja cambaleante e incerta. À 10 h fomos dormir.

Sexta feira, 6 novembro.
Patty vai para frente com o weblog dela. Comecei a ler a entrevista com Car. Aloísio Lorscheider, que me vai servir muito para o filme de terça feira com a CESE e para escrever um artigo para Adital. Almojantamos com Dieter e Adeline, que convidou tambem a filha Sara com o amigo Bernardo, jornalista e poeta. Completou a visita a presença do cachorrinho Dow Jones, o buldog Frances e um gato Angora. Ouvimos bastante sobre a vida de Dieter e Ediane que moram 6 meses aqui e 6 meses na Alemanha. Ele participou como hippy de um bocado de lutas. Viajou pela Grécia depois da ditatura e tem em casa 16 000 livros, especialmente com questões filosóficas. Leu tudo sobre Nietze, que morreu, na Itália, 10 anos sob o cuidado pela mãe e de uma irmã, apos de ficar louco e andar nua pelas ruas da cidade.
Falamos do meu livro e da vida no Brasil que não merecia elogios. Havia muito a fazer de iniciar uma nova era. Com líderes formados em serviço do povo. Com a base comunidades de base para transformar o país de tanta miséria. Um escândalo.
Na mesa era tudo vegetariano bem preparado. Com seitan, amendoim, arroz e beringela (aubergine). O vinho era chileno. À mesa perguntei Bernardo o que eu pensava como católico sobre a doutrina de evolução de Theillard de Jardin. Disse que estava de acordo com ele. Nada se perde. Tudo renasce de novo de maneiras sem fim. O inteletual nosso tem a capacidade de escrever história e de explicar tudo, que merece uma processão contínua. Que como ele dizia o homem está somente no começo de seu desenvolvimento. Que a minha visão era cosmológica. Um universo com muitas constelações e em cada uma a possibilidade de se formar um planeta terra, com criaturas refletivas diferentes. Falamos tambem da música de Geraldo Vandré, de que cantei a Disparada, que merecia aplauso. Infelizmente não funcionava o internet. Bernardo e Clara sairam. Ediane (rainha da caça) disse que Clara nunca na vida comeu carne. Ela agora tambem não. Dieter peca alguma vez. Fomos às 16 horas para o nosso recinto acolhedor para dormir e escrever a noite inteira. Deus é bom demais. Anotei muito sobre a minha vida e a situação no Brasil. Em blocos o que será essencial para tornar o filme um “bestseller” de despertar nova energia. De começar a pensar de um Brasil em 2016 um exemplo de trazer os pobres para dentro da felicidades de festas. Fiz uma poësia que traduzi para o portugues que esclarece este pensamento. Dormi 2 horas e acordei no banco. Patty ainda estava escrevendo seu weblog, última página de Campo Grande. Tentei em vão de telefonar com Kees. Fomos para frente até duas horas da madrugada.

Sábado, 7 de novembro.
O dia começa para mim às 5.30 horas. Veja a cidade em frente do oitavo andar e o céu levemente nublado. Abri as janelas e o vento do mar pode livremente pervadir os nossso quartos abertos. Vamos inscrever a poësia em duas línguas. Escrevi um artigo para Adital sobre a comemoração da morte de Carlos Marighela, no dia 4 de novembro de 1969, em que usaram 2 padres Dominicanos para o enganar. Falamos com Kees van der Avort, que se responsabiliza de despachar os livros num cartão e com selos. De cada livro recebe 10% o que é Real 4, mais as despesas do envio. Esperamos que a CESE vai abrir uma conta para nós. Por fim conseguimos ter contato com Johannes e Moema. Segunda feira irão tomar contato com os franciscanos aqui, para ver se eles possam trocar os meus reais por euros. Perguntamos a Agnes, que vem amanhã se tinha consigo uma ligação para internet, o que era. Então podemos amanhã colocar tudo em dia com ela.
Fizemos um passeio, à praia, que seguimos um bom pedaço. Muita gente. Quase se pode falar de levas e levas de pessoas. Mas depois de 4.45 horas começam todos a se encaminhar para casa. A maioria de ônibus. Um rapaz procurou contato dizendo goedendag em holandes e geht es gut em alemão. Me virei e disse: Sou brasileiro. Voltamos pelo labirinto de ruelas até enchergar o nosso prédio em semi-círculo. Mas sempre colinas para cima. As nossas t-schirts estavam ensopadas. De cima olhamos para o mar já sem o sol. O céu está nublado e cinzento. Comemos alguma fruta. São 18 horas. Como todos os dias estamos na casa de Johannes e Moema. Trabalhei até 20 horas e dormi no banco para completar a obra na cama até 6 horas. Patty está completo o weblog e se deitou nos braços de Orpheus às 1 hora. Graças a Deus descrevi quase toda a história de Brasil em Marcha no PC para o filme da CESE. Amanhã o resto.
Contemplei na mente toda aquele mar de gente quase toda marrão e negra e notei nas pessoas em meu redor iam mais em direção da procriação do que a da beleza de espírito. O último porem sim presente no espírito pentecostal, que vi num programa de TV e numas igrejas, católicas e protestantes. Mas infelizmente levando a cara mais para o céu e desconhecer assim a miséria humana em redor.

Domingo, 8 de novembro.
(Um mes antes da ordenação de padre em 1960 e separação de Vera em 1987 no dia 8 de decembro. Ela era lesbiene. Separamos pela igreja e pelo civil.) O tempo estava bom como sempre. São 6 horas. Para frente com a preparação do filme. Comprar víveres no Bom Preço para a vinda de Agnes Vercauteren às 15 horas. Ela disse que a ilha em que estava era um paraíso. Pat vai se levantar cedo. Mais um dia colossal da bondade de Deus. Fizemos depois das compras um passeio até C & A, um shoppingcentrum enorme, com um quadrado de restaurantes e bares para beber comer,cheio de gente. Procuramos um lugar mais tranquilo para tomar um café e saimos para não mais sentir o erro da abundância, maior do que na Holanda. Colocamos comida aos pés de um casal jovem negro dormindo na rua debaixo de uma árvore o que causou bastante tristeza na mente de Patty, um dinheirinho. Chegando em casa telefonou Agnes, que estava já num taxi em direção da Rua Princesa Isabel. Passamos o resto do dia com ela falando das experiências de vida e dos planos para o futuro. Sobre a festa de casamento na Ilha São Paulo. De manhã houve uma corrida pela rua atrás com bastante barulho electrónico para avisar os pedestres e os carros. Na tarde houve um show com 7 aviãos muito rápidos escrevendo no céu em curvas coros em todas as formas. Jantamos algo frances com peixe e batatas frias. Foi um dia excelente. Dormir as 23 horas.

Segunda feira, 9 de novembro.
Levantar às 6 horas. Às 7 café com Agnes e Patty. Para o Bradesco Banco para trocar reais por euros com Agnes, que precisava disto. Para nós um alívio após semanas de andar com o dinheiro no bolso da venda dos livros. Tambem os que estão devendo por livros podem colocar a dívida na conta da Agnes. Mandamos um E meio à irmã Tarcila das paulinas, que apreciou o livro para a juventude. Na esperança que ela compraria os 500 exemplares em Vitória que sobraram por 25 reais cada. Vamos rezar de receber uma resposta positiva. Kees van de Avort está disposto de despachar os livros vendidos, logo que a CESE abrir para nós uma conta. O passeio que fizemos juntos atravessando uma pequena parte de Salvador, nos fez bem. Voltamos e falamos até 11.45 horas com Agnes, hora de ela partir para o campo de aviação. Levamo-la até a parada do ônibus que vai a Lauro Freitas na praia. Lá se foi. Uma visita milagrosa que nos livrou de muito pesadelo. Fomos gozar do primeiro dia de férias seguindo kilométros de praia até dobrar na direção da nossa casa. Sem camisa para pegar ao menos um pouco de sol pela primeira vez. Patty ficou bastante morena. Para mim vai custar. Ninguem neste mundo preto e marrão escuro olha para mim, o branco velho barbado. Para Patty os homens com ar de achá-la uma bonitona. Pat continuou com a reportagem do weblog. Fui repassar tudo da viagem e cheguei a conclusão de que falei mais de 50 vezes com grupos e mais de 50 vezes com famílias ou amigos entre si. Pat acha bom que logo chegando na Holanda devemos falar com a MMM e Vastenactie e quem sabe Wilde Ganzen, sobre a Ação das Crianças. Cremos que morar no Brasil, vendendo nossa casa, não é possível. Fora disto temos razões demais de ficar na Holanda; editar os livros, o nosso cachorro, a presença junto a família já idosa. Mas vamos lançar a campanha das Olimpíadas dos Esquecidos e estreitar os laços com o internetsite formada pelo T de A. Passamos a noite escrevendo e de nos preparar para amanhã, a gravação de um filme sobre Brasil em Marcha.

Terça feira, 10 de novembro. Vamos ver como vai se passar este dia. Preparar o filme no PC. Pat está em dia com o weblog. Temos de ter resposta das paulinas. Disto depende muito para nós. Temos que avisar todos que ainda tem livros a pagar de que maneira iriam pagar. Cuidar dos 12 livros vendidos a enviar. Mandar um E meio a todos com que tivemos contato para nos despedir e de levá-los a enviar projetos do Curso de Liderança. De levar adiante o Campanha das Olimpíadas dos Esquecidos. Tenho que enviar o artigo sobre Carlos Marighella à Adital e escrever um outro sobre minha relação com frei Tito. Acabou o bujão de gás. Encomendar. Telefonar 3487 2886. São 6.30 horas. Celular 8742 8064. O rapaz veio e o café pronto. As paulinas não tem verba para comprar o livro. Rezar a frei Tito de nos ajudar vender, disse irmã Tarcilio. Faço agora. Com certeza vai ter solução. Mári telefonou, que hoje não da para gravar o filme. Não estou gostando, pois um dia de férias embora. Enchemos o dia com outras coisas. Escrevemos um bocado de E meios para dizer aos tem livros que o pagamento deve ser assim e assado. Escreví artigos para o Adital sobre a comemoração de Carlos Marighela na biblioteca. Patty corrija. Modifiquei uma porção de coisas. Li o livro sobre 35 anos do Movimento de Brasil em Marcha. Gostei bastante. Vou dizer ao Beer e Arnoud. Listas de assuntos para o filmo pronto com os assuntos mais importantes sobre o nosso trabalho na Holanda e a crítica ao Brasil. Nahna telefonou que talvez não pode nos buscar domingo para levar ao campo. A filha vai a Flórida no dia 25 de novembro. Ela está triste e vai domingo provavelmente ao filho Daniel em Vitoria da Boa Conquista. A amiga dela na Inglaterra gostaria de morar no Brasil. O que precisava para conseguir licença. Muito dinheiro ou ser enviada por uma entidade. Ou cada 6 meses sair uns dias do país. Seria bom falar com o consul. Telefonei com Eddy para falar com Leny na Holambra sobre os livros de como pagar. Ela estava cantando no ensaio de coral. Pat está constipado com pouca vontade de falar. O dia passa sem graça. Amanhã melhor. A comida foi boa. Temos ainda suficiente de chegar até o fim da semana. Estamos ambos desejando de ir a casa. Falamos bastante sobre morar no Brasil, mas vai ser difícil. Vender a casa não convem. O dia passou sem graça. Não saimos de casa hoje.

Quarta feira, 11 de novembro. O dia começou bem. O sol como sempre desde o abrir do dia às 5 horas. No sul às 6 horas. Tudo pronto para despachar no internet que não temos. Telefonei para CESE. Mári estará só no escritório às 9.30 horas. Falei brabo. Disse que se ela não respondeu em 15 minutos desistíamos da gravação. Rendeu. Às 13.40 horas vem nos buscar. Pedi da administração de usar um momento o internet para tirar umas cópias às 11 horas. Mári e Anna nos levaram ao centro belíssimo da cidade onde havia num prédio bonito e muito antigo para gravar. Durou 2 horas. Apresentei o trabalho de Brasil em Marcha e falei das falhas e das coisas positivas no Brasil. Com a capacidade de levantar a camada pobre da sociedade antes de 2016, ano das Olimpíadas (dos Esquecidos???). Mostramos antes o powerpoint que deixamos com elas. Amanhã vamos pedir a diretora Eliana Rolenberg licença de abrir uma conta. Pedir a Kees de despachar 12 livros. A Gilsa de mandar-lhe 20 livros. Podemos gozar ainda uns dias da cidade, que é uma fábula e de muita história. Chegamos à casa às 17 horas. Jantamos com pão e queijo. Dormimos ambos um bom tempo. É 23 horas. O dia foi ótimo.

Quinta feira, 12 de novembro. Um dia de sol como todos os dias. Ainda a resolver telefonar com Leny sobre o pagamento dos livros e falar com Eliana para abrir uma conta na CESE. Contato com Kees. Mandar a ele a lista dos 12 que querem comprar um livro. A Gilsa dizer de mandar uma caixa de 20 livros a Kees. Número de conta dele na Holanda. Amanhã às 15 h contrato fazer na CESE com Lia. Fomos para a Praça da Sé e percorremos muitas ruas pitorescas, cheias de gente branca não sei de onde, mas tambem da Itália. Descemos os 30 metros pelo elevador, a cidade baixa com o porto. Em frente dele um salão enorme cheio de baraquinhas de material para vender aos touristas. Com no meio um corredor largo até o restaurante em frente em toda a largura com visão no porto. Vimos antes tudo a venda sem comprar algo, atrapalhados pelos vendedores que convidavam a gente exageradamente, mais ou menos cortês a ver sua mercadoria. Dava vontade de fugir. Chegamos no fim de hal enorme que terminava num quadro de 20 por 10 metros com muitas cadeiras e mesinhas de um restaurante com a direita um grupo que estava executando capoeira com muita agilidade. Entraram pares de velhos italianos, na idade avançada saindo de alguns ônibus, com mais ou menos dificuldade, e se espalhavam pelo salão. Andando firmes ou instáveis pelos corredores muito estreitos das baraquinhas de material de arte e busigangas de pouco valor, que me fez a mente a pergunta: de que maneira vai ser vendido tudo isto? Hé-hé, finalmente um momento de repouso, chegando no restaurante, mas já apareceram vendedores com coisas que nas vendas custavam 1 real e agora foram apresentados por 5 e por fim por 3 real. Por fim deixou um feixo de fitas com jaculatórias na mesa, com a observação: Depois. Circulava pelo hal do restaurante, de vez em quando olhando para nós dizendo com um nuque de cabeça, depois, depois. Em fim, percebendo que não íamos comprar nada, o tirou o feixo com um ar de desprezo e continuou da mesma maneira a obrigar outros de comprar com 5 vezes o valor verdadeiro. Comprehendi que desta maneira milhares de pessoas em todo o canto de Brasil e mais nos lugares de tourismo, tem de ver como arranjar os meios para se sustentar-se dia a dia. Na Praça belíssima do Pelourinho estavam mulheres baianas graciosamente vestidas em roupas tradicionais, de muita pompa e de bustos enormes, se oferecendo de com elas, pago,não sei quanto, tira uma foto. A mesma coisa se faz em Volendam. Uma pessoa da comitiva da capoeira, que intinterruptamente continuavam com suas cabriolas, veio nos pedir uma contribuição num prato com um bilhete de 10 real ostensivamente no meio, como para indicar: Isto já deu alguem ou por menos não o fazemos! – com um ar: Não pode deixar de dar algo, mas nem estávamos sentados ainda. Disse: Depois!! Bebendo algo, fomos ao porto, cheio de barcos de pesca, em frente e a esquerda. Num quadrado especial cercado havia um mundo de jates de recreio. Pat tirou muitas fotos da cidade alta e baixo com no fundo a quantidade de ilhas grandes e pequenos da Bahia de todos os Santos. Voltamos ao hal não sabendo o que comprar para um grupo de amigos. Compramos 8 paninhos com a inscrição: lembranças de Salvador e 2 camisas para Angela e Patty. De novo por 5 cent com o elevador para cima. Cada vez 25 pessoas em 4 elevadores, dos quais no momento só 2 funcinavam. Fomos a Praça da Piedade e bebemos uma cerveja para em seguida ir na busca atrás do centro a o lago com as 8 divindade da cultura negra. Rua ingreme subindo e descendo. Andamos muitos kms. e chegamos ao ponto final do lago marvilhoso com aos 2 lados uma pista dupla. Na metade do lago veio ao nosso encontro uma mulher vestida numa saia colorida até os sapatos, muito bebada. Ela gritava: “Cuidado! Não passe pelos trabalhadores da prefeitura. Eles são perigosos. Estavam trabalhando uma porcão de gente.Demos uma voltinha, mas não havia perigo. Passava continuamente gente correndo ou de passo mais lento Rodam de manhã e à tarde o lago. Finalmento, cansados chegamos às imagens de 7 metros de alturas e mais adiante o fim do lago com um restaurante aonde nós dois almoçamos uma vez. Sentamos para ver em frente boa parte do lago estreito mas comprido, com a direita de nós um palanque de madeira, em cima da qual se podia com meios simples pescar, mais por brincadeira e só com um passe que era fornecido na parte terrestre do restaurante construido em cima. Tomamos uma caipirinha e e algo simples para comer. Chegamos em casa no escurecer para passar quase a noite escrevendo.

Sexta feira, 13 de novembro. Hoje fomos, finalmente um dia para praia. Era 7.15 horas. Para não chegar em casa branco como éramos na saida. Andamos a pé um bom pedaço andando na Praia da Barra, numa das pontas da cidade. Para depois nos deitar nas nossas toalhas de banho, um pouco pequenas. Não aceitamos as 2 cadeirinhas que nos ofereceram por 2 real, para depois sermos servidos de bebida ou comida pelo, neste caso Celso, o que estava escrito na parede de uns metros de altura, acima da qual se encontrava a rua com muito movimento de carro em duas direções. Perto da escada de que tínhamos descido, estava escrito abreviado PPUB, Partido para Utopia Brasileira. Pub podia significar lugar para beber, mas cremos que o letreiro era uma expressão sínica. Graças a Deus, o sol era fraca. Pensei que podia ficar uma hora deitado nas costas e uma hora na barriga, com um mergulho na água bastante salgado e limpo, sem problema de me queimar, pois o sol estava muito fraco. Patty mergulhou duas vezes e tambem se estendia na toalha como eu. Às 10 horas fomos embora e entramos pelo shopping Center da Barra. Um prédio com 6 anderes, dos quas a primeira para comer de 40 maneiras e 2 andares acima com uma enorme quantidade de lojas, a maior parte de vestiário. O hal no centro todo enfeitado para Natal com um enorme arvore de 10 metros de altura de Natal, ornamentada de enfeites de todas as formas e cores. Num banquinho papai Noel, falanda com as crianças. Fazia pouco tempo vi na cidade não sei quantos negros, mais homens magros para fazer dor, deitados em cima de pedaços de papelão. Com num embrulho os poucos apetrechos sem valor. Tomamos um café sem pensar que levei pouco dinheiro. Deu certinha de pagar. Subimos para encontrar uma imagem para Els e Martin, que cuidavam de Pasco, nosso cachorro. Nos passou, com seu motorista em frente dele, o consul holandes, que tinha comprado no dia 2 de setembro o nosso primeiro livro. Eu vi algo conhecido no tamanho e cor dele. Ele nos reconheceu. Falei dos nossos 2 meses e tanto. Ele sobre um filme feito sobre ele que passou num programa da VPRO e disse que ia com um antropólogo morar um mes no meio dos índios no Acre. Ele queria gravar a música deles e para descobrir como eles praticavam a agricultura. Falei sobre o que sabia daquela região e do amigo sábio Casimiro Beksta, que durante 60 anos escreveu sobre os Tucanos sem reconhecimento dos padres salesianos de que ele era membro. O consul queria ir lá para falar com ele. O encontro resultou num convite de almoçar com ele amanhã. Escrevemos o endereço dele num pedaço de papel que pedimos numa loja, em que vimos tambem uma boa imagem de um negro, mas muito caro. Fomos para casa para preparar pela última vez o nosso almoço com betaraba e peixe. Às 15 horas fomos falar com a CESE sobre abrir uma conta para a venda do nosso livro. Depois de duas horas de conversa sem resultado porque elas não podem como associação vender livros e precisamos de uma “nota fiscal”. Que coisa? E agora o que fazer com a venda? Estávamos num quarto com Lia, e tivemos visita de Máriangela e Ana, que depois desapareceram, sem se despedir. De repente senti febre e percebi que estava todo vermelho. O sol me queimou e como! Saí logo do quarto para sentir o calor de fora. Melhorou um pouco, mas chegando em casa piorou. Patty me esfregou com calêndula, o que atenuava a dor. Graças a Deus, depois de 3 banhos, consegui dormir e acordei um pouco melhor.

Sábado, 14 de novembro. Ir a Praça da Piedade que querem vender o nosso livro. Depois almoçar com o consul. O resto no documento de Patty em holandes.

Partimos no dia 15 de novembro à Frankfurt. E de lá para Holanda.